terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz 2014

Mensagem para o dia 1 de Janeiro de 2014

                                     MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
                                                    PARA A CELEBRAÇÃO DO
                                                  XLVII DIA MUNDIAL DA PAZ

 
 

FRATERNIDADE, FUNDAMENTO E CAMINHO PARA A PAZ

assim começa:
1. Nesta minha primeira Mensagem para o Dia Mundial da Paz, desejo formular a todos, indivíduos e povos, votos duma vida repleta de alegria e esperança. Com efeito, no coração de cada homem e mulher, habita o anseio duma vida plena que contém uma aspiração irreprimível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar.

assim termina:
Que Maria, a Mãe de Jesus, nos ajude a compreender e a viver todos os dias a fraternidade que jorra do coração do seu Filho, para levar a paz a todo o homem que vive nesta nossa amada terra.

domingo, 29 de dezembro de 2013

EVANGELHO DA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ (ANO A)

 
Mt. 2, 13-15. 19-23 Hoje celebra-se a Festa da SAGRADA FAMÍLIA de Jesus, Maria e José. O Evangelho fala-nos da fuga da Sagrada Família de Belém para o Egipto devido às ameaças de Herodes.
Como afirmou hoje o Santo Padre, este Evangelho mostra-nos como José, Maria e Jesus experimentam as condições dramáticas dos refugiados, marcadas por medo, incerteza e dificuldades e fez
notar que Jesus quis pertencer a uma família humana que passou por várias dificuldades, para tornar claro que Deus está lá onde a pessoa humana enfrenta perigos, lá onde o homem sofre, onde tem de fugir, onde experimenta a recusa e o abandono; mas está também lá onde a pessoa humana sonha, espera regressar à Pátria em liberdade, projecta e opta pela vida, pela própria dignidade e pela dos seus familiares.

Na oração do Angelus deste dia o Papa referiu-se, ainda, à simplicidade de vida da Família de Nazaré, exemplo para as famílias de hoje, ajudando-as a tornarem-se comunidades de amor e de reconciliação, em que se experimenta a ternura, a ajuda e o perdão recíprocos. Mas convidou-as também a tomar consciência da importância que têm na Igreja e na sociedade, especialmente no anuncio do Evangelho que da família passa aos diversos âmbitos da vida quotidiana.
Confiemos, pois, as nossas famílias à Santa Família de Nazaré para que, imitando as suas virtudes, também as nossas famílias se tornem verdadeiras comunidades de amor, união e paz, empenhadas no anúncio do Evangelho...

domingo, 22 de dezembro de 2013

EVANGELHO DO IV DOMINGO DO ADVENTO (ANO A)

Neste IV, e último, domingo do Advento o Evangelho fala-nos de José - das dúvidas de José quando se apercebe que Maria, sua noiva, está grávida. Essas dúvidas, porém, dissipam-se e José acaba por fazer o que o Senhor lhe ordena, quando um Anjo lhe aparece em sonhos e lhe diz que o que em Maria se gerou é fruto do Espírito Santo e que tudo tinha acontecido para se cumprir o que havia sido anunciado por meio do Profeta que diz: "A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado "Emanuel", que quer dizer "Deus connosco". Por causa dessa sua atitude o Papa Francisco apresentou-o, hoje, na sua catequese dominical como um exemplo de “homem bom” que “não odiava e que não deixou que o rancor lhe envenenasse a alma”. Francisco recordou que, segundo os relatos evangélicos, José ficou “desconcertado” ao ter conhecimento da gravidez de Maria, antes do seu casamento, e que mesmo nessa situação “procurou fazer a vontade de Deus, pronto para a renúncia mais radical”, num “drama interior”. Diante da decisão de “renunciar à coisa mais preciosa, à pessoa mais amada”, José descobre um caminho diferente, “de amor e de felicidade”. “Este Evangelho mostra-nos toda a grandeza de alma de São José. Ele seguia um bom projeto de vida, mas Deus reservava-lhe um outro desígnio, uma missão maior”, precisou Francisco. São José, acrescentou, soube ouvir as “mensagens que lhe chegavam do fundo do coração e do alto”, sem deixar que “o rancor lhe envenenasse a alma”. “Assim tornou-se mais livre e maior”, declarou, e descobriu-se “para lá de si mesmo”. “Disponhamo-nos então a celebrar o Natal, contemplando Maria e José: Maria, a mulher cheia de graça, que teve a coragem de se confiar totalmente à Palavra de Deus; José, o homem fiel e justo, que preferiu acreditar no Senhor em vez de ouvir as vozes da dúvida e do orgulho humano”, concluiu.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Centro Juvenil dos Três Vales

