sábado, 29 de junho de 2019

CONSAGRAÇÃO DA PARÓQUIA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



No dia 28 de Junho, em toda a Igreja se celebrou a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. A nossa paróquia uniu-se a esta celebração com uma missa celebrada às 19h, incluindo uma hora e meia anterior de adoração. No final da missa, o pároco confiou ao Sagrado Coração de Jesus, numa especial consagração, todas as pessoas da comunidade e todos os movimentos e grupos que nela se reuúnem e colaboram, bem como todas as pessoas que se encontram no seu território, especialmente os que mais necessitam.

Que Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo e dos nossos corações possa reinar plenamente nas nossas vidas e chegar a reinar em todo o mundo!

Colocamos de seguida o texto da consagração.


Pe. João de Brito


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Senhor Jesus, Salvador e Redentor, Filho de Deus Pai e Filho de Maria de Nazaré, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, cujo Coração trespassado é fonte de todo o amor trinitário, de toda a paz e toda a misericórdia, fonte divina donde nasceram os sacramentos e a Santa Igreja, nós Vos louvamos e bendizemos, nós Vos damos graças, nós Vos aclamamos e acolhemos como nosso Senhor e nosso Rei, nosso Amigo e nosso Bom Pastor.

Queremos hoje, Solenidade do vosso Sacratíssimo Coração, consagrar ao vosso amor e ao vosso Coração, a nossa paróquia de S. Francisco Xavier, consagrando cada família, cada pessoa, as crianças, os jovens, os casais, os adultos, os idosos, os doentes, os mais pobres e carenciados, os que não têm fé, os baptizados e os não baptizados. Acolhei a todos no vosso Coração e sede para todos fonte divina de fé, de paz, de alegria, de vida, de crescimento humano, moral e espiritual.

Nós Vos consagramos todas as estruturas da nossa paróquia, todos os movimentos, todas as pessoas que trabalham ou ajudam, os benfeitores, as acções de formação, a catequese, a Legião de Maria, o grupo de leitores, os acólitos, os ministros extraordinários da comunhão, o grupo de jovens, os escuteiros, o grupo da Sagrada Família, os membros dos grupos corais, os que se dedicam ao Centro Juvenil e ao Centro Social Paroquial de Cristo Rei. Aceitai-me também a mim, pároco desta paróquia, e aos sacerdotes que aqui colaboram. Abençoai as suas vidas e os seus apostolados.

Como paróquia queremos comprometer-nos a honrar-Vos, a venerar-Vos, a louvar-Vos, a reparar os pecados que ferem o vosso Coração, a consolar-Vos, a fazer o vosso Coração mais conhecido e mais amado, difundindo entre as pessoas e as famílias o culto e a devoção ao vosso Divino Coração, ajudando as crianças e os jovens a viverem como vossos amigos e a encontrarem em Vós consolação e graça, ajuda, alegria e paz.

Queremos terminar esta consagração prestando-Vos a nossa homenagem e dizendo-Vos: Honra e glória a Vós, Sagrado Coração de Jesus. Louvores para sempre a Vós, Divino Coração. Fazei-nos sempre fiéis a esta consagração, da qual esperamos tantas bênçãos e graças para a nossa paróquia.

Amén.
 

segunda-feira, 24 de junho de 2019

REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DO XII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

