Que Jesus fique sempre nos seus corações!
segunda-feira, 29 de maio de 2017
FESTA DO BATISMO E 1ª COMUNHÃO
FESTA DA VIDA
No sábado 27 de maio um grupo de 10 adolescentes do 8º catecismo celebrou a Festa da Vida na Eucaristia das 18h
O Padre Hermínio procedeu à benção das cruzes que depois foram oferecidas a cada um.
"Sempre
que olharmos para a cruz, recordemos que nela se consumou o mistério de amor
com que Cristo nos amou "
ESTAMOS AQUI PORQUE ACREDITAMOS QUE JESUS CRISTO É O ÚNICO CAPAZ DE NOS ENTUSIASMAR, DE DAR SENTIDO À NOSSA EXISTÊNCIA, DE ILUMINAR A NOSSA VIDA E, DE NOS LEVAR À CONSTRUÇÃO DO SEU REINO DE AMOR.domingo, 28 de maio de 2017
REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DA SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR (ANO A)
Mt
28,16-20 Na alocução que
precedeu a oração do Regina Caeli, o Pontífice recordou a Ascensão do Senhor,
celebrada neste domingo, quarenta dias depois da Páscoa.
“Os versículos que
concluem o Evangelho de Mateus nos apresentam o momento da despedida definitiva
do Ressuscitado aos seus discípulos. O cenário é o da Galileia, lugar onde
Jesus os chamou para segui-lo e para formar o primeiro núcleo de sua comunidade
nova. Agora, aqueles discípulos passaram através do fogo da paixão e da
ressurreição. Ao verem Jesus ressuscitado eles se prostram diante dele, alguns
porém ainda duvidam. A esta comunidade amedrontada, Jesus deixa a grande tarefa
de evangelizar o mundo; e concretiza esta tarefa com o mandato de ensinar e
batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
Segundo o Papa, “a
Ascensão de Jesus ao céu constitui o fim da missão que o Filho recebeu do Pai e
o início da continuação desta missão por parte da Igreja. A partir deste
momento, do momento da Ascensão, a presença de Cristo no mundo é mediada
através de seus discípulos, daqueles que acreditam Nele e o anunciam. Esta
missão durará até o fim da história e contará todos os dias com a assistência
do Senhor ressuscitado, que garante: "Eu estarei convosco todos os dias,
até ao fim do mundo”.
“A sua presença traz
fortaleza nas perseguições, conforto nas tribulações, sustento nas situações
difíceis que a missão e o anúncio do Evangelho encontram. A Ascensão nos
recorda esta assistência de Jesus e de seu Espírito que dá confiança e
segurança ao nosso testemunho cristão no mundo. Revela-nos porque existe a
Igreja: a Igreja existe para anunciar o Evangelho! Somente para isso! A
alegria da Igreja é anunciar o Evangelho.”
Francisco disse
ainda que “todos nós batizados somos a Igreja. Hoje, somos convidados a
entender melhor que Deus nos deu a grande dignidade e responsabilidade de
anunciá-lo ao mundo, de torná-lo acessível à humanidade. Esta é a nossa
dignidade, esta é a maior honra de cada um de nós, batizados na Igreja!”
“Nesta festa da
Ascensão, enquanto voltamos o nosso olhar para o céu, onde Cristo subiu e está
sentado à direita do Pai, fortalecemos os nossos passos na terra para
prosseguir com entusiasmo e coragem o nosso caminho, a nossa missão de
testemunhar e viver o Evangelho em qualquer ambiente. Estamos bem conscientes
de que isso não depende em primeiro lugar de nossas forças, da capacidade
organizacional e recursos humanos. Somente com a luz e a força do Espírito
Santo podemos efetivamente cumprir a nossa missão de fazer conhecer e
experimentar cada vez aos outros o amor e a ternura de Jesus.”
O Papa pediu “à
Virgem Maria para nos ajudar a contemplar os bens celestes, que o Senhor nos
promete, e a nos tornar testemunhas cada vez mais críveis de sua Ressurreição,
da vida verdadeira.”
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O 51º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS (28.05.2017)
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O 51ª DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
PARA O 51ª DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Tema: «“Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5).
Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo»
Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo»
[28 de maio de 2017]
Graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está sempre em ação e não pode parar de «moer» o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que lhe fornecemos (cf. Cassiano o Romano, Carta a Leôncio Igumeno).
Gostaria que esta mensagem pudesse chegar como um encorajamento a todos aqueles que diariamente, seja no âmbito profissional seja nas relações pessoais, «moem» tantas informações para oferecer um pão fragrante e bom a quantos se alimentam dos frutos da sua comunicação. A todos quero exortar a uma comunicação construtiva, que, rejeitando os preconceitos contra o outro, promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta confiança, a realidade.
Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, resultante do hábito de se fixar a atenção nas «notícias más» (guerras, terrorismo, escândalos e todo o tipo de falimento nas vicissitudes humanas). Não se trata, naturalmente, de promover desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingénuo que não se deixe tocar pelo escândalo do mal. Antes, pelo contrário, queria que todos procurássemos ultrapassar aquele sentimento de mau-humor e resignação que muitas vezes se apodera de nós, lançando-nos na apatia, gerando medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal. Aliás, num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero.
Gostaria, pois, de dar a minha contribuição para a busca dum estilo comunicador aberto e criativo, que não se prontifique a conceder papel de protagonista ao mal, mas procure evidenciar as possíveis soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a notícia. A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos permeados pela lógica da «boa notícia».
A boa notícia
A vida do homem não se reduz a uma crónica asséptica de eventos, mas é história, e uma história à espera de ser contada através da escolha duma chave interpretativa capaz de selecionar e reunir os dados mais importantes. Em si mesma, a realidade não tem um significado unívoco. Tudo depende do olhar com que a enxergamos, dos «óculos» que decidimos pôr para a ver: mudando as lentes, também a realidade aparece diversa. Então, qual poderia ser o ponto de partida bom para ler a realidade com os «óculos» certos?
Para nós, cristãos, os óculos adequados para decifrar a realidade só podem ser os da boa notícia: partir da Boa Notícia por excelência, ou seja, o «Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus» (Mc 1, 1). É com estas palavras que o evangelista Marcos começa a sua narração: com o anúncio da «boa notícia», que tem a ver com Jesus; mas, mais do que uma informação sobre Jesus, a boa notícia é o próprio Jesus. Com efeito, ao ler as páginas do Evangelho, descobre-se que o título da obra corresponde ao seu conteúdo e, principalmente, que este conteúdo é a própria pessoa de Jesus.
Esta boa notícia, que é o próprio Jesus, não se diz boa porque nela não se encontra sofrimento, mas porque o próprio sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do seu amor ao Pai e à humanidade. Em Cristo, Deus fez-Se solidário com toda a situação humana, revelando-nos que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca pode esquecer os seus filhos. «Não tenhas medo, que Eu estou contigo» (Is 43, 5): é a palavra consoladora de um Deus desde sempre envolvido na história do seu povo. No seu Filho amado, esta promessa de Deus – «Eu estou contigo» – assume toda a nossa fraqueza, chegando ao ponto de sofrer a nossa morte. N’Ele, as próprias trevas e a morte tornam-se lugar de comunhão com a Luz e a Vida. Nasce, assim, uma esperança acessível a todos, precisamente no lugar onde a vida conhece a amargura do falimento. Trata-se duma esperança que não dececiona, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações (cf. Rm 5, 5) e faz germinar a vida nova, como a planta cresce da semente caída na terra. Visto sob esta luz, qualquer novo drama que aconteça na história do mundo torna-se cenário possível também duma boa notícia, uma vez que o amor consegue sempre encontrar o caminho da proximidade e suscitar corações capazes de se comover, rostos capazes de não se abater, mãos prontas a construir.
