domingo, 25 de outubro de 2015

D. JOSÉ ORNELAS FOI HOJE ORDENADO BISPO DA DIOCESE DE SETÚBAL


O bispo de Setúbal afirmou hoje na primeira saudação aos diocesanos que deseja ser acolhido “como irmão e como um dom”, numa nova comunidade que “não é nem quer ser”  uma “organização fechada”.
“Peço, pois, que me aceiteis como irmão e como um dom. Esses são os sentimentos mais verdadeiros para convosco”, disse o novo bispo da Diocese de Setúbal no fim da celebração de ordenação episcopal.
“A vós, pois, caros irmãos e irmãs desta Igreja de Deus em Setúbal, peço licença! Peço-vos licença para entrar e fazer parte da vossa comunidade. E peço igualmente que me acolhais como irmão”, acrescentou.
Para D. José Ornelas, “Igreja não é nem quer ser uma organização fechada em si mesma”.
“Temos o gosto de ser parte da Igreja de Deus que se estende pelo mundo inteiro”, recordou o bispo de Setúbal.
Para o novo bispo da região sadina, Igreja enfrenta o desafio de não pensar “apenas em si própria”, mas abrir “os olhos e o coração” e sair “ao encontro dos que mais precisam”.
D. José Ornelas recordou o encontro com o Papa Francisco, que lhe pediu para “ser missionário em Setúbal”.
“A partir desse encontro, eu aceitei, de coração inteiro, esta proposta, como um dom e um chamamento de Deus, confiando na presença do seu Espírito e na vossa oração, comunhão e oração”, lembrou.
D. José Ornelas foi nomeado pelo Papa Francisco com terceiro bispo da Diocese de Setúbal no dia 24 de agosto de 2015, sucedendo a D. Gilberto Reis, bispo desde 1998, e a D. Manuel Martins, responsável pela diocese deste o ano da criação, 1975, até 1998.
Superior geral dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos) entre 2013 e 2015, D. José Ornelas tem 61 anos, é natural da Madeira, foi ordenado sacerdote em 1981 e depois foi professor de Ciências Bíblicas na Universidade Católica Portuguesa, área em que se doutorou em 1997.

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REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)

Mc 10,46-52 O Evangelho do dia apresenta o episódio do cego Bartimeu sendo precedido na primeira leitura pelo profeta Jeremias que em pleno desastre nacional, enquanto o povo é deportado pelos inimigos, anuncia que “o Senhor salvou o seu povo”  “porque Ele é Pai (cf. 31, 9); e, como Pai, cuida dos seus filhos” – afirmou o Papa.
Na sua homilia o Santo Padre referiu que “o Evangelho de hoje liga-se diretamente à primeira Leitura: como o povo de Israel foi libertado graças à paternidade de Deus, assim Bartimeu foi libertado graças à compaixão de Jesus.” Jesus deixa-se comover e responde ao grito do Bartimeu:
“Jesus acaba de sair de Jericó. Mas Ele, apesar de ter apenas iniciado o caminho mais importante, o caminho para Jerusalém, detém-Se ainda para responder ao grito de Bartimeu. Deixa-Se comover pelo seu pedido, interessa-Se pela sua situação. Não Se contenta em dar-lhe uma esmola, mas quer encontrá-lo pessoalmente. Não lhe dá instruções nem respostas, mas faz uma pergunta: «Que queres que te faça?» (Mc 10, 51).”
O Papa Francisco referiu um “detalhe interessante”: Jesus pede aos seus discípulos que vão chamar Bartimeu e estes dirigem-se ao cego usando duas palavras, que só Jesus utiliza no resto do Evangelho: coragem e levanta-te – palavras de misericórdia como sublinhou o Papa:
“Primeiro, dizem-lhe “coragem!”, uma palavra que significa, literalmente, “tem confiança, faz-te ânimo!” É que só o encontro com Jesus dá ao homem a força para enfrentar as situações mais graves. A segunda palavra é «levanta-te!», como Jesus dissera a tantos doentes, tomando-os pela mão e curando-os. Os seus limitam-se a repetir as palavras encorajadoras e libertadoras de Jesus, conduzindo diretamente a Ele sem fazer sermões.”
“A isto são chamados os discípulos de Jesus, também hoje, especialmente hoje: pôr o homem em contacto com a Misericórdia compassiva que salva. Quando o grito da humanidade se torna, como o de Bartimeu, ainda mais forte, não há outra resposta senão adoptar as palavras de Jesus e, sobretudo, imitar o seu coração. As situações de miséria e de conflitos são para Deus ocasiões de misericórdia. Hoje é tempo de misericórdia!”
Mas há algumas tentações para quem segue Jesus. O Evangelho põe em evidência pelo menos duas. A primeira é viver uma “spiritualidade de miragem”, não parar, ser surdo, “estarmos com Jesus” mas “não sermos como Jesus”, estar no seu grupo mas viver longe do seu coração:
“Podemos falar d’Ele e trabalhar para Ele, mas viver longe do seu coração, que Se inclina para quem está ferido. Esta é a tentação duma “espiritualidade da miragem”: podemos caminhar através dos desertos da humanidade não vendo aquilo que realmente existe, mas o que nós gostaríamos de ver; somos capazes de construir visões do mundo, mas não aceitamos aquilo que o Senhor nos coloca diante dos olhos. Uma fé que não sabe radicar-se na vida das pessoas, permanece árida e, em vez de oásis, cria outros desertos.”
Há uma segunda tentação – assegurou o Papa – é a de cair numa “fé de tabela”.
“Podemos caminhar com o povo de Deus, mas temos já a nossa tabela de marcha, onde tudo está previsto: sabemos aonde ir e quanto tempo gastar; todos devem respeitar os nossos ritmos e qualquer inconveniente perturba-nos. Corremos o risco de nos tornarmos como “muitos” do Evangelho que perdem a paciência e repreendem Bartimeu. Pouco antes repreenderam as crianças (cf. 10, 13), agora o mendigo cego: quem incomoda ou não está à altura há que excluí-lo. Jesus, pelo contrário, quer incluir, sobretudo quem está relegado para a margem e grita por Ele. Estes, como Bartimeu, têm fé, porque saber-se necessitado de salvação é a melhor maneira para encontrar Cristo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