Lc. 9, 18-24 O evangelho deste domingo começa com a indicação de que Jesus se encontrava a orar. Depois de rezar, Jesus começa por fazer uma indagação aos seus discípulos sobre o que pensam os homens sobre Ele. É curioso que para os seus contemporâneos Jesus não representa nenhuma novidade. Na verdade, a resposta que os discípulos dão a Jesus (“uns, dizem que és João Baptista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou”), mostra que os contemporâneos de Jesus vêem-no como um homem em continuação com o passado, como um simples homem bom e justo, um profeta. Os contemporâneos de Jesus ainda não descobriram a verdadeira originalidade e novidade de Jesus, ainda não descobriram em Jesus o salvador prometido. Situação semelhante também acontece hoje. Para muitos Jesus é só um homem bom e justo e nada mais do que isso. Muitas das opiniões que ouvimos sobre Jesus reduzem-no a muito pouco, não captam a verdadeira identidade de Jesus.
No entanto, Jesus não se contenta só em saber o que diz a humanidade em geral sobre Ele. O Senhor quer uma resposta que comprometa cada um dos discípulos pessoalmente. Dizer o que os outros pensam de Jesus é fácil pois limitamo-nos a dizer a opinião dos outros e não nos comprometemos com a resposta dada, porque, afinal de contas, a opinião é dos outros e não minha. No entanto, o Senhor quer uma resposta que comprometa cada um dos discípulos pessoalmente. Assim sendo, depois de uma pergunta mais geral, Jesus interroga aqueles que lhe são mais íntimos, aqueles que o seguem e que compartem a vida com Ele sobre o lugar que ocupa nas suas vidas. “E vós, quem dizeis que Eu sou?”. Esta pergunta que Jesus fez aos seus discípulos há dois mil anos continua a fazê-la a cada um dos homens que hoje se propõe a segui-lo. Hoje como ontem, os discípulos são convidados a revelar as suas expectativas sobre Jesus, o lugar que Ele ocupa nas suas vidas. Esta é uma das perguntas essenciais do itinerário cristão, pois a resposta a esta pergunta revela se Jesus é o fundamento da nossa vida e leva-nos a um compromisso.
O discípulo que prontamente responde à pergunta do Mestre é Pedro. Pedro compromete-se ao responder que Jesus é o Messias. Ante esta resposta, Jesus ordena que os seus discípulos não revelem a sua identidade a ninguém. Na verdade, Jesus é o Messias, mas não o messias político e vitorioso que a multidão esperava. Jesus é o Messias, o enviado de Deus para a salvação do seu povo, mas pela doação da sua vida na cruz, pelo caminho do servo sofredor de Isaías (cf. Is 53).
Assim sendo, Jesus “proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse e acrescentou: o filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escrivas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia”.
Do messianismo que o mestre assume resulta um estilo de vida próprio dos discípulos. Assim sendo, depois do seu primeiro anúncio da Paixão Jesus manifesta as condições necessárias para o seguirem: “Se alguém quiser seguir-me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-me”.
Infelizmente, muitos dos discípulos do Senhor crucificado continuam a ter uma imagem do messianismo de Jesus desfigurada e, consequentemente, um seguimento desfigurado. Muitos desejavam que o messianismo de Cristo fosse um messianismo de uma revolução única e exclusivamente social e política. Outros desejavam que o messianismo de Jesus fosse única e exclusivamente espiritual. Outros, por sua vez, desejavam que Cristo fosse um messias que restaurasse de novo a antiga ordem, o ‘status quo’. No entanto, Jesus não se deixa aprisionar pelos nossos esquemas e pelas nossas expectativas. Jesus, com a sua paixão, morte e ressurreição contínua a contrariar e a destruir as expectativas de triunfo e de poder de cada um dos seus discípulos.
Todos e cada um dos discípulos de Jesus de Nazaré devem confrontar a sua imagem de Jesus com o Senhor Crucificado. Cristo Crucificado tem de ser o critério hermenêutico e fundacional do pensar e do actuar dos seus discípulos. Os discípulos de Cristo são os seguidores do Senhor Crucificado e por isso, e a exemplo de Jesus, devem seguir o caminho da entrega da sua vida por amor. Do messianismo que o mestre assume resulta um estilo de vida próprio dos discípulos: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Os discípulos do Senhor Jesus, devem seguir o mesmo caminho do mestre.
Assim sendo, o discípulo tem de fazer silêncio diante da cruz de Cristo, tem de “olhar para aquele a quem trespassaram” (Jo 19, 37). Na verdade, é na cruz Cristo que se revela o verdadeiro rosto de Deus e se desmascaram todas as falsas imagens de Deus e expectativas humanas. Isto demonstra a importância que tem a contemplação da Cruz de Cristo na vida cristã. Assim, devemos pedir que o Senhor derrame sobre nós o seu espírito de piedade e de súplica para que olhemos para Aquele que foi trespassado e assim nos lamentemos e lavemos dos nossos pecados, como se afirmava na leitura da profecia de Zacarias.
Que a celebração deste domingo nos ajude a contemplar Aquele que foi trespassado. Na verdade, só olhando para a cruz de Cristo é que descobrimos quem é Jesus e qual o caminho que devemos seguir. (P. Nuno Ventura Martins - missionário passionista)

domingo, 16 de junho de 2019

PROCISSÃO E JANTAR PARTILHADO EM DIA DE FESTA DA PARÓQUIA 2019

Realizou-se, ontem, a Festa-Convívio da Paróquia.
O momento alto da Festa foi a Procissão em honra do Padroeiro - S. Francisco Xavier.