A confiança na semente do Reino
Para introduzir os seus discípulos e as multidões nesta mentalidade evangélica e entregar-lhes os «óculos» adequados para se aproximar da lógica do amor que morre e ressuscita, Jesus recorria às parábolas, nas quais muitas vezes se compara o Reino de Deus com a semente, cuja força vital irrompe precisamente quando morre na terra (cf. Mc 4, 1-34). O recurso a imagens e metáforas para comunicar a força humilde do Reino não é um modo de reduzir a sua importância e urgência, mas a forma misericordiosa que deixa, ao ouvinte, o «espaço» de liberdade para a acolher e aplicar também a si mesmo. Além disso, é o caminho privilegiado para expressar a dignidade imensa do mistério pascal, deixando que sejam as imagens – mais do que os conceitos – a comunicar a beleza paradoxal da vida nova em Cristo, onde as hostilidades e a cruz não anulam, mas realizam a salvação de Deus, onde a fraqueza é mais forte do que qualquer poder humano, onde o falimento pode ser o prelúdio da maior realização de tudo no amor. Na verdade, é precisamente assim que amadurece e se entranha a esperança do Reino de Deus, ou seja, «como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce» (Mc 4, 26-27).
O Reino de Deus já está no meio de nós, como uma semente escondida a um olhar superficial e cujo crescimento acontece no silêncio. Mas quem tem olhos, tornados limpos pelo Espírito Santo, consegue vê-lo germinar e não se deixa roubar a alegria do Reino por causa do joio sempre presente.
Os horizontes do Espírito
A esperança fundada na boa notícia que é Jesus faz-nos erguer os olhos e impele-nos a contemplá-Lo no quadro litúrgico da Festa da Ascensão. Aparentemente o Senhor afasta-Se de nós, quando na realidade são os horizontes da esperança que se alargam. Pois em Cristo, que eleva a nossa humanidade até ao Céu, cada homem e cada mulher consegue ter «plena liberdade para a entrada no santuário por meio do sangue de Jesus. Ele abriu para nós um caminho novo e vivo através do véu, isto é, da sua humanidade» (Heb 10, 19-20). Através «da força do Espírito Santo»,podemos ser «testemunhas»e comunicadores duma humanidade nova, redimida, «até aos confins da terra»(cf. At 1, 7-8).
A confiança na semente do Reino de Deus e na lógica da Páscoa não pode deixar de moldar também o nosso modo de comunicar. Tal confiança que nos torna capazes de atuar – nas mais variadas formas em que acontece hoje a comunicação – com a persuasão de que é possível enxergar e iluminar a boa notícia presente na realidade de cada história e no rosto de cada pessoa.
Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste mundo, esteja compondo a trama duma história de salvação. O fio, com que se tece esta história sagrada, é a esperança, e o seu tecedor só pode ser o Espírito Consolador. A esperança é a mais humilde das virtudes, porque permanece escondida nas pregas da vida, mas é semelhante ao fermento que faz levedar toda a massa. Alimentamo-la lendo sem cessar a Boa Notícia, aquele Evangelho que foi «reimpresso» em tantas edições nas vidas dos Santos, homens e mulheres que se tornaram ícones do amor de Deus. Também hoje é o Espírito que semeia em nós o desejo do Reino, através de muitos «canais» vivos, através das pessoas que se deixam conduzir pela Boa Notícia no meio do drama da história, tornando-se como que faróis na escuridão deste mundo, que iluminam a rota e abrem novas sendas de confiança e esperança.
Vaticano, 24 de janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano de 2017.
Franciscus
domingo, 21 de maio de 2017
FESTA DA 1ª COMUNHÃO
Neste domingo, dia 21 de maio de 2017
na Eucaristia das 15h30m
comungaram pela 1ª vez 16 crianças da catequese
REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO VI DOMINGO DA PÁSCOA (ANO A)
S. João 14, 15–21 O Papa Francisco recordou, hoje, o Evangelho do
dia, que nos "leva àquele momento comovente e dramático que é a última
ceia de Jesus com os seus discípulos. O evangelista João recolhe da boca e do
coração do Senhor os seus últimos ensinamentos, antes da paixão e da morte.
Jesus promete aos seus amigos que, depois d’Ele, receberão um outro paráclito,
ou seja, um outro “advogado”, defensor e consolador, “o Espírito da verdade”, e
acrescenta: “Não vos deixarei órfãos, virei até vocês”.
Estas
palavras - prosseguiu o Papa - transmitem a alegria de uma nova
vinda de Cristo: Ele, ressuscitado e glorificado, está no Pai e, ao mesmo
tempo, vem a nós no Espírito Santo. E nesta sua nova vinda se revela a nossa
união com Ele e com o Pai: “Vocês saberão que eu estou no meu Pai e vocês em
mim e eu em vocês”.
