domingo, 27 de dezembro de 2015

Festa da sagrada família

Com a presença de muita gente celebrou-se no domingo 27 de Dezembro a Festa da Sagrada Família, que começou com a procissão nas ruas do bairro, seguindo-se a Missa ao ar livre e depois um almoço convívio.

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ (ANO C)

Lc 2,41-52 O Sumo Pontífice comentou as leituras do dia para ressaltar a importância do elo familiar na “peregrinação da vida”. Seja na primeira, seja na segunda leitura, os pais peregrinam rumo ao templo junto a seus filhos.
“Podemos dizer que a vida familiar é um conjunto de pequenas e grandes peregrinações”, disse o Papa. Ensinar as orações, explicou, também é uma peregrinação: a peregrinaçao de educar à oração.
Para Francisco, não há nada de mais belo para um pai e uma mãe do que abençoar os seus filhos no início do dia e na sua conclusão, fazendo na sua testa o sinal da cruz. “Não será esta, porventura, a oração mais simples que os pais fazem pelos seus filhos?” Ou ainda, rezando juntos antes das refeições, para aprender a partilhar com quem se encontra em dificuldade: “Trata-se sempre de pequenos gestos, mas que expressam o grande papel formativo que a família possui”.
“Como é importante para as nossas famílias peregrinar juntos, caminhar juntos e ter a mesma meta em vista! Sabemos que temos um percurso comum a realizar; uma estrada, onde encontramos dificuldades, mas também momentos de alegria e consolação.”
A peregrinação não termina quando se alcança a meta do santuário, disse o Papa, mas quando se volta para casa e se retoma a vida de todos os dias, fazendo valer os frutos espirituais da experiência vivida.
No Ano da Misericórdia, exortou Francisco, possa cada família cristã tornar-se um lugar privilegiado onde se experimenta a alegria do perdão. O perdão é a essência do amor, que sabe compreender o erro e remediá-lo. “Pobres de nós, se o Senhor não nos perdoasse.” É no seio da família, acrescentou, que as pessoas são educadas para o perdão, porque se tem a certeza de serem compreendidas e amparadas, não obstante os erros que possam cometer.
E concluiu: “Não percamos a confiança na família! É bom abrir sempre o coração uns aos outros, sem nada esconder. Onde há amor, também há compreensão e perdão. A todas vocês, queridas famílias, confio esta peregrinação doméstica, de todos os dias, esta missão tão importante de que hoje o mundo e a Igreja têm mais necessidade do que nunca.”

Mensagem do Papa Francisco para o Natal 2015


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

SANTO E FELIZ NATAL


Acolhamos Jesus no nosso coração, 
Ele vem encher-nos de Amor,
vem trazer-nos a misericórdia do Pai!

A todos um Santo e Feliz Natal!


FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA


Domingo 27 de Dezembro 

Abençoa Senhor as famílias, ámen
Abençoa, Senhor, a minha também 


1. Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e mente
E que nada no mundo separe o casal sonhador

2. Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem e do hoje em função de um depois

3. Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do Amor

4. Que marido e mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão

5. Que o marido e a mulher não se traiam nem traiam os seus filhos
Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois
Que no seu firmamento reine a estrela que tem maior brilho
Seja firme a esperança de um céu aqui mesmo e depois

domingo, 20 de dezembro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO IV DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)


