Lc 3,15-16.21-22 Na sua
mensagem, de hoje, antes da oração do Angelus o Papa convidou os fiéis a fazerem memória do seu
Batismo e referiu-se ao Evangelho do dia em que S. Lucas nos revela que Jesus
quando foi baptizado nas águas do rio Jordão “o céu abriu-se e desceu sobre Ele
o Espírito Santo em forma corpórea, como uma pomba” e uma voz veio do céu que
afirmou: “Este é o meu Filho muito amado”.
O
Espírito Santo é o artífice principal do batismo cristão – referiu o Papa – é
aquele que “queima e destrói o pecado original, restituindo ao batizado a
beleza da graça divina”.
“…é
Aquele que nos liberta do domínio das trevas, ou seja, do pecado e nos
transfere no reino da luz, ou seja, do amor, da verdade e da paz. Pensemos a
que dignidade nos eleva o Batismo!”
E seguir
Jesus, como Filhos de Deus, comporta uma determinada responsabilidade que se
reproduz em “mansidão, humildade e ternura”:
“…
mansidão, humildade e ternura. E isto não é fácil, especialmente, se à nossa
volta há tanta intolerância, soberba, dureza. Mas com a força que nos vem do
Espírito Santo é possível!”
Na festa
do Batismo de Jesus, o Papa deu ainda uma “lição de casa” aos fiéis na Praça S.
Pedro: que procurem saber qual foi a data do seu Batismo, porque não é uma data
qualquer, mas uma data a festejar, "pois é o nosso renascimento como
filhos de Deus”.
E
concluiu: “Que a Virgem Maria nos ajude a viver com alegria e fervor apostólico
o nosso Batismo, acolhendo todos os dias o dom do Espírito Santo, que nos faz
filhos de Deus”.