Meditando
estas palavras de Jesus - continuou o Pontífice - hoje nós percebemos com
senso de fé de sermos o povo de Deus em comunhão com o Pai e com Jesus mediante
o Espírito Santo. Neste Mistério de comunhão, a Igreja encontra a fonte
inexaurível da própria missão, que se realiza mediante o amor. Jesus diz no
Evangelho de hoje: “Quem acolhe os meus mandamentos e os observa, estes são
aqueles que me amam. Quem me ama será amado pelo meu Pai e eu também o amarei e
me manifestarei nele”.
"É o
amor que nos introduz o conhecimento de Jesus, graças à ação do Espírito Santo.
O amor a Deus e ao próximo é o maior mandamento do Evangelho. O Senhor hoje nos
chama a corresponder generosamente ao chamado evangélico ao amor, colocando
Deus no centro da nossa vida e nos dedicando ao serviço dos irmãos,
especialmente os mais necessitados de apoio e de consolação", afirmou Francisco.
Se existe
um comportamento que não é fácil - advertiu o Papa - que não é óbvio sequer
para uma comunidade cristã é justamente aquele de saber se amar, de se querer
bem, a exemplo do Senhor e com a sua graça. Às vezes os contrastes, o orgulho,
as invejas, as divisões deixam sinais também sobre o belo rosto da Igreja. Uma
comunidade de cristãos deveria viver na caridade de Cristo, e em vez é bem ali
que o maligno ‘coloca a pata’ e nós, às vezes, nos deixamos enganar. E quem
sofre são as pessoas mais frágeis espiritualmente.
"Quantas
delas se afastaram porque não se sentiram acolhidas, compreendidas e amadas.
Até mesmo para um cristão saber amar não é algo que se conquista de uma só vez;
todos os dias se deve recomeçar, se deve exercitar para que o nosso amor para
com os irmãos e irmãs que encontramos passe a ser maduro e purificado dos
limites ou pecados que o deixam parcial, egoísta, estéril e infiel. Todos os
dias se deve aprender a arte de amar, todos os dias se deve seguir com paciência
a escola de Cristo, com a ajuda de seu Espírito".
Que Nossa
Senhora, perfeita discípula de seu Filho e Senhor, nos ajude a sermos sempre
mais dóceis ao Paráclito, o Espírito da Verdade, para aprender todos os dias a
nos amarmos como Jesus nos amou.
segunda-feira, 15 de maio de 2017
HOMILIA DO PAPA FRANCISCO, EM FÁTIMA, POR OCASIÃO DO CENTENÁRIO DAS APARIÇÕES E DA CANONIZAÇÃO DOS BEATOS FRANCISCO E JACINTA MARTO
PEREGRINAÇÃO DO PAPA FRANCISCO AO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
POR OCASIÃO DO CENTENÁRIO DAS APARIÇÕES
DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA NA COVA DA IRIA
(12-13 DE MAIO DE 2017)
POR OCASIÃO DO CENTENÁRIO DAS APARIÇÕES
DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA NA COVA DA IRIA
(12-13 DE MAIO DE 2017)
SANTA MISSA COM O RITO DA CANONIZAÇÃO
DOS BEATOS FRANCISCO MARTO E JACINTA MARTO
DOS BEATOS FRANCISCO MARTO E JACINTA MARTO
HOMILIA DO SANTO PADRE
«Apareceu
no Céu (…) uma mulher revestida de sol»: atesta o vidente de Patmos no
Apocalipse (12, 1), anotando ainda que ela «estava para ser mãe». Depois
ouvimos, no Evangelho, Jesus dizer ao discípulo: «Eis a tua Mãe» (Jo 19,
26-27). Temos Mãe! Uma «Senhora tão bonita»: comentavam entre si os videntes de
Fátima a caminho de casa, naquele abençoado dia treze de maio de há cem anos
atrás. E, à noite, a Jacinta não se conteve e desvendou o segredo à mãe: «Hoje
vi Nossa Senhora». Tinham visto a Mãe do Céu. Pela esteira que seguiam os seus
olhos, se alongou o olhar de muitos, mas… estes não A viram. A Virgem Mãe não
veio aqui, para que A víssemos; para isso teremos a eternidade inteira,
naturalmente se formos para o Céu.
