Jo 15,1-8 Comentando, hoje, o Evangelho do dia que propõe o momento em que Jesus se apresenta como a
verdadeira videira e nos convida a permanecer unidos a Ele para dar muito
fruto, o Papa observa: "Trata-se de permanecer com o Senhor para
encontrar a coragem de sair de nós mesmos, das nossas comodidades, dos nossos
espaços restritos e protegidos, para entrarmos no mar aberto das necessidades
dos outros e dar amplo respiro ao nosso testemunho cristão no mundo. Essa
coragem de entrar nas necessidades dos outros nasce da fé no Senhor
ressuscitado e da certeza de que o seu Espírito acompanha a nossa história”.
“Um dos frutos mais
maduros que brota da comunhão com Cristo é, de fato – acrescentou o Papa -, o
compromisso de caridade para com o próximo, amando os irmãos com abnegação de
si mesmo, até às últimas consequências, como Jesus nos amou”.
"Quando
alguém é íntimo com o Senhor, como são íntimos e unidos entre si a videira e os
ramos, é capaz de produzir frutos de vida nova, de misericórdia, de justiça e
de paz, derivados da ressurreição do Senhor”.
E o Papa recordou os
santos: “Isto é o que os santos fizeram, aqueles que viveram em
plenitude a vida cristã e o testemunho da caridade, porque foram verdadeiros
ramos da videira do Senhor. Mas para ser santo – recordou Francisco - não é
necessário ser bispo, sacerdote, religioso ou religiosa. Todos nós somos
chamados a ser santos vivendo com amor e oferecendo a cada um o nosso
testemunho nas ocupações de todos os dias, ali onde nos encontramos”'.
O Papa concluiu as suas
palavras pedindo a ajuda de Maria, Rainha dos Santos e modelo de perfeita
comunhão com o Filho divino. “Que Ela nos ensine a permanecer em Jesus,
como ramos à videira, e a jamais nos separarmos de seu amor. De fato, nada
podemos fazer sem Ele, porque a nossa vida é Cristo vivo, presente na Igreja e
no mundo”.