Centro Social Paroquial de Cristo Rei
Veja as atividades deste Espaço Jovem aberto à Comunidade



Projeto CLDS+ do Centro Social Paroquial de Cristo Rei

CLDS+ TECE
Contrato Local de Desenvolvimento Social+TECE - Transformar e E nvolver para Capacitar e Empreender

CONHEÇA ESTE PROJETO

domingo, 15 de dezembro de 2013

EVANGELHO DO III DOMINGO DO ADVENTO (ANO A)

Mt. 11, 2-11 No Evangelho deste 3º Domingo do Advento, João Baptista ao ouvir falar, na prisão, das obras de Cristo manda-lhe dizer pelos discípulos se Ele é Aquele que há-de vir ou se devem esperar outro. Jesus responde-lhes: "Ide contar a João o que vedes e ouvis: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a boa nova é anunciada aos pobres.", aludindo áquilo que todos os profetas, e particularmente Isaías, anunciaram relativamente ao Messias que havia de vir. Ele viria para abrir os olhos dos cegos, desimpedir os ouvidos dos surdos, soltar as línguas dos mudos... Na sua profecia, Isaías refere mesmo que o próprio Deus vem para fazer reinar o prazer e o contentamento e acabar com a dor e o sofrimento. Ele vem para nos salvar e a sua salvação está próxima. E isto é motivo de alegria. Isto é um convite à ALEGRIA e ao entusiasmo. O Papa Francisco na oração do Angelus, desta manhã, disse mesmo: "A Igreja não é um refúgio para pessoas tristes, a Igreja é a casa da alegria!". "Mas a alegria do Evangelho – esclareceu o Pontífice – não é uma alegria qualquer. Encontra a sua razão no saber-se acolhidos e amados por Deus", que "vem salvar-nos, e presta socorro especialmente aos que têm o coração desanimado". Sintamo-nos, pois, acolhidos e amados por Deus e alegremo-nos. O próprio Deus vem salvar-nos.
 

 
 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

domingo, 8 de dezembro de 2013

Oração à Imaculada (Praça de Espanha, domingo 8 Dezembro 2013)

Oração do Papa Francisco a Maria Imaculada (Praça de Espanha, domingo 8 Dezembro 2013)

EVANGELHO DA SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA

 
Lc. 1, 26-38 Hoje, a Igreja celebra a Festa/Solenidade da IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA, Padroeira de Portugal e Moçambique.
O Evangelho desta solenidade diz-nos que o anjo Gabriel foi enviado por Deus a Nazaré, a anunciar a Maria que ela conceberia e daria à luz o Filho do Altíssimo e que Maria apesar de não saber como seria isso pois não conhecia homem, acredita no que lhe é dito da parte de Deus e diz: "Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra." Isto significa que Maria imaculada (isenta de todo o pecado desde a sua concepção) eleita livre e amorosamente por Deus, para Mãe do Salvador, também ela, livre e amorosamente, aceitou essa eleição, dizendo-lhe a única palavra, que Ele tem direito a ouvir de nós: Sim.
Como disse, hoje, o Papa no Angelus: “Olhemos para ela e deixemo-nos guiar por ela, aprendamos a ser mais humildes e também mais corajosos no seguimento da Palavra de Deus, para acolher o abraço terno do seu filho Jesus, um abraço que nos dá vida, esperança e paz.” e não esqueçamos, nunca, que Deus a destinou a ser para todos nós, advogada da graça e modelo de santidade.
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.

