domingo, 25 de dezembro de 2016

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O NATAL 2016

Neste domingo, 25, Natal do Senhor, o Papa Francisco dirigiu-se ao Balcão Central da Basílica para a tradicional benção “Urbi et Orbi”. Na mensagem de Natal que antecedeu a benção, o Santo Padre pede paz na Síria, na República Centro-Africana, na Terra Santa, além de recordar problemáticas como o tráfico de seres humanos e as calamidades naturais.
O Papa recorda que a verdadeira paz não é um equilíbrio entre coisas contrárias, mas um compromisso de todos os dias, que se leva adiante a partir do dom de Deus. Dirige, então, o pensamento, para as indefesas vítimas da violência em conflitos.
“Vendo o Menino no presépio, Menino de Paz, pensemos nas crianças que são as vítimas mais frágeis das guerras, mas pensemos também nos idosos, nas mulheres maltradas, nos doentes. As guerras dilaceram e ferem tantas vidas, muitas dilacerou, nos últimos tempos, o conflito da Síria, fomentando ódio e vingança. Continuemos a rezar a Deus para que Ele poupe novos sofrimentos ao amado povo sírio e as partes em conflito ponham fim a toda violência”.
O Santo Padre destaca também a força da oração e expressa sua felicidade em saber que membros de outras confissões religiosas partilham esta oração pela paz na Síra. “Nunca percamos a coragem da oração”, disse.
A República Centro-Africana também está no coração do Papa, que lembra que esta é uma região tantas vezes esquecida pelos homens, mas nunca esquecida por Deus. Ainda com relação à África, o Papa reza pelo Sudão do Sul e pela Nigéria, dilacerada por contínuos ataques que não poupam inocentes e indefesos.
Quanto ao Oriente Médio, o Papa pede a conversão do coração dos violentos e um final feliz para as negociações de paz entre israelitas e palestinianos. Pede também a cura das chagas do Iraque, que sofre frequentemente por atentados.
Francisco reza, então, pelos que são perseguidos por causa de sua fé em Cristo e pelos refugiados, para que encontrem acolhimento e ajuda. Recorda, nesse ponto, as tragédias que aconteceram esse ano em Lampedusa, ilha italiana, fazendo um apelo para que elas não mais se repitam. Quanto às calamidades naturais, o Papa lembra o povo filipino, atingido brutalmente por um tufão neste segundo semestre do ano.
“Neste mundo, nesta humanidade, hoje nasceu o Salvador, que é o Cristo Senhor. Detenhamo-nos diante do Menino de Belém, deixemos que o nosso coração se comova, não tenhamos medo disso, precisamos que o nosso coração se comova. (…) Deixemo-lo abrasar-se pela ternura de Deus, precisamos de suas carícias. As carícias de Deus não nos ferem, mas nos dão paz e força, precisamos de suas carícias”.
Após a mensagem, Francisco concedeu a todos a benção Urbi et Orbi. O Santo Padre encerrou desejando a todos os seus votos de um Feliz Natal.

domingo, 18 de dezembro de 2016

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO IV DOMINGO DO ADVENTO (ANO A)