Lc 1,39-47 Na sua habitual reflexão dominical, antes da oração mariana do Angelus, o Papa Francisco deteve-se sobre o texto evangélico deste quarto domingo do Advento, que põe em evidência a figura de Maria.
Depois do anúncio do Anjo Gabriel de que seria a mãe de Jesus, Maria foi visitar sua prima Isabel que, não obstante a idade avançada, estava grávida. Um mistério, mas Maria levava em si um mistério ainda maior. E ao saudar Isabel, esta sentiu-se envolvida por uma grande surpresa que ressoou nas suas palavras: “A que se deve que a mãe do meu Senhor me venha visitar?”
Improvisando o Papa disse: “E abraçam-se, beijam-se, alegres, estas duas mulheres: a anciã e a jovem, ambas grávidas”.  
E recomendou que não nos esqueçamos da palavra “Surpesa”, indicando três “lugares” de surpresa em que nos devemos deter para celebrar de forma profícua o Natal:
“Em primeiro lugar o “outro”, no qual reconhecer o irmão, porque desde que aconteceu o Natal de Jesus, cada rosto assemelha-se ao Filho de Deus. Sobretudo quando é o rosto do pobre, porque Deus entrou no mundo como pobre e para os pobres, mas antes de mais deixou-se aproximar”.
O segundo lugar onde o Papa diz que nos devemos deter neste Natal é a História, para a qual, muitas vezes – disse - pensamos estar a olhar de modo correcto, mas que, na realidade,  corremos o risco de a ver às avessas. E isto acontece, por exemplo, quando nos parece determinada pela economia de mercado, regulada pelas finanças e pelos negócios, etc. Mas “o Deus do Natal “baralha as cartas”: Ele gosta de fazer isto. É como canta Maria no Magnificat, é o Senhor que depõe os poderosos dos seus tronos e eleva os humildes, enche de bens os esfomeados e manda embora os ricos de mãos vazias”.
O terceiro lugar de surpresa em que nos devemos deter neste Natal, é a Igreja. Olhar para a Igreja com surpresa significa  - disse o Papa  - “não nos limitarmos a considerá-la apenas como uma instituição religiosa, mas a senti-la como Mãe que, embora com manchas e rugas – temos tantas! - deixa transparecer os traços da Esposa amada e purificada por Cristo Senhor. Uma Igreja capaz de reconhecer os vários sinais de amor e de fé que continuamente Deus lhe envia. Uma Igreja para a qual o Senhor Jesus não será nunca uma posse a defender com ciúmes. Aqueles que  fazem isto, erram; mas (…) uma Igreja que sabe esperar com confiança e alegria, dando voz à esperança do mundo. A Igreja que chama o Senhor: “Vem Senhor Jesus!”. A Igreja mãe que sempre tem as portas abertas de par em par e os braços abertos para acolher a todos. Aliás, uma Igreja mãe que sai das próprias portas para procurar com sorriso de mãe todos os que andam longe levando-os à misericordia de Deus. É este o estupor do Natal!”.
O Santo Padre sublinhou, a concluir, que no Natal, Deus nos dá tudo de si, dando-nos o seu Filho Único, e acrescentou que só com Maria, Mãe do Filho do Altíssimo é possível exultar e alegrar-se pelo grande dom de Deus. Pediu, então, a Nossa Senhora que nos ajude a ter a percepção destes três lugares de surpresa: o outro, a história e a Igreja.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

JUBILEU DA MISERICÓRDIA

Jubileu da Misericórdia: Igrejas Jubilares

DOM JOSÉ ORNELAS CARVALHO, BISPO DE SETÚBAL
 
DECRETO
 
Pela Bula Misericordiae Vultus ("O Rosto da Misericórdia") do passado 11 de Abril, o Papa Francisco proclamou para toda a Igreja um Jubileu Extraordinário da Misericórdia, com início a 8 de Dezembro de 2015 e termo a 20 de Novembro de 2016.
 
Este Jubileu Extraordinário da Misericórdia é um tempo favorável para que a Igreja, nos tempos difíceis que vivemos, contemple a misericórdia de Deus por toda a humanidade que Ele tanto ama e por cada pessoa individual por quem Cristo deu a sua vida e, nessa experiência da Misericórdia divina, redescubra a urgência da sua missão de levar a todos a certeza do Amor de Deus, consciente de que só Ele abre as portas da esperança para um mundo novo por que tanto ansiamos.
 
Como aconteceu no Jubileu do ano 2000, também o Jubileu da Misericórdia não será vivido apenas em Roma, mas em todas as Dioceses, como experiência extraordinária de graça e de renovação.
 
Para que isto aconteça, o Papa Francisco estabeleceu que na Igreja Catedral e noutras igrejas de cada Diocese se abra uma "Porta da Misericórdia" onde os fiéis, atravessando-a, possam ser abraçados pela misericórdia de Deus e se comprometam a serem misericordiosos com os outros, como o Pai o é connosco.
 
Assim, depois de ouvir o colégio dos consultores e outros responsáveis da Diocese, declaro lugares da nossa Igreja diocesana nos quais todos poderemos beneficiar das especiais graças deste Jubileu, acolher a palavra do perdão e da misericórdia e renovar o dinamismo missionário:
 
- A Igreja Catedral;
 
- O Santuário de Cristo Rei;
 
- O Santuário de Nossa Senhora de Atalaia;
 
- O Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel.
 
Igualmente, peço aos párocos que no próximo dia 13, III Domingo do Advento, procedam, numa das celebrações com maior participação de fiéis, à abertura solene da porta da igreja paroquial, como sinal e apelo do início do tempo jubilar na comunidade paroquial, em comunhão com a Igreja diocesana e universal, utilizando a proposta litúrgica já divulgada e convidando toda a comunidade paroquial a entrar em tempo jubilar.
 
Recomendo que, em cada Vigararia, se organizem, ao longo de cada semana do Jubileu, tempos em que as igrejas estejam abertas e nelas sejam oferecidas, pelo clero, múltiplas oportunidades de celebração do sacramento da Reconciliação.
 
Setúbal, 10 de Dezembro de 2015.
 
