domingo, 27 de abril de 2014

Vaticano: João Paulo II e João XXIII, novos santos

Vaticano: João Paulo II e João XXIII, novos santos

EVANGELHO DO II DOMINGO DA PÁSCOA (ANO A)


Jo 20, 19-31  Na homilia da Santa Missa, de hoje, disse o Papa Francisco que no centro deste domingo, que encerra a Oitava de Páscoa e que João Paulo II quis dedicar à Misericórdia Divina, encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado. Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria. Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no meio dos discípulos, no Cenáculo, encontrando-se presente também Tomé; dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, aquele homem habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20, 28).
Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé, são também a verificação da fé. Por isso, no corpo de Cristo ressuscitado, as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade. Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: «pelas suas chagas, fostes curados» (1 Ped 2, 24; cf. Is 53, 5).
Concluiu o Santo Padre que não nos podemos escandalizar das chagas de Cristo mas sim penetrar no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama.
 

domingo, 20 de abril de 2014

EVANGELHO DO DOMINGO DE PÁSCOA




Jo 20, 1-9 A liturgia deste Domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita de dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
 
O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem, nunca, ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).
Ele, João, após ter visto o túmulo vazio do Senhor começou a crer, nós graças a Ele há muito que cremos por convicção e fé. Não nos acomodemos e proclamemos a Salvação que a Ressurreição do Senhor significou.

Louvor e glória a Vós, Senhor Jesus, Rei da Eterna Glória!
 

Vaticano: Nesta Páscoa de 2014, Papa lembra vítimas da guerra, da fome e das epidemias

Vaticano: Papa lembra vítimas da guerra, da fome e das epidemias



sexta-feira, 18 de abril de 2014

Nesta 5ª Feira Santa o Papa Francisco lavou os pés de 12 deficientes assistidos pela Fundação Padre Gnocchi

 
Spe Deus: Servir uns aos outros é a herança que Ele nos deix...: No final da tarde desta Quinta-feira Santa, o Papa Francisco presidiu a Missa da Ceia do Senhor no Centro “Santa Maria da Providência”, e lavou os pés a 12 deficientes ali assistidos...

domingo, 13 de abril de 2014

EVANGELHO DO DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR


Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa. […] A multidão aclama-O como Rei. E Ele não Se opõe, não a manda calar (Lc 19,39-40). Mas, que tipo de Rei seria Jesus? Vejamo-Lo: monta um jumentinho, não tem uma corte como séquito, nem está rodeado de um exército como símbolo de força. Quem O acolhe são pessoas humildes, simples, que têm a capacidade de ver em Jesus algo mais, que têm o sentido da fé que diz: «Este é o Salvador.»
Jesus não entra na Cidade Santa, para receber as honras reservadas aos reis terrenos […]; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado […]; entra para receber uma coroa de espinhos, uma cana, um manto de púrpura (a sua realeza será objecto de ludíbrio); entra para subir ao Calvário carregado com um madeiro, […] para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! […] Porquê a Cruz? Porque Jesus toma sobre Si o mal, a sujidade, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, o pecado de todos nós, e lava-o; lava-o com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus.
Olhemos ao nosso redor. Tantas feridas infligidas pelo mal à humanidade: guerras, violências, conflitos económicos que atingem quem é mais fraco, sede de dinheiro, […] poder, corrupção, divisões, crimes contra a vida humana e contra a criação! E também – como bem o sabe e conhece cada um de nós – os nossos pecados pessoais: as faltas de amor e respeito para com Deus, com o próximo e com a criação inteira. Na cruz, Jesus sente todo o peso do mal e, com a força do amor de Deus, vence-o, derrota-o na sua ressurreição. Este é o bem que Jesus realiza por todos nós sobre o trono da Cruz. Abraçada com amor, a cruz de Cristo nunca leva à tristeza, mas à alegria, à alegria de sermos salvos e de realizarmos um bocadinho daquilo que Ele fez no dia da sua morte.
(Homilia proferida pelo Papa Francisco no Domingo de Ramos de 2013)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