Mas Ela, antevendo e
advertindo-nos para o risco do Inferno onde leva a vida – tantas vezes proposta
e imposta – sem-Deus e profanando Deus nas suas criaturas, veio lembrar-nos a
Luz de Deus que nos habita e cobre, pois, como ouvíamos na Primeira Leitura, «o
filho foi levado para junto de Deus» (Ap 12, 5). E, no dizer de Lúcia, os três
privilegiados ficavam dentro da Luz de Deus que irradiava de Nossa Senhora.
Envolvia-os no manto de Luz que Deus Lhe dera. No crer e sentir de muitos
peregrinos, se não mesmo de todos, Fátima é sobretudo este manto de Luz que nos
cobre, aqui como em qualquer outro lugar da Terra quando nos refugiamos sob a
proteção da Virgem Mãe para Lhe pedir, como ensina a Salve Rainha, «mostrai-nos
Jesus».
Queridos peregrinos,
temos Mãe, temos Mãe! Agarrados a Ela como filhos, vivamos da esperança que
assenta em Jesus, pois, como ouvíamos na Segunda Leitura, «aqueles que recebem
com abundância a graça e o dom da justiça reinarão na vida por meio de um só,
Jesus Cristo» (Rm 5, 17). Quando Jesus subiu ao Céu, levou para junto do Pai celeste
a humanidade – a nossa humanidade – que tinha assumido no seio da Virgem Mãe, e
nunca mais a largará. Como uma âncora, fundeemos a nossa esperança nessa
humanidade colocada nos Céus à direita do Pai (cf. Ef 2, 6). Seja esta
esperança a alavanca da vida de todos nós! Uma esperança que nos sustente
sempre, até ao último respiro.
Com esta esperança, nos
congregamos aqui para agradecer as bênçãos sem conta que o Céu concedeu nestes
cem anos, passados sob o referido manto de Luz que Nossa Senhora, a partir
deste esperançoso Portugal, estendeu sobre os quatro cantos da Terra. Como
exemplo, temos diante dos olhos São Francisco Marto e Santa Jacinta, a quem a
Virgem Maria introduziu no mar imenso da Luz de Deus e aí os levou a adorá-Lo.
Daqui lhes vinha a força para superar contrariedades e sofrimentos. A presença
divina tornou-se constante nas suas vidas, como se manifesta claramente na
súplica instante pelos pecadores e no desejo permanente de estar junto a «Jesus
Escondido» no Sacrário.
Nas suas Memórias (III,
n. 6), a Irmã Lúcia dá a palavra à Jacinta que beneficiara duma visão: «Não vês
tanta estrada, tantos caminhos e campos cheios de gente, a chorar com fome, e
não tem nada para comer? E o Santo Padre numa Igreja, diante do Imaculado
Coração de Maria, a rezar? E tanta gente a rezar com ele?» Irmãos e irmãs,
obrigado por me acompanhardes! Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem
Mãe e confiar-lhe os seus filhos e filhas. Sob o seu manto, não se perdem; dos
seus braços, virá a esperança e a paz que necessitam e que suplico para todos
os meus irmãos no Batismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e
pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados.
Queridos irmãos, rezamos a Deus com a esperança de que nos escutem os homens; e
dirigimo-nos aos homens com a certeza de que nos vale Deus.
Pois Ele criou-nos como
uma esperança para os outros, uma esperança real e realizável segundo o estado
de vida de cada um. Ao «pedir» e «exigir» o cumprimento dos nossos deveres de
estado (carta da Irmã Lúcia, 28/II/1943), o Céu desencadeia aqui uma verdadeira
mobilização geral contra esta indiferença que nos gela o coração e agrava a
miopia do olhar. Não queiramos ser uma esperança abortada! A vida só pode
sobreviver graças à generosidade de outra vida. «Se o grão de trigo, lançado à
terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24):
disse e fez o Senhor, que sempre nos precede. Quando passamos através
dalguma cruz, Ele já passou antes. Assim, não subimos à cruz para encontrar
Jesus; mas foi Ele que Se humilhou e desceu até à cruz para nos encontrar a nós
e, em nós, vencer as trevas do mal e trazer-nos para a Luz.
