domingo, 26 de janeiro de 2014

EVANGELHO DO III DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO A)


 
Mt. 4, 12-23 Hoje, o Evangelho, conta-nos que Jesus, depois da prisão de João Baptista, deixa Nazaré (a terra onde viveu durante sensivelmente 30 anos) e inicia a sua vida pública nas cidades e nos vilarejos da Galileia. Tal como o Papa Francisco disse hoje na sua habitual alocução dominical: "A sua missão não parte de Jerusalém, ou seja, do centro religioso, social e político, mas de uma região periférica, desprezada pelos judeus mais ortodoxos, devido à presença naquela região de diversas populações estrangeiras, indicada por Isaías como «Galileia dos gentios» (Is 8,23). Era uma terra de fronteira, uma região de trânsito onde se encontravam pessoas de diferentes raças, culturas e religiões. Por isso, se tornou um lugar simbólico para a abertura do Evangelho a todos os povos".
Deste ponto de vista, disse o Papa, a Galileia parece-se com o mundo de hoje. Também nós somos imergidos a cada dia numa “Galileia dos gentios”, e neste tipo de contexto podemos assustar-nos e ceder à tentação de construir recintos para estar mais seguros, mais protegidos. Mas Jesus ensina-nos que a Boa Nova não é reservada a uma parte da humanidade, deve ser comunicada a todos.
 Partindo da Galileia, prosseguiu o Pontífice, Jesus ensina-nos, também, que ninguém está excluído da salvação de Deus, ou melhor, que Deus prefere partir da periferia, dos últimos, para alcançar a todos. A missão não começa somente de um lugar descentralizado, mas também de homens “mais simples”. Para escolher os seus primeiros discípulos e futuros apóstolos, Jesus não se dirigiu às escolas dos escribas e dos doutores da Lei, mas às pessoas humildes e simples, como os pescadores que, ao ouvirem o seu chamamento - "Vinde e segui-me e farei de vós pescadores de homens" - o seguem imediatamente. E
 o Santo Padre, a propósito disto, terminou com um apelo que é também para nós: "Queridos amigos e amigas, o Senhor chama também hoje! Passa pelas ruas da nossa vida quotidiana; chama-nos a ir com Ele, a trabalhar com Ele pelo Reino de Deus, nas “Galileias” do nosso tempo. E se algum de vocês ouvir o Senhor que diz “siga-me”, seja corajoso, vá com o Senhor. Ele jamais decepciona. Sintam no coração se os chama. Deixemo-nos alcançar pelo seu olhar, pela sua voz, e sigamo-Lo, para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique sem a sua luz".

 

domingo, 19 de janeiro de 2014

EVANGELHO DO II DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO A)


Jo. 1, 29-34 "Eis o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo": é assim que João Batista reconhece Jesus que aparece na multidão às margens do rio Jordão. O encontro narrado no Evangelho deste domingo nos faz entender – observou hoje o Papa Francisco – que "Jesus veio ao mundo com uma missão precisa: libertá-lo da escravidão do pecado, assumindo sobre Si as culpas da humanidade".
"De que modo? Amando. Não há outro modo para vencer o mal e o pecado a não ser com o amor que impele à doação da própria vida em favor dos outros."- acrescentou o Santo Padre. Ele vem, portanto, para fazer a vontade do Pai.
Mas João Baptista no Evangelho deste domingo dá um outro testemunho de Jesus. Ele dá testemunho "de que Ele é o Filho de Deus". Efectivamente foi para isso que João veio: "Ele veio como testemunha para dar testemunho da Luz (Jesus) e todos crerem por meio dele" (Jo. 1, 7-8).
O convite que nos é feito, então, nesta passagem por João Baptista é o de seguir Jesus, "o Filho de Deus", o "Cordeiro de Deus". E isso significa, como disse, hoje, o Papa Francisco:
1º "colocar a inocência no lugar da malícia, o amor no lugar da força, a humildade no lugar da soberba, o serviço no lugar do prestígio",
2º "não viver como uma 'cidadela cercada', mas como uma cidade situada no monte, aberta, acolhedora, solidária"
3º "não assumir atitudes de fechamento, mas propor o Evangelho a todos, testemunhando com a nossa vida que seguir Jesus nos torna mais livres e mais alegres."