domingo, 1 de dezembro de 2013

EVANGELHO DO I DOMINGO DO ADVENTO (ANO A)

Mt 24, 37-44 Entrámos no tempo do ADVENTO. Sobre este tempo de preparação para a celebração do nascimento de Cristo, disse hoje, no Angelus, o Papa Francisco: “O tempo do Advento, que começamos hoje mais uma vez, devolve-nos o horizonte da esperança, uma esperança que não falha porque está fundada na Palavra de Deus”
E a Palavra de Deus neste I Domingo do Advento faz apelo
à VIGILÂNCIA. Diz Jesus no Evangelho: "(...), vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor" e ainda "(...), estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem". Não sabemos, de facto, em que dia virá o Senhor, daí a necessidade de vigiarmos para estarmos preparados. O cristão não deve instalar-se no comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder aos seus desafios. Aquele que está vigilante, desperto, atento à vontade de Deus está pronto a acolher Jesus. Está preparado para o receber no seu coração.
Vigiemos, pois, e esperemos a vinda do Senhor. Façamos da nossa espera um hino de alegria pelo mundo que há-de vir.
Anunciamos a Vossa morte, proclamamos a Vossa Ressurreição, vinde Senhor Jesus!

domingo, 24 de novembro de 2013

Este fim de semana a imagem de S. Francisco Xavier ocupou o seu lugar na Igreja de S. Francisco Xavier de Caparica

A imagem do nosso PADROEIRO já ocupou o seu lugar na Igreja de S. Francisco Xavier de Caparica nas Eucaristias deste fim de semana- para alegria de todos os paroquianos. A novena em honra deste santo começa hoje e prolonga-se até 3 de Dezembro - dia de S. Francisco Xavier.


EVANGELHO DO XXXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)


Lc. 23, 35-43 Hoje a Igreja celebra a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. Porém, o Evangelho deste XXXIV e último domingo do Tempo Comum apresenta-nos Jesus crucificado, a ser escarnecido e insultado pelos chefes dos judeus e pelos soldados. Apesar da inscrição por cima d' Ele que dizia: "Este é o Rei dos Judeus" os judeus não o reconhecem como tal. No meio de muita troça e zombaria há, todavia, alguém que reconhece a sua inocência e pede a Jesus que se lembre dele quando vier com a sua realeza. É um dos dois malfeitores crucificados com Ele. Imediatamente Jesus lhe promete o Paraíso. Promete-lhe o seu Reino, que não é deste mundo e é Reino de verdade e de vida, de paz, verdade e amor e que também nos aguarda a todos nós. 
Em suma, esta é, portanto, a festa de um Rei diferente de todos os outros reis porque este rei, ao contrário dos reis deste mundo, não veio para ser servido mas para servir e dar a vida por cada um de nós, preferindo salvar os outros (aqueles que o escarnecem e insultam) do que a si mesmo.
Louvor e glória a Vós, Senhor Jesus, Rei do Universo e da Eterna Glória!

domingo, 17 de novembro de 2013

Celebração da entrega da Bíblia

Cerca de 40 crianças e adolescentes que frequentam a Catequese receberam a Bíblia na Eucaristia deste domingo 17 de novembro de 2013 às 11h30

"Aceitamos com muita alegria a Bíblia Sagrada, que nos fala de Jesus e da Sua mensagem.
Queremos conhecer melhor Jesus porque O queremos amar cada vez mais e fazer o que Ele nos ensina."


