Mt. 4, 12-23 Hoje, o Evangelho, conta-nos que Jesus, depois da prisão de João Baptista, deixa Nazaré (a terra onde viveu durante sensivelmente 30 anos) e inicia a sua vida pública nas cidades e nos vilarejos da Galileia. Tal como o Papa Francisco disse hoje na sua habitual alocução dominical: "A sua missão não parte de Jerusalém, ou seja, do centro religioso, social e político, mas de uma região periférica, desprezada pelos judeus mais ortodoxos, devido à presença naquela região de diversas populações estrangeiras, indicada por Isaías como «Galileia dos gentios» (Is 8,23). Era uma terra de fronteira, uma região de trânsito onde se encontravam pessoas de diferentes raças, culturas e religiões. Por isso, se tornou um lugar simbólico para a abertura do Evangelho a todos os povos".
Deste ponto de vista, disse o Papa, a Galileia parece-se com o mundo de hoje. Também nós somos imergidos a cada dia numa “Galileia dos gentios”, e neste tipo de contexto podemos assustar-nos e ceder à tentação de construir recintos para estar mais seguros, mais protegidos. Mas Jesus ensina-nos que a Boa Nova não é reservada a uma parte da humanidade, deve ser comunicada a todos.
Partindo da Galileia, prosseguiu o Pontífice, Jesus ensina-nos, também, que ninguém está excluído da salvação de Deus, ou melhor, que Deus prefere partir da periferia, dos últimos, para alcançar a todos. A missão não começa somente de um lugar descentralizado, mas também de homens “mais simples”. Para escolher os seus primeiros discípulos e futuros apóstolos, Jesus não se dirigiu às escolas dos escribas e dos doutores da Lei, mas às pessoas humildes e simples, como os pescadores que, ao ouvirem o seu chamamento - "Vinde e segui-me e farei de vós pescadores de homens" - o seguem imediatamente. E o Santo Padre, a propósito disto, terminou com um apelo que é também para nós: "Queridos amigos e amigas, o Senhor chama também hoje! Passa pelas ruas da nossa vida quotidiana; chama-nos a ir com Ele, a trabalhar com Ele pelo Reino de Deus, nas “Galileias” do nosso tempo. E se algum de vocês ouvir o Senhor que diz “siga-me”, seja corajoso, vá com o Senhor. Ele jamais decepciona. Sintam no coração se os chama. Deixemo-nos alcançar pelo seu olhar, pela sua voz, e sigamo-Lo, para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique sem a sua luz".
Deste ponto de vista, disse o Papa, a Galileia parece-se com o mundo de hoje. Também nós somos imergidos a cada dia numa “Galileia dos gentios”, e neste tipo de contexto podemos assustar-nos e ceder à tentação de construir recintos para estar mais seguros, mais protegidos. Mas Jesus ensina-nos que a Boa Nova não é reservada a uma parte da humanidade, deve ser comunicada a todos.
Partindo da Galileia, prosseguiu o Pontífice, Jesus ensina-nos, também, que ninguém está excluído da salvação de Deus, ou melhor, que Deus prefere partir da periferia, dos últimos, para alcançar a todos. A missão não começa somente de um lugar descentralizado, mas também de homens “mais simples”. Para escolher os seus primeiros discípulos e futuros apóstolos, Jesus não se dirigiu às escolas dos escribas e dos doutores da Lei, mas às pessoas humildes e simples, como os pescadores que, ao ouvirem o seu chamamento - "Vinde e segui-me e farei de vós pescadores de homens" - o seguem imediatamente. E o Santo Padre, a propósito disto, terminou com um apelo que é também para nós: "Queridos amigos e amigas, o Senhor chama também hoje! Passa pelas ruas da nossa vida quotidiana; chama-nos a ir com Ele, a trabalhar com Ele pelo Reino de Deus, nas “Galileias” do nosso tempo. E se algum de vocês ouvir o Senhor que diz “siga-me”, seja corajoso, vá com o Senhor. Ele jamais decepciona. Sintam no coração se os chama. Deixemo-nos alcançar pelo seu olhar, pela sua voz, e sigamo-Lo, para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique sem a sua luz".