Lc 21, 25-28.34-36 O Evangelho fala-nos em vigiar e vigiar sempre.
Quando alguém vigia é porque deseja não ser surpreendido, por exemplo quando a
enfermeira fica de plantão vigiando um doente em estado grave com a finalidade
de impedir que o quadro da saúde piore, ou quando um policial permanece
de plantão ao lado de um banco, no intuito de evitar a ação do ladrão.
E para Jesus, o que significa para ele vigiar? Significa
um constante estado de alerta à espera da chegada do mundo novo, ou melhor, do
homem novo, dele mesmo, Jesus Cristo, o Messias, o Redentor. E essa vigília
significa, não dormir no pecado, mas estar acordado pela fé, pela esperança,
praticando aquilo que é justiça, que é amor.
Sómente aqueles que se fixam na chegada do Redentor é que irão conhecer o momento e poderão abrir os seus corações ao Salvador como aconteceu na sua primeira vinda.
Sómente aqueles que se fixam na chegada do Redentor é que irão conhecer o momento e poderão abrir os seus corações ao Salvador como aconteceu na sua primeira vinda.
As pessoas estavam tão voltadas para si mesmas, que
não tiveram sensibilidade para perceber a necessidade de uma grávida prestes a
dar à luz, e simplesmente se fecharam no seu conforto, mesmo miserável; e
também aquelas pessoas que não foram lúcidas para distinguir entre um benfeitor
que curava, alimentava, perdoava, reconciliava e um bandido, ladrão e assassino
e pediram a libertação deste e a crucifixão do outro.
Estejamos acordados, lúcidos para podermos acolher
o nosso Salvador. Como os israelitas da primeira leitura, sejamos humildes e
abertos ao Redentor. Reconheçamos nossos limites e digamos “Vem Senhor Jesus,
Vem”! E com a frase que encerra o trecho da carta de Paulo da liturgia de hoje,
encerramos nossa reflexão:” Deus é fiel; por ele fostes chamados à comunhão com
seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso”. (Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para
o I Domingo do Advento)