PROGRAMA DA SEMANA SANTA


Programa da Semana Santa
 na Igreja de S. Francisco Xavier
Domingo de Ramos:
Missa - 11h30

2ª Feira Santa:
16h às 19h - Adoração ao Santíssimo

3ª Feira Santa:
18h - Missa

4ª Feira Santa:
18h - Missa

5ª Feira Santa:
18h30 - Missa da Ceia do Senhor


6ª Feira Santa:
15h - Celebração da Paixão
18h - Via Sacra ao ar livre

Sábado Santo:
22h - Vigília Pascal

Domingo de Páscoa:
11h30 - Missa da Ressureição

segunda-feira, 7 de abril de 2014

EVANGELHO DO V DOMINGO DA QUARESMA (ANO A)

 
 
 
 
Jo. 11, 1-45 Numa Praça de S. Pedro particularmente repleta de fiéis, o Papa Francisco na sua reflexão antes da oração mariana do Ângelus comentou o Evangelho deste V domingo da Quaresma que nos fala da ressurreição de Lázaro, o ponto mais alto dos "sinais" prodigiosos realizados por Jesus, um gesto demasiado grande e claramente divino para ser tolerado pelos sumos sacerdotes que, sabendo deste facto, tomaram a decisão de matar Jesus, disse o Papa, que em seguida acrescentou: Lázaro estava morto havia três dias, quando Jesus chegou; e disse às suas irmãs, Marta e Maria, umas  palavras que ficaram gravadas para sempre na memória da comunidade cristã: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca mais morrerá". Seguindo a Palavra do Senhor, nós acreditamos que a vida daqueles que acreditam em Jesus e seguem o seu mandamento, depois da morte será transformada numa vida nova, plena e imortal. Como Jesus ressuscitou com o seu próprio corpo, mas não voltou à vida terrena, assim também nós ressuscitaremos com os nossos corpos que serão transfigurados em corpos gloriosos. Ele está à espera de nós junto do Pai, e a força do Espírito Santo, que o ressuscitou dos mortos, também ressuscitará aqueles que estão unidos a Ele. E sobre o significado desta ressurreição para a vida dos fiéis o Papa sublinhou: Diante do túmulo lacrado do amigo, Jesus "bradou com voz forte: " Lázaro, sai para fora!". O morto saiu, com os pés e as mãos enfaixados com ligaduras, e o rosto envolvido num sudário ". Este grito peremptório é dirigido a cada homem, porque todos nós somos marcados pela morte; é a voz d'Aquele que é o senhor da vida e quer que todos "a tenham em abundância". Cristo não se resigna aos túmulos que construímos para nós com as nossas opções do mal e da morte. Ele nos convida , quase nos ordena, a sair do túmulo em que os nossos pecados nos afundaram. Chama-nos com insistência para sairmos da escuridão da prisão em que nos fechamos, para nos contentarmos com uma vida falsa, egoísta, medíocre.
"Sai para fora!" foram, então, as palavras que Jesus empregou para chamar Lázaro. Ora o Santo Padre aconselha-nos a deixarmo-nos agarrar por estas palavras que Jesus hoje repete, também, a cada um de nós. Deixemo-nos, pois, libertar das “faixas” do orgulho. A nossa ressurreição começa aqui: quando decidimos obedecer à ordem de Jesus, vindo à luz , à vida; quando da nossa face caem as máscaras e reavemos a coragem da nossa face original, criada à imagem e semelhança de Deus. O gesto de Jesus que ressuscita Lázaro mostra até onde pode chegar a força da graça de Deus, e portanto até onde pode chegar a nossa conversão, a nossa mudança. E neste ponto o Papa convidou aos presentes a repetirem com ele: “não há nenhum limite para a misericórdia de Deus oferecida a todos!”, tendo concluído dizendo que o Senhor está sempre pronto a levantar a pedra tumbal dos nossos pecados, que nos separa dele, luz dos viventes.