+ José Ornelas Carvalho
Bispo de Setúbal
 
Padre António Manuel Costa Marques
Chanceler







Na Paróquia de S. Francisco Xavier de Caparica fez-se uma pequena procissão com um tempo de oração até à Porta da Igreja Paroquial que o Padre Hermínio Vitorino abriu para a Eucaristia das 11h30m


domingo, 13 de dezembro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO III DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)


Lc 3,10-18 Evangelho em que São Lucas nos apresenta o profeta João Baptista que, perante a pergunta da multidão, de publicanos e de alguns soldados sobre o que deviam fazer para seguir aquilo que ele estava a apregoar responde: partilhai os bens de primeira necessidade.
É a indicação de um caminho de conversão que se manifesta em gestos concretos de justiça e solidariedade. Este  – disse o Papa  - é caminho que Jesus indica em toda a sua pregação: “O caminho do amor efectivo em relação ao próximo.”
Pelo convite de João Baptista a partilhar os bens, compreende-se - frisou o Papa – a tendência geral da época sobretudo da parte de quem detinha o poder. E frisa isto para recordar que hoje as coisas não são muito diferentes e que, todavia, ninguém - mesmo o pecador -  está excluído da salvação.
“Deus não obstrui a ninguém a possibilidade de salvar-se. Ele está ansioso por usar da misericórdia em relação a todos e por acolher cada um no tenro abraço da reconciliação e do perdão”
Para o Papa Francisco devemos sentir como nossa essa pergunta “o que devemos fazer?”. A resposta é converter-se, mudar de direcção, e empreender o caminho da justiça, da solidariedade, da sobriedade – valores imprescindíveis para uma existência plenamente humana e autenticamente cristã.
E uma dimensão particular da conversão é a alegria – explicou o Papa, acrescentando que hoje em dia é preciso coragem e fé para se falar de alegria, pois que o mundo está cheio de problemas e temores, o futuro incerto...  Mas a alegria do cristão deriva da sua fé, “da certeza de que o Senhor está próximo”.
E o Papa pediu a ajuda de Nossa Senhora para que a nossa fé se reforce e saibamos acolher com alegria Deus que quer estar sempre no meio dos seus filhos. E que Ela, nossa Mãe, nos ensine a partilhar as lágrimas de quem chora, por forma a partilharmos também o sorriso.

domingo, 6 de dezembro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO II DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)


Lc 3,1-6 Aos milhares de fiéis reunidos na Praça de S. Pedro para a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco recordou a figura de João Baptista que a liturgia propõe neste II domingo do Advento. O Baptista pregava "um baptismo de conversão para o perdão dos pecados", disse o Papa, mas talvez nos perguntemos "porque nos devemos converter, se a conversão é para aquele que de ateu se torna crente, de pecador se faz justo, enquanto que nós já somos cristãos e, portanto, estamos bem".
Mas é mesmo desta presunção que nos devemos converter – sublinhou Francisco - da suposição de que, afinal, está bem assim e não precisamos de qualquer conversão, pois nem sempre temos na vida os mesmos sentimentos de Jesus:
“Por exemplo, quando recebemos alguma ofensa ou alguma afronta, conseguimos reagir sem animosidade e perdoar do fundo do coração a quem nos pede perdão? Quando somos chamados a partilhar alegrias e tristezas, sabemos sinceramente chorar com quem chora e alegrar-nos com quem se alegra? Quando devemos exprimir a nossa fé, sabemos fazê-lo com coragem e simplicidade, sem nos envergonharmos do Evangelho?
A voz do Baptista, disse ainda Francisco, continua a gritar ainda hoje nos desertos da humanidade, exortando-nos a viver uma vida segundo o Evangelho. Hoje, como então, ele nos adverte "Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas" - um premente convite a abrir o coração e acolher a salvação que Deus nos oferece incessantemente, quase obstinadamente, porque quer que todos sejamos livres da escravidão do pecado. E esta salvação é oferecida a todos os homens, a todos os povos, sem excluir ninguém, porque Deus quer que todos os homens sejam salvos por meio de Jesus Cristo, único mediador - insistiu o Papa.
E se o Senhor nos mudou a vida, também nós devemos sentir a paixão de torná-lo conhecido a todos os que encontramos no trabalho, na escola, no prédio, no hospital, nos lugares de encontro. À nossa volta, disse o Papa, vemos pessoas que estariam disponíveis a iniciar ou reiniciar um caminho de fé, se encontrassem cristãos apaixonados por Jesus. “Não devíamos e não podíamos ser nós tais cristãos?”, perguntou Francisco, convidando todos a terem a coragem de abater as montanhas do orgulho e da rivalidade, a preencherem os sulcos cavados pela indiferença e a apatia,  a endireitarem os caminhos da nossa preguiça e dos nossos compromissos.
E o Papa invocou a Virgem Maria para que nos ajude a abater as barreiras e os obstáculos que impedem a nossa conversão, isto é o nosso caminho ao encontro do Senhor.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

FESTA DE S.FRANCISCO XAVIER


Depois de na Paróquia de S. Francisco Xavier de Caparica se ter feito a novena de S. Francisco Xavier, celebrou-se solenemente numa Eucaristia às 19h no dia 3 de Dezembro o nosso Padroeiro.
As crianças da catequese levaram na procissão de entrada o cartaz feito por vários grupos com a história do Santo Padroeiro das Missões.


" De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?"

frase do Evangelho que Santo Inácio dizia muitas vezes a Francisco e que o levou a converter-se e tornar-se um Companheiro de Jesus