VISITA DA IMAGEM PEREGRINA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


"Desejaríamos que esta grande peregrinação da imagem de Nossa Senhora fosse uma forte experiência de fé, através das celebrações, momentos de oração e expressões de piedade popular; desejaríamos que fossem atingidas todas as faixas etárias e que todos tivessem oportunidade de aprofundar o conhecimento e vivência da mensagem de Fátima."
                                                            palavras do Reitor do Santuário de Fátima


Chega à Sé de Setúbal no Domingo dia 25 de Outubro para participar na ordenação episcopal e tomada de posse do novo Bispo de Setúbal, D. José Ornelas Carvalho, que terá lugar pelas 16h.
A Imagem estará nas várias vigararias da Diocese de Setúbal de 25 de Outubro a 8 de Novembro.

Participemos com toda a família nas várias celebrações, rezando a Nossa Senhora, escutando a Sua mensagem, deixando que nos conduza a Jesus, louvando, agradecendo, pedindo por Sua intercessão as graças de Deus!
   
Programa:





segunda-feira, 19 de outubro de 2015

ORDENAÇÃO EPISCOPAL DE D.JOSÉ ORNELAS CARVALHO A 25 DE OUTUBRO


Ordenação Episcopal de D. José Ornelas
Nota pastoral
 
Caros Diocesanos
 
No dia 25 vamos participar na Ordenação de D. José, nosso bispo eleito desde 24 de Agosto. É um momento grande para a Diocese como o têm sido outros: momento de festa, de alegria, de esperança, de manifestação de fé e de comunhão eclesial. Momento a que se associará a Imagem Peregrina de N.a S.ra de Fátima que nesse dia começa a sua visita à nossa Diocese.
 
Todos estamos chamados a participar nesse acto importante e queremos vivê-lo estando presentes na companhia dos nossos convidados. Dado que a Sé é pequena, para uma celebração tão grande, vai ser colocado um tolde no Largo em frente e com algumas cadeiras. Mas, mesmo assim, muitos terão de ficar de pé. Espero que esta circunstância não impeça ninguém de estar fisicamente presente. As pessoas que ficarem fora da Sé terão a possibilidade, umas, de estarem sob o tolde e, todas, de ver e acompanhar a celebração através de écrans que vão ficar em frente da Sé e do lado esquerdo da Sé como quem olha para a fachada da Sé.
Sei que tendes um coração grande e que ides dar provas dele novamente. Que ninguém se desmobilize pelo facto de não poder estar dentro da Sé. Vinde e tornai a festa ainda maior.
Aos idosos, aos doentes e aos que não puderem estar fisicamente presentes peço que nessa hora, onde quer que estejam, pensem no que está a acontecer e que rezem pelo D. José.
 