A seguir à Missa houve um jantar partilhado e claro salutar e animado convívio entre todos.




domingo, 9 de junho de 2019

PROFISSÃO DE FÉ 2019 (FOTOS)

Hoje, Domingo de Pentecostes, 20 adolescentes do 6º ano da Catequese, fizeram a sua Profissão de Fé, na Missa das 11h30.






Foi depois da homilia que os adolescentes renovaram as promessas do seu Baptismo e se comprometeram pessoalmente com Cristo 



Rezamos por todos para que neles cresça e permaneça sempre o desejo de conhecer melhor Jesus, para mais o amar e seguir.





Do grupo de adolescentes que fez a Profissão de Fé, alguns deles com os seus Pais estiveram na Vigília de Pentecostes, invocando o Espírito Santo.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

FESTA CONVÍVIO DA PARÓQUIA DE S. FRANCISCO XAVIER


Festa Convívio da
Paróquia S. Francisco Xavier de Caparica

15 de junho

09h30 – Início do Torneio de Futsal
14h30 - Jogos, Rifas e Lanche


17h15 - Procissão com Imagem do Padroeiro

18h00 - Missa ao ar livre


20h00 - Jantar (traz alguma coisa para partilhar)

A seguir convívio e muita animação, com danças e música

 


Vem com a tua Família!
Vai ser divertido!
Contamos com todos!

FESTA DO COMPROMISSO


Na Eucaristia de domingo dia 2 de junho os adolescentes do 9º catecismo celebraram a Festa do Compromisso.

domingo, 2 de junho de 2019

REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DA SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR (ANO C)


Evangelho: Lc 24, 46-53.
Ascensão: chamada à esperança e à missão!
Quarenta dias após a Páscoa da Ressurreição, a Igreja celebra a Ascensão do Senhor. Em Portugal e noutros países, como a quinta-feira da VI semana de Páscoa, dia em que se cumprem os quarenta dias depois da Ressurreição, não é feriado, a celebração da Ascensão foi transferida para o VII Domingo de Páscoa. No entanto, tal mudança pode ser uma mais-valia catequética que demonstra o carácter pascal da Ascensão de Cristo.
A Ascensão é a subida do Senhor aos céus depois da ressurreição; é o mistério da glorificação de Jesus ao triunfar, pela ressurreição, da sua morte na cruz. “A ascensão é o cumprimento integral da ressurreição e assinala a participação de Cristo, na sua humanidade, no poder e na autoridade do próprio Deus” (Enciclopédia Christos).
O capítulo XXIV do evangelho de Lucas insiste várias vezes na necessidade do Mistério Pascal de Cristo (morte e ressurreição). No entanto, na terceira vez que retoma o tema da necessidade do Messias sofrer e ressuscitar, em Lc XXIV, o evangelista junta também a necessidade da pregação: “havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações”. Podemos então concluir que a pregação/a missão é algo vinculado a Jesus e ao seu mistério Pascal. Na verdade, a missão confiada aos discípulos é a pregação no nome de Jesus (“havia de ser pregado em seu nome”) e que deve ter como conteúdos o arrependimento e o perdão dos pecados. “Conversão teológica, isto é, que o Crucificado é Revelação gloriosa de Deus, e não ignomínia e derrota! Perdão: significa que o Amor de Deus é maior que o nosso pecado!” (António Couto).
Outra das características da pregação/missão dos apóstolos é a universalidade (“a todas as nações, começando por Jerusalém”). Cristo Ressuscitado envia os seus discípulos a anunciar o evangelho a todo mundo a partir de Jerusalém. Não nos podemos esquecer que é este o esquema geográfico da obra lucana. O evangelho de Lucas começa em Jerusalém com a anunciação do anjo a Zacarias no templo de Jerusalém e o livro dos Actos dos Apóstolos termina com Paulo em Roma. 
Para o desempenho desta missão, o Senhor Jesus promete aos seus discípulos o dom do Espírito Santo: “Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto”. A pregação/missão só é possível na força do Espírito. 
Celebrar a Ascensão de Jesus é um convite à esperança e à missão. Um convite à esperança porque ao subir aos céus, Cristo introduz o Homem, que tinha assumido na encarnação, na glória de Deus Pai. Um convite à missão porque é aqui que o Ressuscitado confia, de uma maneira definitiva e solene, aos seus discípulos a missão eclesial. (P. Nuno Ventura Martins, missionário passionista)