Mt 1, 18-24 Domingo, 18 de dezembro, IV e último Domingo do Advento. Dirigindo-se aos milhares de fiéis presentes em São Pedro o Papa Francisco falou da proximidade de Deus à humanidade, tema que caracteriza este domingo, no qual o Evangelho nos apresenta Maria e José, duas pessoas que, mais do que ninguém, estiveram envolvidas neste mistério de amor.
A profecia que diz: "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho" – prosseguiu o Santo Padre – realiza-se em Maria, que concebeu Jesus em virtude do Espírito Santo, sem a intervenção de José. O Filho de Deus "vem" ao seu seio para se tornar homem e ela o acolhe. Assim, disse ainda o Papa, de uma forma única, Deus aproximou-se do ser humano, tomando a carne de uma mulher. Mas Também de nós, de uma maneira diferente, Deus se aproxima com a sua graça para entrar na nossa vida e oferecer-nos como dom o seu Filho. E nós, o que fazemos, o acolhemos ou o rejeitamos? - perguntou Francisco:
“Como Maria, oferecendo-se livremente ao Senhor da história, permitiu-lhe mudar o destino da humanidade, assim também nós, acolhendo Jesus e procurando segui-lo todos os dias, podemos cooperar com o seu plano de salvação para nós próprios e para o mundo. Maria apresenta-se-nos, portanto, como modelo que devemos olhar e apoio com o qual contar na nossa busca de Deus e no nosso empenho para construir a civilização do amor”.
Em seguida o Papa falou de S. José. Por si só, disse, José não pode dar-se explicação sobre o evento que via acontecer sob os seus olhos, mas precisamente naquele momento de dúvida, Deus se aproxima dele e ele é iluminado sobre a natureza daquela maternidade. Assim, ele confia totalmente em Deus e não repudia sua noiva, mas leva-a consigo. Ao acolher Maria, José acolhe conscientemente e com amor Aquele que nela foi concebido por obra admirável de Deus, e deste modo José, homem humilde e justo, ensina-nos a confiar sempre em Deus, a deixar-nos guiar por Ele com obediência voluntária. E o Papa acrescentou:
“Estas duas figuras, Maria e José, as primeiras que acolheram Jesus por meio da fé, introduzem-nos no mistério do Natal. Maria nos ajuda a colocar-nos em atitude de disponibilidade para acolher o Filho de Deus na nossa vida concreta, na nossa carne. José nos incentiva a buscar sempre a vontade de Deus e a segui-la com confiança total”.
E recordando uma vez mais a profecia de Isaías “A virgem conceberá e dará à luz um filho, que será chamado Emanuel, que significa Deus-connosco", o Papa auspicou que este anúncio de esperança, que se realiza no Natal, leve à sua realização a expectativa de Deus também em cada um de nós, em toda a Igreja, e em tantos pequenos que o mundo despreza, mas que Deus ama.

sábado, 17 de dezembro de 2016

FESTA DE NATAL DA CATEQUESE E ESCUTEIROS


 No sábado 17 de Dezembro pelas 15h foi a Festa de NATAL para a Catequese e Escuteiros.
Na Celebração da Eucaristia fez-se a representação evangélica das cenas relacionadas com o Nascimento de Jesus.
Rezamos em especial pelo Papa Francisco que neste dia fez 80 anos!
Segui-se um lanche partilhado para todos.

A todos um Santo e Feliz Natal com muitas Bençãos de Jesus!

domingo, 11 de dezembro de 2016

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE A LITURGIA DO III DOMINGO DO ADVENTO (ANO A)

