Hoje, no
Angelus na Praça de S. Pedro, o Papa Francisco exortou os cristãos a imitarem
os gestos de amor e de misericórdia dos santos.
O
Santo Padre afirmou que neste dia sentimos particularmente viva a realidade
da comunhão dos santos e recordou a leitura do Livro do Apocalipse, da liturgia
do dia, que nos chama a atenção para “uma característica essencial dos santos: "são pessoas que pertencem totalmente a Deus. Representa-os como uma multidão imensa
de ‘eleitos’ vestidos de branco e assinalados com o selo de Deus”
O
Papa perguntou mesmo aos fiéis presentes na praça se sabiam o que significa ter
o selo de Deus!? E também se estão conscientes de que no Batismo receberam esse
selo do Pai Celeste tornando-se seus filhos?! Os santos são assim – disse o
Santo Padre – aqueles que “conservaram intacto o selo de Deus”.
Entretanto,
existe uma segunda característica dos Santos que é aquela de serem exemplos a
imitar – declarou o Papa Francisco – não só aqueles que foram canonizados mas
também aqueles que vivem ao nosso lado. Se calhar até conhecemos algum, pode
ser o nosso vizinho do lado, ou até tivemos algum santo na família – disse o
Santo Padre que exortou os cristãos a imitarem os santos nos seus gestos de
amor e de misericórdia:
“
Imitar os seus gestos de amor e de misericórdia é um pouco como perpetuar a sua
presença neste mundo. Efetivamente, aqueles gestos evangélicos são os únicos
que resistem à destruição da morte: um ato de ternura, uma ajuda generosa, um
tempo passado a escutar, uma visita, uma boa palavra, um sorriso… Aos nossos
olhos estes gestos podem parecer insignificantes, mas aos olhos de Deus são
eternos, porque o amor e a compaixão são mais fortes do que a morte.”