Entretanto peço a atenção para alguns pormenores:
Não haverá circulação de automóveis nem estacionamento na Praça do Quebedo e ruas adjacentes à Sé, pelo que os convidados sem livre-trânsito e os demais fiéis devem estacionar do lado nascente do apeadeiro, para lá do túnel sob a linha férrea;
 
A imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima estará na Sé às 15 horas onde será acolhida por mim, entrando depois na Sé;
Às 15,30 horas o Senhor D. Manuel Martins e eu próprio com o Colégio de Consultores à porta da Sé acolheremos o Senhor D. José que virá da Casa Episcopal acompanhado pelo Sr. Vigário Geral e os escuteiros;
A Celebração da Eucaristia terá início às 16 horas.
 
Como tem sido anunciado, no dia 26 às 18 horas, celebraremos na Sé os 40 anos da ordenação episcopal do Senhor D. Manuel Martins. Espero a vossa presença feliz e numerosa.
 
Que feliz coincidência! Praticamente no mesmo dia – dia 26 e dia 25 mas separados por quarenta anos – a nossa Sé será lugar da ordenação do seu primeiro e terceiro bispo!
Entretanto peço que continueis a preparar o acolhimento e a ordenação do nosso terceiro bispo com a vossa oração diária e em família, se possível. Não vos esqueçais de continuar a rezar pelos abundantes frutos do Sínodo da Família a decorrer em Roma e ainda pelos frutos da visita da Imagem peregrina à Diocese. Rezai também pelo Senhor D. Manuel Martins.
 
Saúdo a todos como rosto de Jesus, rezo por todos vós e confio-me à vossa oração.
 
Setúbal, 12/10/2015
+ Gilberto, Administrador Apostólico da Diocese de Setúbal

domingo, 18 de outubro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)



Mc 10,35-45  O serviço e o chamado a seguir Jesus pelo caminho da humildade e da cruz foram o eixo sobre o qual o Papa Francisco desenvolveu hoje a sua homilia na solene celebração na Praça São Pedro, que elevou à honra dos altares quatro novos Santos, entre os quais, os pais de Santa Teresa de Lisieux.
A figura apresentada pelo Profeta Isaías do Servo do Senhor que suporta a marginalização e o sofrimento até à morte para resgatar e salvar multidões foi o ponto de partida da reflexão do Santo Padre. Jesus – observou ele -  é um personagem “que não se gaba de genealogias ilustres; mas desprezado, evitado por todos, sabe o que é sofrer. Não se lhe atribuem empreendimentos grandiosos nem discursos célebres, mas realiza o plano de Deus através duma presença humilde e silenciosa, através do seu sofrimento”. Este sofrimento – explicou o Papa – que lhe permite “compreender os que sofrem, carregar o fardo das culpas alheias e expiá-las”.
Jesus, é o Servo do Senhor, “a sua existência e a sua morte foram vividas inteiramente sob a forma serviço”. Mas Tiago e João, citados na narração de Marcos, “reivindicam lugares de honra de acordo com a própria visão hierárquica do reino”, ainda estão inclinados por “sonhos de realização terrena”. E Jesus – disse o Papa – recorda a eles que deverão beber o mesmo cálice que ele bebe:
“Com esta imagem do cálice, Ele assegura aos dois discípulos a possibilidade de serem associados plenamente ao seu destino de sofrimento, mas sem garantir os desejados lugares de honra. A sua resposta é um convite a segui-Lo pelo caminho do amor e do serviço, rejeitando a tentação mundana de querer sobressair e mandar nos outros”.
Os discípulos – recordou o Papa, referindo-se ao Evangelho do dia - são chamados a servir, a exemplo de seu Mestre, afastando-se da luta para obter poder e sucesso. Jesus, ao dizer “quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo”, indica “o serviço como estilo da autoridade na comunidade cristã”:
“Quem serve os outros e não goza efetivamente de prestígio, exerce a verdadeira autoridade na Igreja. Jesus convida-nos a mudar a nossa mentalidade e passar da ambição do poder à alegria de se ocultar e servir; desarraigar o instinto de domínio sobre os outros e exercer a virtude da humildade”.
Após apresentar aos discípulos o modelo a não ser imitado, Jesus oferece a si mesmo como ideal de sofrimento: “Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”. “Jesus enche de novo sentido esta imagem – disse o Papa - especificando que Ele tem a soberania enquanto servo, a glória enquanto capaz de abaixamento, a autoridade real enquanto disponível ao dom total da vida”:
“Há incompatibilidade entre uma forma de conceber o poder segundo critérios mundanos e o serviço humilde que deveria caracterizar a autoridade segundo o ensinamento e o exemplo de Jesus; incompatibilidade entre ambições e carreirismo e o seguimento de Cristo; incompatibilidade entre honras, sucesso, fama, triunfos terrenos e a lógica de Cristo crucificado”.
E pelo contrário – precisou o Santo Padre – “há compatibilidade entre Jesus, que sabe o que é sofrer, e o nosso sofrimento”. Jesus, de fato, “exerce essencialmente um sacerdócio de misericórdia e compaixão”. Por ter experimentado diretamente as nossas dificuldades, “conhece a partir de dentro a nossa condição humana”. E o fato de ele não ter experimentado o pecado – explica o Papa – “não o impede de compreender os pecadores”:
“A sua glória não é a da ambição ou da sede de domínio, mas a glória de amar os homens, assumir e compartilhar a sua fraqueza e oferecer-lhes a graça que cura, acompanhar, com ternura infinita, o seu caminho atribulado”.
Nós todos, enquanto batizados – prosseguiu o Papa – participamos no sacerdócio de Cristo: “os fieis leigos no sacerdócio comum, os sacerdotes no sacerdócio ministerial”, de forma que todos “podemos receber a caridade que brota de seu coração aberto”, tornando-nos “canais do seu amor, da sua compaixão, especialmente para aqueles que vivem no sofrimento, na angústia, no desânimo e na solidão”.