Mt 11, 2-11 Na alocução que precedeu, hoje, a oração mariana, o Papa Francisco ressaltou que o terceiro Domingo do Advento é caracterizado pelo convite de São Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor, repito-vos, alegrai-vos, o Senhor está próximo” (Fil 4,4-5).
“A alegria à qual nos exorta o Apóstolo não é uma alegria superficial ou puramente emotiva, e nem mesmo mundana ou a alegria do consumismo. Não, não é esta, mas se trata de uma alegria mais autêntica, da qual somos chamados a redescobrir o sabor. O sabor da verdadeira alegria.”
É uma alegria que toca o íntimo do nosso ser, continuou o Pontífice, “enquanto esperamos Jesus que veio trazer a salvação ao mundo, o Messias prometido, nascido em Belém, nascido da Virgem Maria”.
Referindo-se à liturgia dominical, o Papa disse-nos que esta nos dá o contexto adequado para compreender e viver esta alegria. A salvação é finalmente anunciada: “Sede fortes! – diz o profeta Isaías (35,4). “Eis que o vosso Deus vem para salvar-vos. E imediatamente tudo se transforma: o deserto floresce, a consolação e a alegria invadem os corações”.
Estes sinais anunciados pelo Profeta como reveladores da salvação já presente, se realizam em Jesus, frisou o Santo Padre.
“Não são palavras, são fatos que demonstram como a salvação, trazida por Jesus, alcança o ser humano em sua totalidade e o regenera. Deus entrou na história para libertar-nos da escravidão do pecado; colocou sua tenda no meio de nós para partilhar a nossa existência, curar as nossas chagas, enfaixar nossas feridas e doar-nos a vida nova. A alegria é o fruto dessa intervenção de salvação e do amor de Deus.”
“Somos chamados a deixar-nos envolver pelo sentimento de júbilo. Este júbilo, esta alegria”, acrescentou Francisco fazendo uma oportuna e pertinente apreciação:
“Um cristão que não é alegre, falta-lhe alguma coisa ou não é cristão. A alegria do coração, a alegria interior nos leva adiante e nos dá a coragem. O Senhor vem, vem em nossa vida como libertador, vem libertar-nos de todas as escravidões internas e externas.”
O Papa lembrou ainda que o Natal está próximo, que os sinais de seu aproximar-se são evidentes em nossas ruas, em nossas casas, acrescentado que “estes sinais convidam-nos a acolher o Senhor que sempre vem e bate à nossa porta, bate em nosso coração, para vir próximo a nós, convidam-nos a reconhecer Seus passos entre aqueles irmãos que nos passam ao lado, especialmente os mais fracos e necessitados”.
Por fim, exortou-nos a partilhar esta alegria com os outros, dando conforto e esperança aos pobres, aos doentes, às pessoas sozinhas e infelizes. (RL)

domingo, 4 de dezembro de 2016

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO II DOMINGO DO ADVENTO (ANO A)

Mt 3, 1-12 Hoje, na oração do Ângelus, o Papa Francisco revelou o que é necessário fazer para alcançar o reino dos céus e encontrarmo-nos com Deus.
O Papa recordou que hoje celebramos o segundo domingo do Advento e explicou que "é um anúncio alegre: O Reino de Deus está no meio de vós!”. “Esta é a mensagem central de toda a missão cristã”, acrescentou.
Francisco perguntou: "O que é este reino dos céus?". “Certamente, o reino de Deus se estenderá indefinidamente para além da vida terrena, mas a boa notícia que Jesus nos traz - e que João antecipa - é que o reino de Deus, de alguma forma, já está presente e podemos experimentá-lo”.
"Deus vem estabelecer o seu domínio na nossa história, na nossa vida quotidiana; e lá, onde é acolhido com fé e humildade, brotam o amor, a alegria e a paz”.
O Santo Padre também explicou que “a condição para fazer parte do reino é realizar uma mudança na nossa vida, isto é convertermo-nos, dando um passo a cada dia: trata-se de deixar os caminhos, convenientes, mas enganosos, dos ídolos deste mundo: o sucesso a todo custo, o poder à custa dos mais fracos, a sede de riqueza, o prazer a qualquer preço” e “abrir o caminho ao Senhor que vem. Ele não tira a nossa liberdade, mas nos dá a verdadeira felicidade”.
“Com o nascimento de Jesus em Belém, é o próprio Deus que faz morada no meio de nós para nos libertar do egoísmo, do pecado e da corrupção”.
Francisco disse que o Natal "é um dia de grande alegria, também exterior, mas é principalmente um evento religioso, por isso é necessária uma preparação espiritual". Assim, pediu para confessarmos "os nossos pecados no sacramento da Penitência", pois "neste sacramento experimentamos nos nossos corações a proximidade do reino de Deus e a sua salvação".
“A salvação de Deus é obra de um amor maior, maior do que nosso pecado; somente o amor de Deus pode cancelar o pecado e livrar do mal, e somente o amor de Deus pode guiar-nos no caminho do bem”.