domingo, 26 de julho de 2015

P. GONÇALO MACHADO SJ. A COLABORAR NA PARÓQUIA DE S. FRANCISCO XAVIER DE CAPARICA A PARTIR DE SETEMBRO


A partir de Setembro a Paróquia e o pároco contarão com a colaboração do P. Gonçalo Machado SJ. que será também o novo Director do Centro Juvenil.
O Centro Juvenil é uma "obra social" que está integrada e depende da Paróquia S. Francisco Xavier de Caparica, confiada aos jesuítas.
A Companhia de Jesus está continuamente em discernimento apostólico e, como tal, algumas vezes para concretizar a sua missão, o Padre Provincial (responsável máximo dos jesuítas) vai actualizando e redefinindo as missões individuais de cada jesuíta. 

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)



Jo 6,1-5 O Papa Francisco comentou o Evangelho deste domingo, que apresenta o grande sinal da multiplicação dos pães, na narração do  evangelista João.
Jesus encontra-se na margem do mar da Galileia, e está rodeado por uma grande multidão. Ele coloca um dos discípulos à prova, perguntando-lhe o que fazer para matar a fome de toda aquela gente. Filipe, um dos Doze, faz um rápido cálculo: organizando uma coleta, se poderá obter no máximo duzentos denários para comprar pão, que todavia não seriam suficientes para dar de comer a cinco mil pessoas.
Os discípulos raciocinam em termos de “mercado” – disse o Papa –, mas Jesus substitui a lógica do comprar por aquela do dar. A seguir, André apresenta um menino que coloca à disposição tudo o que tem: cinco pães e dois peixes. Jesus esperava justamente isso: ordena aos discípulos que acomodem as pessoas, depois tomou aqueles pães e aqueles peixes, deu graças ao Pai e os distribuiu.
Esses gestos, afirmou Francisco, antecipam os da Última Ceia, que dão ao pão de Jesus o seu significado mais profundo e mais verdadeiro. “O pão de Deus é o próprio Jesus. Fazendo a Comunhão com Ele, recebemos a sua vida em nós e nos tornamos filhos do Pai celeste e irmãos entre nós.”
Para o Pontífice, por mais pobres que sejamos, todos podemos doar algo. “’Fazer a Comunhão’ significa também receber de Cristo a graça que nos torna capazes de compartilhar com os outros aquilo que somos e aquilo que temos.”
A multidão fica impressionada com o prodígio da multiplicação dos pães; mas o dom que Jesus oferece, acrescentou o Papa, é a plenitude de vida para o homem faminto.
“Jesus sacia não somente a fome material, mas aquela mais profunda, a fome de sentido da vida, a fome de Deus”, explicou.
Diante do sofrimento, da solidão, da pobreza e das dificuldades de tantas pessoas, lamentar-se não resolve nada, mas podemos oferecer aquele pouco que temos. “Certamente temos algumas horas de tempo, algum talento, alguma competência... Quem de nós não tem os seus “cinco pães e dois peixes”? Se estamos dispostos a colocá-los nas mãos do Senhor, serão suficientes para que no mundo haja um pouco mais de amor, de paz, de justiça e, sobretudo, de alegria. Deus é capaz de multiplicar os nossos pequenos gestos de solidariedade e tornar-nos participantes do seu dom.”
O Papa concluiu fazendo votos de que jamais falte a alguém o Pão do céu que doa a vida eterna e o necessário para uma vida digna, e se afirme a lógica da compartilha e do amor. 

domingo, 19 de julho de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)


Mc 6,30-34 O Evangelho de S. Marcos propõe-nos neste domingo um olhar de Jesus de singular intensidade – afirmou o Santo Padre na oração do Angelus desta manhã– quando Jesus vê a grande multidão que o segue e deles teve compaixão, começando a ensinar-lhes.
Jesus tinha levado os apóstolos para descansarem num lugar isolado, mas a multidão também para ali se dirigiu. Jesus compara esta gente a um rebanho sem pastor e são três os verbos que o evangelista usa para descrever esta cena como num fotograma – salientou o Papa: ver, ter compaixão e ensinar:
“Retomemos os três verbos deste sugestivo fotograma: ver, ter compaixão e ensinar. Ali podemos chamar os verbos do Pastor. O primeiro e o segundo estão sempre associados à atitude de Jesus: efetivamente, o seu olhar não é o olhar de um sociólogo ou de um foto-repórter, porque olha sempre com os olhos do coração. Estes dois verbos, ver e ter compaixão, configuram Jesus como Bom Pastor. Também a sua compaixão não é um sentimento humano, mas é a comoção do Messias no qual se fez carne a ternura de Deus. E desta compaixão nasce o desejo de Jesus de nutrir a multidão com o pão da sua Palavra.”

domingo, 12 de julho de 2015

CRISMAS 2015 (FOTOS)


O Senhor Bispo de Setúbal esteve, hoje, na Paróquia para crismar 20 jovens e adultos. Para além do Pároco, concelebraram outros dois sacerdotes. 