"Rezar para que Cristo se forme em cada um" - Semana dos Seminários 2013


EVANGELHO DO XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)


Lc. 21, 5-19  No evangelho deste XXXIII e penúltimo  domingo  do  tempo comum, Jesus fala de guerras, revoltas,  terramotos, fomes e epidemias que parecem anunciar o fim, mas que não nos devem alarmar. Fala, também, das perseguições e das dificuldades que esperam os que põem a sua vida ao serviço do Senhor mas que serão ocasião de dar testemunho. Jesus promete mesmo não faltar e estar do lado dos que, por causa da sua fé, sofrem essas perseguições e vivem em constante sobressalto. O Papa Francisco disse, também, a propósito, no Angelus desta manhã, que "as adversidades que encontramos, por causa da nossa fé e da nossa adesão ao Evangelho, são (realmente) ocasiões de testemunho e que elas não nos devem afastar do Senhor, pelo contrário, devem levar-nos a abandonarmo-nos ainda mais em suas mãos, no poder do seu Espírito e na sua graça." Este evangelho encerra, então, um convite à perseverança - a mantermo-nos firmes na fé, mesmo no meio das adversidades -  pois é pela nossa perseverança, diz Jesus, que salvaremos as nossas almas.

sábado, 16 de novembro de 2013

Paróquia de S. Francisco Xavier de Caparica já tem imagem do seu Padroeiro

Hoje (16/11) a Paróquia de Paio Pires ofereceu à de S. Francisco Xavier de Caparica uma imagem do seu Padroeiro. Esta doação aconteceu numa cerimónia que decorreu pelas 11h na Igreja de Paio Pires, logo após uma homenagem feita ao anterior Pároco, o Padre Duarte (jesuíta), que levou para lá a imagem e que foi pároco daquela Paróquia durante 30 anos.
 
 
 A ideia de oferecer a imagem à Paróquia de S. Francisco Xavier partiu do actual Pároco, o P. Sérgio, que tendo sido, até há pouco tempo, pároco da Trafaria, sabia da necessidade e da vontade que a Paróquia de S. Francisco Xavier de Caparica tinha, de uma imagem do seu Padroeiro e que por falta de dinheiro ainda não tinha conseguido adquirir. Foi um bonito gesto de partilha testemunhado por paroquianos das duas Paróquias e que contou com a presença dos sacerdotes de ambas as Paróquias e do Provincial da Província Portuguesa da Companhia de Jesus: o P. Alberto Brito.
 
 
No fim da cerimónia foram assinados os autos da doação, por cada um dos padres presentes para selar este acto de entrega.
 

                                                 

domingo, 10 de novembro de 2013

Papa Francisco

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Sínodo: Vaticano quer consulta alargada sobre principais questões ligadas à família e ao casamento

Sínodo: Vaticano quer consulta alargada sobre principais questões ligadas à família e ao casamento

EVANGELHO DO XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

Lc. 20, 27-38  No Evangelho deste XXXII domingo do tempo comum, Jesus afirma peremptóriamente, perante os saduceus - que negam a ressurreição - e que lhe tentam armar uma cilada, que Deus não quer que o homem morra. Deus quer, sim, que o homem viva. Ele é um DEUS DE VIVOS. Jesus afirma-o, nesta passagem, e em outras. Recordemos, por ex., aquela em que Ele diz: "Eu vim para que tenham vida e vida em abundância" e ainda uma outra: "Eu sou a Ressurreição e a vida". A ressurreição para uma vida nova e plena é o que nos espera depois da morte. O Papa Francisco disse-o, hoje, claramente, na oração do Angelus. Disse ele: “Se olharmos só com um olhar humano, somos levados a dizer que o caminho do homem vai da vida à morte. Jesus sacode esta perspetiva e afirma que a nossa peregrinação vai da morte à vida, à vida plena.”E mais... Nesta passagem do Evangelho, Jesus dá, ainda, a entender que, nessa vida, as leis que vigoram são outras. Não há maridos, nem mulheres, não há viuvas, nem viúvos, não há pais, nem filhos... Na vida eterna, com Deus e em Deus, seremos como anjos. De facto, no Céu o que há são Filhos de Deus...