Sob a proteção de Maria, sejamos, no mundo, sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilha na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor.
Sob a proteção de Maria, sejamos, no mundo, sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilha na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor.
domingo, 14 de maio de 2017
REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DO V DOMINGO DA PÁSCOA (ANO A)
Jo. 14, 1-12
Seguir Jesus como Caminho, Verdade e Vida é a mensagem central do Evangelho deste V Domingo da Páscoa, que nos leva a vivenciar a novidade do Amor de Deus por nós, sempre original e descoberto aos poucos.
Jesus é o Caminho para o Pai. Ele veio do Pai, com
o Pai é um e volta para o Pai. Ninguém conhece o Pai a não ser o Filho e
ninguém conhece o Filho a não ser o Pai, diz-nos o Senhor.
Jesus é a Verdade, a revelação autêntica do projeto
de Deus, a manifestação visível e encarnada do amor do Pai. A verdade vos
libertará. Em Jesus nos sentimos plenamente livres e amados.
Jesus é a Vida, é a própria ressurreição, a vida
eterna, a Vida!
Muitas vezes em nossa vida surge uma novidade, algo
com que não contávamos e que precisamos acolher, dar espaço e lugar. Precisamos
saber inserir esse inesperado que parece ter vindo para ficar e modificar nosso
dia a dia e até a nossa própria vida.
De acordo com as leituras de hoje é necessário que
sejamos movidos pelo amor, pelo desejo de servir, que recorramos a Deus na
oração e que coloquemos em prática aquilo que o Espírito Santo nos orientar.
Quando Jesus diz que nos vai preparar um lugar no Céu, Ele está a prestar-nos um serviço.
Na vida cristã o maior é aquele que serve mais. A
vida de Jesus foi um eterno serviço, desde o nascimento até a morte, sem deixar
de lado a ressurreição e os atos após ela.
É necessário seguir Jesus, Caminho, Verdade e Vida,
que se retirava em oração, ouvia o Pai e agia.
Assim, do mesmo modo como fizeram o Senhor e a
primeira comunidade, estaremos anunciando que Deus nos ama e está connosco e,
através de nossas ações, dos nossos serviços, continua criando o mundo». (Reflexão
do Padre Cesar Augusto dos Santos)quarta-feira, 10 de maio de 2017
Vídeo-mensagem do Papa Francisco ao Povo Português
Papa aos Portugueses "Preciso de vos ter comigo"
Num vídeo de quatro minutos, Santo Padre pediu aos portugueses que se unissem à sua oração em Fátima, de forma física ou espiritual.
#Papa2017 #SantuáriodeFátima #Portugal
#Papa2017 #SantuáriodeFátima #Portugal
P. JOSÉ MARIA BRITO NO PROGRAMA "A FALAR É QUE A GENTE SE ENTENDE" SOBRE O PAPA FRANCISCO
P. José Maria Brito, Director do Gabinete de Comunicação da Companhia de Jesus em Portugal, esteve, no passado dia 4 de Maio, no Programa "A falar é que a gente se entende" da SIC, para falar do Papa Francisco.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
PROCISSÃO DE VELAS
domingo, 7 de maio de 2017
REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO IV DOMINGO DA PÁSCOA (ANO A)
Jo
10,1-10 Na
alocução que precedeu o Regina Caeli o Papa Francisco
deteve-se na página do Evangelho deste domingo – chamado “domingo do bom
pastor”, – na qual Jesus nos apresenta duas imagens que se completam
mutuamente. A imagem do pastor e a imagem da porta do
aprisco.
Muitas pessoas aproximam-se do rebanho: há quem
entre no aprisco passando pela porta e quem “entre passando por outro lugar”,
frisou o Pontífice explicando: o primeiro é o pastor, o segundo um estranho,
que não ama as ovelhas, quer entrar por outros interesses.
“Jesus identifica-se com o primeiro e manifesta uma
relação de familiaridade com as ovelhas, expressa mediante a voz, com a qual as
chama e que elas reconhecem e o seguem. Ele as chama para levá-las para fora,
às pastagens verdejantes onde encontram bom alimento”.