Este grupo chegou até aqui depois de uma caminhada de preparação que esteve a cargo dos catequistas Luís e Maló - que hoje eram dois catequistas orgulhosos e satisfeitos pelo trabalho realizado.


O Senhor Bispo de Setúbal, antes da bênção final, felicitou a todos e dirigiu a todos uma palava de ânimo e incentivo à missão.


Houve tempo ainda para as fotos de grupo.




o grupo de 10º catecismo


o grupo de adultos no dia do Retiro para o Crisma 




REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DO XV DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)


Mc 6,7-13 No Evangelho deste XV domingo do Tempo Comum, Jesus envia os discípulos em missão. Essa missão – que está no prolongamento da própria missão de Jesus – consiste em anunciar o Reino e em lutar objetivamente contra tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de ser feliz. Antes da partida dos discípulos, Jesus dá-lhes algumas instruções acerca da forma de realizar a missão. Convida-os especialmente à pobreza, à simplicidade, ao despojamento dos bens materiais. Também nos tempos que correm, Deus continua a actuar assim no mundo, chamando e enviando os homens e mulheres de hoje como testemunhas do seu projeto de salvação. E esses "enviados" devem ter como grande prioridade a fidelidade ao projeto de Deus e não a defesa dos seus próprios interesses ou privilégios.

domingo, 5 de julho de 2015

REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DO XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)


Mc 6,1-6 O texto do Evangelho repete uma ideia que aparece também nas outras duas leituras deste domingo: Deus manifesta-Se aos homens na fraqueza e na fragilidade. Normalmente, Ele não se manifesta na força, no poder, nas qualidades que o mundo acha brilhantes e que os homens admiram e endeusam; mas, muitas vezes, Ele vem ao nosso encontro na fraqueza, na simplicidade, na debilidade, na pobreza, nas situações mais simples e banais, nas pessoas mais humildes e despretensiosas. É preciso que interiorizemos a lógica de Deus, para que não percamos a oportunidade de O encontrar, de perceber os seus desafios, de acolher a proposta de vida que Ele nos faz…
• Um dos elementos questionantes no episódio que o Evangelho deste domingo nos propõe é a atitude de fechamento a Deus e aos seus desafios, assumida pelos habitantes de Nazaré. Comodamente instalados nas suas certezas e preconceitos, eles decidiram que sabiam tudo sobre Deus e que Deus não podia estar no humilde carpinteiro que eles conheciam bem. Esperavam um Deus forte e majestoso, que se havia de impor de forma estrondosa, e assombrar os inimigos com a sua força; e Jesus não se encaixava nesse perfil. Preferiram renunciar a Deus, do que à imagem que d’Ele tinham construído. Há aqui um convite a não nos fecharmos nos nossos preconceitos e esquemas mentais bem definidos e arrumados, e a purificarmos continuamente, em diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta da Palavra revelada e na oração, a nossa perspectiva acerca de Deus.
• Para os habitantes de Nazaré Jesus era apenas “o carpinteiro” da terra, que nunca tinha estudado com grandes mestres e que tinha uma família conhecida de todos, que não se distinguia em nada das outras famílias que habitavam na vila; por isso, não estavam dispostos a conceder que esse Jesus – perfeitamente conhecido, julgado e catalogado – lhes trouxesse qualquer coisa de novo e de diferente… Isto deve fazer-nos pensar nos preconceitos com que, por vezes, abordamos os nossos irmãos, os julgamos, os catalogamos e etiquetamos… Seremos sempre justos na forma como julgamos os outros? Por vezes, os nossos preconceitos não nos impedirão de acolher o irmão e a riqueza que Ele nos traz?
• Jesus assume-Se como um profeta, isto é, alguém a quem Deus confiou uma missão e que testemunha no meio dos seus irmãos as propostas de Deus. A nossa identificação com Jesus faz de nós continuadores da missão que o Pai Lhe confiou. Sentimo-nos, como Jesus, profetas a quem Deus chamou e a quem enviou ao mundo para testemunharem a proposta libertadora que Deus quer oferecer a todos os homens? Nas nossas palavras e gestos ecoa, em cada momento, a proposta de salvação que Deus quer fazer a todos os homens?
• Apesar da incompreensão dos seus concidadãos, Jesus continuou, em absoluta fidelidade aos planos do Pai, a dar testemunho no meio dos homens do Reino de Deus. Rejeitado em Nazaré, Ele foi, como diz o nosso texto, percorrer as aldeias dos arredores, ensinando a dinâmica do Reino. O testemunho que Deus nos chama a dar cumpre-se, muitas vezes, no meio das incompreensões e oposições… Frequentemente, os discípulos de Jesus sentem-se desanimados e frustrados porque o seu testemunho não é entendido nem acolhido (nunca aconteceu pensarmos, depois de um trabalho esgotante e exigente, que estivemos a perder tempo?)… A atitude de Jesus convida-nos a nunca desanimar nem desistir: Deus tem os seus projectos e sabe como transformar um fracasso num êxito. (Portal dos dehonianos)