domingo, 3 de novembro de 2013

EVANGELHO DO XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

Lc. 19, 1-10 Hoje o Evangelho fala-nos da conversão de Zaqueu. Comentando a conversão de Zaqueu, o Sumo Pontífice recordou hoje, na alocução que fez antes do Angelus, que este trecho narrado no Evangelho de S. Lucas resume em si o sentido de toda a vida de Jesus, ou seja, procurar e salvar as ovelhas perdidas. Zaqueu é uma delas. É desprezado porque é o chefe dos publicanos da cidade de Jericó, amigo dos odiados invasores romanos. É ladrão e explorador. Impedido de se aproximar de Jesus, provavelmente por causa de sua má fama, e sendo pequeno de estatura, Zaqueu sobe em cima de uma árvore para poder ver melhor o Mestre que passa.
 “Este gesto exterior, um pouco engraçado, expressa porém o ato interior do homem que tenta elevar-se sobre a multidão para ter um contacto com Jesus”, explicou o Papa.
O próprio Zaqueu não sabe o sentido profundo do seu gesto; nem mesmo ousa esperar que possa ser superada a distância que o separa do Senhor; se resigna a vê-lo somente de passagem.
Mas Jesus, quando passa perto desta árvore, chama-o pelo nome: «Zaqueu, desçe da árvore porque hoje quero jantar na tua casa» (Lc 19,5). Zaqueu, aliás, é um nome significativo, pois quer dizer “Deus lembra”.
Já naquela época, comenta o Pontífice, existiam os “fofoqueiros”, pois este gesto de Jesus suscitou as críticas de toda a população de Jericó: “Mas como? Com tantas pessoas boas que existem na cidade, escolhe justamente um publicano? Sim, porque ele estava perdido; e Jesus diz: «Hoje a salvação entrou nesta casa, porque ele também é filho de Abraão» (Lc 19,9).
Não existe profissão ou condição social, não há pecado ou crime de qualquer género que possa eliminar da memória e do coração de Deus um só filho sequer. “Deus recorda”, não esquece nenhum daqueles que criou; Ele é Pai, sempre à espera de ver com atenção e com amor que renasça no coração do filho o desejo de regressar à casa. E quando reconhece este desejo, mesmo que simplesmente manifestado, imediatamente põe-se a seu lado, e com o seu perdão lhe torna mais leve o caminho da conversão e do regresso.
O gesto de Zaqueu, disse ainda o Papa, é um gesto de salvação. “Se há um peso na consciência ou algo do qual se envergonhar, não se preocupem. Subam à árvore ‘da vontade de ser perdoado’. Eu garanto que não se desiludirão. Jesus é misericordioso e jamais se cansa de perdoar.”
Francisco concluiu pedindo que cada um de nós ouça a voz de Jesus que nos diz: “Hoje quero passar na sua casa”, ou seja, na nossa vida.
Ele pode nos mudar, pode transformar o nosso coração de pedra em coração de carne, pode nos libertar do egoísmo e fazer da nossa vida um dom de amor.
 

domingo, 27 de outubro de 2013

EVANGELHO DO XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

Lc. 18, 9-14 No Evangelho deste XXX Domingo, Jesus conta-nos a Parábola do fariseu e do publicano e S. Lucas refere, em jeito de introdução, que Jesus diz esta parábola "para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros". De facto, esta Parábola coloca-nos perante um fariseu que, no templo, rezava de pé, auto-elogiando-se e achando-se melhor k os outros (como muitos de nós) e um publicano que, também no templo, fica à distância e humildemente bate no peito, reconhecendo ser pecador e pedindo a Deus que tenha compaixão dele. Conclui Jesus que o publicano sai dali justificado e o fariseu não. E isto porquê? Porque diz Jesus que quem se humilha é exaltado e quem se exalta é humilhado. É, portanto, a humildade e a oração feita com humildade, que nos justifica, "atravessa as nuvens" e chega a Deus.
Digamos, então, repetidamente ao longo do dia quando nos apercebemos das nossas pequenas falhas como fazia o cobrador de impostos: “Senhor Jesus, tende piedade de nós que somos pecadores”. Se o dissermos com arrependimento e entrega, estaremos com humildade a confiar n’Ele e Ele ouvirá a nossa prece.