domingo, 11 de outubro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)


Mc 10,17-30 Hoje, antes da recitação da oração mariana, o Santo Padre propôs uma reflexão sobre o capítulo 10 do Evangelho de S. Marcos deste XXVIII Domingo do Tempo Comum: deixar tudo para seguir Jesus, porque a privação dos bens dá-nos o verdadeiro bem.
Três olhares de Jesus: numa primeira cena vemos o jovem que se dirige ao Mestre para saber o que fazer para ter a vida eterna. Segundo o Santo Padre, Jesus dedica-lhe um olhar de ternura e afeto por este rapaz e faz-lhe uma proposta concreta: dar todos os bens aos pobres e de segui-Lo. O jovem vai-se embora, e a lição do Papa é que a fé não pode conviver com a ligação às riquezas.
Numa segunda cena apresentada pelo evangelista, o Papa Francisco refere um segundo olhar de Jesus, um olhar de advertência que se reproduz na expressão: “Como será difícil para os que têm riquezas entrar no Reino dos Céus.” Perante a admiração dos discípulos, Jesus dedica-lhes um olhar de encorajamento dizendo que a salvação é “impossível aos homens, mas não a Deus”.
Finalmente, uma terceira cena do Evangelho de S. Marcos que é aquela da solene declaração de Jesus que afirma que quem deixa tudo para seguir o Senhor terá a vida eterna no futuro e cem vezes mais já no presente. A privação dos bens dá-nos em troca o verdadeiro bem – sublinhou o Papa que afirmou que “há mais alegria em dar do que em receber.”
Depois, dirigindo-se aos milhares de jovens presentes na praça, exortou-os à reflexão dizendo-lhes: Viram o olhar de Jesus sobre vós?
O que quereis responder?
Quereis deixar esta praça com a alegria de Jesus ou com a tristeza da mundanidade?

domingo, 4 de outubro de 2015

REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DO XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)


