Mc 1,12-15 Sob muita chuva, mas com a Praça São Pedro repleta
de fiéis, turistas e romanos, o Papa Francisco rezou a oração
do Angelus este domingo (18/02) a qual foi precedida por algumas palavras de
reflexão sobre a Quaresma.
Inspirado no Evangelho de Marcos, Francisco propôs
os três temas mencionados na leitura do dia: tentação, conversão e Boa Nova.
Assim como Jesus se preparou 40 dias no deserto,
posto à prova por Satanás, para vencer as tentações também nós devemos fazer o
nosso ‘treino’ espiritual, disse o Papa.
“Somos chamados a enfrentar o mal mediante a oração
para sermos capazes, com a ajuda de Deus, de derrotá-lo no nosso dia a dia. Infelizmente,
o mal está presente na nossa existência e à nossa volta, aonde existe violência,
negação do próximo, fechamentos, guerra e injustiça”.
“Na nossa vida, precisamos sempre de conversão; não
somos suficientemente orientados a Deus e devemos continuamente dirigir a nossa
mente e o nosso coração a Ele. Para isto, é preciso ter a coragem de recusar
tudo o que nos conduz fora do caminho, os falsos valores que atraem o nosso
egoísmo”.
Frisando que “a Quaresma é um tempo de penitência,
mas não de tristeza”, o Papa lembrou que é um compromisso alegre e sério para
nos despojarmos de nosso egoísmo e de velhos vicíos, e renovarmo-nos na graça
do Batismo.
“ Somente Deus pode dar-nos a verdadeira
felicidade: é inútil perder tempo procurando-a em outros lugares, em riquezas,
prazeres, poderes, carreira. ”
"O reino de Deus é a realização de todas as
nossas aspirações mais profundas e autênticas porque é, ao mesmo tempo,
salvação do homem e glória de Deus”.
“Que Maria
Santíssima nos ajude a viver esta Quaresma com fidelidade à Palavra de Deus e
com oração incessante, como fez Jesus no deserto. Não é impossível! Trata-se de
viver os dias desejando intensamente acolher o amor que vem de Deus e que quer
transformar a nossa vida e o mundo inteiro!”.