PEREGRINAÇÃO À POLÓNIA

Inscreva-se na Peregrinação da Paróquia à Polónia, de 4 a 11 de Agosto, para visitar a terra do Beato João Paulo II.



domingo, 12 de janeiro de 2014

EVANGELHO DA FESTA DO BAPTISMO DO SENHOR (ANO A)

 
Mt. 3, 13-17 Hoje a Igreja celebra a FESTA DO BAPTISMO DO SENHOR - acontecimento que marca o início da vida pública de Jesus. Confundindo-se com os pecadores do seu tempo, Jesus submete-se - num gesto de humildade e, como Ele próprio diz, para que se cumpra toda a justiça - ao Baptismo não sacramental, mas de penitência, de João Baptista. 
E quando Jesus recebeu o baptismo de penitência das mãos de João Baptista, solidarizando-se com o povo penitente, Deus fez ouvir a sua voz, do céu: “Este é o meu Filho,  muito amado!”. Os céus abrem-se, portanto, e faz-se ouvir a voz do Pai. Os céus abrem-se para Ele e para nós. Dizia hoje o Papa Francisco, ao comentar o Evangelho deste dia, que com o nascimento de Jesus, os céus abrem-se para nós.  Disse ele: "Se os céus permanecem cerrados, o nosso horizonte nesta vida terrena é obscuro, sem esperança. Mas celebrando o Natal, a fé deu-nos mais uma vez a certeza de que os céus se abriram com a vinda de Jesus (...) A manifestação do Filho de Deus sobre a terra marca o início do grande tempo de misericórdia, pois antes o pecado tinha fechado os céus, elevando como que uma barreira entre o ser humano e o seu Criador. (...) Com o nascimento de Jesus, abrem-se os céus! Deus dá-nos a certeza de um amor indestrutível. Desde que o Verbo se fez carne, é possível ver os céus abertos. Foi possível para os pastores de Belém, para os Magos do Oriente, para João Baptista, para os Apóstolos (...) E é possível também para cada um de nós, se nos deixarmos invadir pelo amor de Deus, que nos foi dado pela primeira vez no Baptismo, por meio do Espírito Santo".
O Baptismo de Jesus recorda-nos, assim, o nosso próprio Baptismo, pelo qual renascemos para uma vida nova e para, tal como Jesus, também nós, sermos, no mundo, suas testemunhas. 
 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

EVANGELHO DA SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR (ANO A)


Mt. 2, 1-12 Hoje a Igreja celebra a solenidade da Epifania, «manifestação» de Cristo a todos os povos, representados pelos Magos vindos do Oriente, guiados por uma estrela. Depois de se ter manifestado, primeiramente, aos pastores, Jesus manifesta-se também a uns "sábios do Oriente", ou seja, aos gentios, aos pagãos. E manifesta-se também a estes, porque Ele veio para salvar TODOS os homens.

"Esta festividade ajuda-nos, pois, a penetrar o profundo sentido da missão universal da Igreja, que se pode compreender como um movimento de irradiação: o irradiar- se da luz de Cristo, reflectida no rosto do seu Corpo místico. E dado que esta luz é luz de amor, verdade e beleza, não se impõe com a força, mas ilumina as mentes e atrai os corações". (João Paulo II - Angelus - 06-I-1997)

O Papa Francisco na sua  Encíclica «Lumen fidei /A Luz da fé», §35 (trad. © Libreria Editrice Vaticana) diz também a propósito que "A luz da fé em Jesus ilumina o caminho de todos aqueles que procuram a Deus e oferece a contribuição própria do cristianismo para o diálogo com os seguidores das diferentes religiões. […] Imagem desta busca são os Magos, guiados pela estrela até Belém (Mt 2,1ss). A luz de Deus mostrou-se-lhes como caminho, como estrela que os guia ao longo duma estrada a descobrir. Deste modo, a estrela fala da paciência de Deus com os nossos olhos, que têm de se habituar ao seu fulgor. Encontrando-se a caminho, o homem religioso deve estar pronto a deixar-se guiar, a sair de si mesmo para encontrar o Deus que não cessa de nos surpreender. Este respeito de Deus pelos olhos do homem mostra-nos que, quando o homem se aproxima dele, a luz humana não se dissolve na imensidão luminosa de Deus, como se fosse um estrela absorvida pela aurora, mas torna-se tanto mais brilhante quanto mais perto fica do fogo gerador, como um espelho que reflecte o resplendor".

Façamos, então, como nos narra o Evangelho de hoje e sigamos a Estrela de Jesus (a sua luz) todos os momentos das nossas vidas.

Senhor, que a Tua Estrela (a tua luz) ilumine os nossos corações para assim Te adorarmos, glorificarmos e darmos bom testemunho de Ti!

sábado, 4 de janeiro de 2014

PARÓQUIA DE S. FRANCISCO XAVIER DE CAPARICA ADQUIRIU IMAGEM DA SAGRADA FAMÍLIA

No passado domingo em que se celebrou a Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José realizou-se, antes da celebração eucarística das 11h30, e pela segunda vez consecutiva, a Procissão da Sagrada Família. Desta vez a Procissão contou já, para o efeito, com uma imagem condigna da "Sagrada Família"  adquirida com a ajuda da comunidade caboverdiana.
 
Depois da Procissão e da Celebração Eucarística a imagem ocupou na Igreja o lugar que lhe foi destinado e onde pode ser apreciada por todos.



quarta-feira, 1 de janeiro de 2014