Mc 10,2-16 No Evangelho deste XXVII domingo do tempo comum, Jesus, confrontado com a Lei judaica do divórcio, reafirma o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: eles foram chamados a formar uma comunidade estável e indissolúvel de amor, de partilha e de doação. A separação não está prevista no projecto ideal de Deus, pois Deus não considera um amor que não seja total e duradouro. Só o amor eterno, expresso num compromisso indissolúvel, respeita o projecto primordial de Deus para o homem e para a mulher. 
“Não separe o homem o que Deus uniu…” Jesus coloca o dedo na ferida. O divórcio é sempre um fracasso, um sofrimento. Mas entrou nos costumes como uma realidade normal, um “direito”! Jesus está contra a corrente. Palavra incompreensível para muitos homens e mulheres, qualquer que seja a sua idade! Na sua resposta aos fariseus, Jesus recorre a um critério a que geralmente se presta pouca atenção. Vai ao “princípio da criação”, à vontade primeira, à vontade criadora de Deus. Ora, esta vontade é que os seres humanos se tornem “imagens de Deus”, na medida em que aceitem entrar uns e outros nas relações de amor recíproco, porque Ele, Deus, é eterno movimento de amor no seu Ser mais profundo. O casal humano, antes mesmo da questão da procriação, é chamado por Deus a tornar-se o primeiro lugar de incarnação deste movimento de amor. O amor humano, sob todas as suas formas, não nasceu dos acasos da evolução biológica. É dom de Deus. Quando os homens recusam este dom, impedem Deus de imprimir neles a sua imagem. Na realidade, vão contra a vontade criadora, introduzem uma desordem na criação tal como Deus a quis. Porque Ele escuta plenamente o seu Pai e acolhe sem quaisquer reticências nem recusas a vontade de amor do seu Pai, Jesus, e apenas Ele, pode colocar-nos na luz de Deus Criador e da sua vontade criadora. Mas isso supõe que aceitemos escutar Jesus, tomar Jesus na nossa vida. Só poderemos compreender a exigência de unidade e de fidelidade no amor humano se aceitarmos tornar-nos, dia após dia, discípulos, mais ainda, amigos de Jesus. Para resolver os nossos problemas afectivos, temos razão em recorrer à psicologia, à psicoterapia do casal. Mas isso não basta. A verdadeira falta é uma falta de profundidade espiritual. Não servirá de nada a Igreja repetir sem cessar a sua oposição ao divórcio se, primeiro, não fizer imensos esforços para ajudar a redescobrir um verdadeiro acompanhamento com Jesus, revelador do amor do Pai.

SÍNODO DOS BISPOS SOBRE A FAMÍLIA COMEÇA HOJE NO VATICANO


Cerca de 400 representantes de mais de 110 conferências episcopais participam, a partir de hoje e até 25 de Outubro, na 14ª assembleia ordinária do sínodo dos bispos, no Vaticano.
Os desafios, a vocação e a missão das famílias católicas no mundo atual são os temas centrais do sínodo, analisados ao longo de 147 artigos do documento de trabalho, apresentado em junho à imprensa.
Entre outras, uma das propostas em debate é a de permitir, em condições muito rigorosas, a comunhão aos divorciados que voltaram a casar civilmente, mediante "um caminho de penitência" sobretudo em casos de "convivência irreversível", o que não implica uma possibilidade automática de acesso à comunhão.
O documento, que reconhece a multiplicação da coabitação de casais e dos casamentos civis, defende a concretização do casamento religioso.
Para os homossexuais, o documento de trabalho evoca "projetos de acompanhamento pastoral" para integração na Igreja. "Mas não tem qualquer fundamento o estabelecimento de analogias, mesmo longínquas, entre uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o casamento e a família", reafirma.
Os trabalhos, sobre o tema "A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo", vão ser divididos em três semanas, abordando cada uma das partes do documento de trabalho (desafios, vocação e missão) com intervenções gerais e trabalhos de grupo semanais.
Portugal vai ter como delegados o presidente da Conferência Episcopal e cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, e o presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, o bispo de Portalegre-Castelo Branco, Antonino Dias.
A assembleia sinodal vai ser também acompanhada por 14 representantes de outras Igrejas cristãs.
O sínodo dos bispos, convocado pelo papa, é uma assembleia consultiva de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo.
Até hoje, realizaram-se 13 assembleias gerais ordinárias e três extraordinárias, a última das quais em outubro do ano passado.
Lusa


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

CATEQUESE 2015-2016


Paróquia de S. Francisco Xavier



HORÁRIO DA CATEQUESE

2015-2016



      Sábado:

         10h 00 —– 1º, 3º, 6º, 9º,10º
         11h 30 —– 1º, 2ºe grupo especial

         14h 30 —– 1º, 3º, 4º, 7º
         16h 30 —– 4º, 5º, 6º



    Domingo:

         10h 00 —– 2º, 3º, 4º, 8º

                    



Grupos Preparação de Adultos para Batismo, 1ª Comunhão

-- Sábado às 16h30

-- Domingo às 10h15                                                                                     
                                                          

Grupo Preparação de Adultos para Crisma

-- Sábado às 16h30



Grupos Bíblicos:  ---     5ªf Feira às 16h

                               ---     3ªf Feira às 21h

RECOMEÇOU A 26-09-2015