Jo. 3, 13-17 A liturgia deste Domingo, Festa da Exaltação da Santa
Cruz, convida-nos a contemplar a cruz de Jesus. Ela é a expressão suprema do
amor de um Deus que veio ao nosso encontro, que aceitou partilhar a nossa
humanidade, que quis fazer-se servo dos homens, que se deixou matar para que o
egoísmo e o pecado fossem vencidos. Oferecendo a sua vida na cruz, em dom de
amor, Jesus indicou-nos o caminho para chegar à vida plena.
No Evangelho, João recorda-nos que Deus nos amou de tal forma, que enviou o seu
Filho único ao nosso encontro para nos oferecer a vida eterna. Convida-nos a
olhar para a cruz de Jesus, a aprender com ele a lição do amor total, a
percorrer com ele o caminho da entrega e do dom da vida. É esse o caminho da
salvação, da vida plena e definitiva.
Ora foi precisamente isso que disse hoje o Papa Francisco, na oração do Angelus, mas por outras palavras. Disse ele: "A Cruz de Jesus exprime duas coisas: toda a força negativa do mal e toda a suave omnipotência da misericórdia de Deus. A Cruz parece decretar o fracasso de Jesus, mas, na realidade, marca a sua vitória. No Calvário, aqueles que o injuriavam, diziam: ‘Se és Filho de Deus, desce da cruz’. Mas a verdade era o oposto: justamente porque era o Filho de Deus, Jesus estava ali, na cruz, fiel até o final ao desígnio do amor do Pai. E exatamente por isso Deus ‘exaltou’ Jesus, dando-lhe uma realeza universal.
Quando olhamos para a Cruz onde Jesus foi pregado, contemplamos o sinal do amor infinito de Deus para cada um de nós e a raiz da nossa salvação. Daquela Cruz vem a misericórdia do Pai que abraça o mundo inteiro. Através da Cruz de Cristo, se venceu o mal, a morte foi derrotada, a vida nos foi doada e a esperança restituída. A Cruz de Jesus é nossa única e verdadeira esperança!
É por isso que a Igreja ‘exalta’ a Santa Cruz, e é por isso que, nós, cristãos, nos abençoamos com o sinal da cruz (...)"
Ora foi precisamente isso que disse hoje o Papa Francisco, na oração do Angelus, mas por outras palavras. Disse ele: "A Cruz de Jesus exprime duas coisas: toda a força negativa do mal e toda a suave omnipotência da misericórdia de Deus. A Cruz parece decretar o fracasso de Jesus, mas, na realidade, marca a sua vitória. No Calvário, aqueles que o injuriavam, diziam: ‘Se és Filho de Deus, desce da cruz’. Mas a verdade era o oposto: justamente porque era o Filho de Deus, Jesus estava ali, na cruz, fiel até o final ao desígnio do amor do Pai. E exatamente por isso Deus ‘exaltou’ Jesus, dando-lhe uma realeza universal.
Quando olhamos para a Cruz onde Jesus foi pregado, contemplamos o sinal do amor infinito de Deus para cada um de nós e a raiz da nossa salvação. Daquela Cruz vem a misericórdia do Pai que abraça o mundo inteiro. Através da Cruz de Cristo, se venceu o mal, a morte foi derrotada, a vida nos foi doada e a esperança restituída. A Cruz de Jesus é nossa única e verdadeira esperança!
É por isso que a Igreja ‘exalta’ a Santa Cruz, e é por isso que, nós, cristãos, nos abençoamos com o sinal da cruz (...)"