A segunda imagem com a qual Jesus se identifica é a
da “porta das ovelhas”. Cristo, Bom Pastor, tornou-se a porta da salvação da
humanidade porque ofereceu a vida pelas suas ovelhas.
“Jesus, bom pastor e porta das ovelhas, é a cabeça
cuja autoridade se expressa no serviço, uma cabeça que para comandar dá a vida
e não pede a outros que a sacrifiquem. Numa cabeça assim pode confiar-se, como
as ovelhas que ouvem a voz de seu pastor porque sabem que com ele se vai a
pastagens boas e abundantes”, frisou Francisco.
“Basta um sinal, um chamado e elas o seguem,
obedecem, encaminham-se guiadas pela voz daquele que sentem como presença
amiga, forte e doce ao mesmo tempo, que encaminha, protege, consola e medica.
Assim é Cristo para nós”, ressaltou o Papa fazendo uma pertinente observação:
Há uma dimensão da experiência cristã que talvez
deixemos, de certo modo, à sombra: a dimensão espiritual e afetiva. O sentirmo-nos
unidos por um vínculo especial ao Senhor como as ovelhas ao seu pastor. Por
vezes racionalizamos por demais a fé e corremos o risco de perder a percepção
do timbre daquela voz, da voz de Jesus bom pastor, que estimula e fascina.”
É a maravilhosa experiência de sentirmo-nos amados
por Jesus. Perguntem-se: "Eu me sinto amado por Jesus? Eu me sinto amada
por Jesus?" Para Ele jamais somos estranhos, mas amigos e irmãos. No
entanto, nem sempre é fácil distinguir a voz do pastor bom. “Há sempre o perigo
do ladrão e do falso pastor. Há sempre o risco de ser distraído pelo ribombar
de tantas vozes”, afirmou ainda o Santo Padre.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
ATIVIDADES EM MAIO
PARÓQUIA
DE SÃO FRANCISCO XAVIER DE CAPARICA
ACTIVIDADES
PASTORAIS / SOCIAIS –
MÊS DE MAIO 2017
DIA
6, Sábado
10h00:
Catequese especial: Primeira Comunhão
21h00:
Procissão de Velas
DIA
7, Domingo: 11h30 – Dia da Mãe
- Festa
da Esperança – 5º Ano de catequese
DIA13,
Sábado: Visita do Papa Francisco a Fátima, no Centenário
das Aparições, com a Canonização dos
Pastorinhos: Francisco e Jacinta Marto
15h15:
Filme Aparições de Fátima
17h00:
TERÇO DAS FAMILIAS
DIA
14, Domingo:
15h00:
Adoração
ao Santíssimo – Pais e filhos – 1ª comunhão e Baptismo
16h00:
Reunião
de pais e padrinhos das crianças da catequese que vão ser batizadas
DIA
17, quarta-feira: 19h CVX
DIA
19, Sexta-feira: 21h15 – Reunião de pais das crianças da catequese, 8º Ano
– Festa da Vida.
DIA
20, Sábado:
10h00:
CONFISSÕES PARA A PRIMEIRA COMUNHÃO
14h30:
Confissões
para a Festa da Vida (8º Ano)
15h30:
ENSAIO
DA PRIMEIRA COMUNHÃO
18h00:
Missa animada pelos Escuteiros
DIA 21, domingo – 15h30: EUCARISTIA DA
PRIMEIRA COMUNHÃO
DIA
25, quinta-feira: 21h00: Ultreia dos Cursos de Cristandade
DIA
26, sexta-feira: 21h15 – Reunião dos pais das crianças do 9º Ano – Festa do
Compromisso
DIA
27, Sábado:
10h00:
ENSAIO
PARA O BAPTISMO E PRIMEIRA COMUNHÃO
14H30:
Ensaio
para a Festa da Vida
18h00:
Missa
- FESTA DA VIDA
DIA
28, Domingo:
10h00
– Confissões para a Festa do Compromisso
15h30:
MISSA
COM BAPTISMOS E PRIMEIRA COMUNHÃO 04/05/17, P. hv, sj
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