domingo, 20 de outubro de 2013

EVANGELHO DO XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

Lc. 18, 1-8 No Evangelho deste domingo, Jesus apresenta-nos a Parábola  da  viúva que insistentemente ía ter com o juíz da sua cidade e lhe pedia que lhe fizesse justiça contra o seu adversário. Diz-nos Jesus que, durante muito tempo, o juíz não quis atendê-la mas que, depois, perante a sua perseverança e constante insistência, acabou por lhe fazer justiça. E Jesus conta esta Parábola, como refere S. Lucas em jeito de introdução, para nos alertar para a necessidade de orarmos sempre (nos bons e nos maus momentos), com fé e sem desanimar. É claro que, às vezes, o Senhor não atende logo mas é preciso insistir e não esmorecer. O timing de Deus não é o nosso timing.
Procuremos, pois, reflectir nisto e principalmente peçamos a Deus que nos ensine a rezar. Rezar não é só debitar fórmulas (Pai-nossos e avé-marias). Rezar é um encontro com Deus, é um diálogo.
O Papa Francisco no Angelus desta manhã disse, a propósito: «No nosso caminho quotidiano, especialmente nas dificuldades, na luta contra o mal fora e dentro de nós, o Senhor está ao nosso lado; nós lutamos com ele ao lado, e a nossa arma é precisamente a oração, que nos faz sentir a sua presença, a sua misericórdia, a sua ajuda.»
Lembro, igualmente, que a
nossa própria vida pode ser uma oração se procurarmos, em cada momento, fazer dela um encontro com Deus... 


Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2013

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PAPA CONSAGRA O MUNDO A MARIA: "Guia-nos a todos no caminho da santidade"

 
O Papa pediu este domingo a Nossa Senhora que guie a humanidade no caminho da santidade. No final da missa, celebrada diante de cerca de 300 mil pessoas que não couberam na praça de São Pedro, o Papa procedeu à consagração do mundo ao Imaculado Coração de Nossa Senhora.

A oração de consagração foi a seguinte:

Bem-aventurada Virgem Maria de Fátima,
Com renovada gratidão pela tua presença materna, unimos a nossa voz à de todas as gerações que te chamam bem-aventurada, em ti celebramos as grandes obras de Deus, que nunca se cansa de se inclinar misericordiosamente sobre a humanidade, aflita pelo mal e ferida pelo pecado, para a curar e salvar.
Acolhe com benevolência de mãe o acto de entrega que hoje fazemos com confiança, diante desta tua imagem, para nós tão querida.
Estamos certos que cada um de nós é precioso aos teus olhos e que nada do que habita nos nossos corações te é estranho.
Deixamo-nos alcançar pelo teu olhar tão doce e recebemos a consoladora carícia do teu sorriso.
Cuida da nossa vida entre os teus braços; abençoa-nos e reforça todo o desejo de bem; reaviva e alimenta a fé; sustém-nos e ilumina a esperança; suscita e anima a caridade; guia-nos a todos no caminho da santidade.
Ensina-nos o teu próprio amor de predilecção pelos pequenos e pobres, pelos excluídos e pelos que sofrem, pelos pecadores e os que têm o coração dilacerado: reúne-os a todos sob a tua protecção, e entrega-os ao teu dilecto filho, o Senhor Nosso Jesus.
Amen

EVANGELHO DO XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

 
Lc. 17, 11-19 No Evangelho deste XXVIII domingo do tempo comum, 10 leprosos vão ao encontro de Jesus pedindo-lhe que tenha compaixão deles. Jesus diz-lhes para se irem mostrar às autoridades judaicas e no caminho veêm-se curados. Após a cura, só um volta atrás para agradecer, para dar glória a Deus. Jesus diz-lhe, então, que foi a FÉ dele que o salvou. Este episódio ensina-nos que é a fé - a confiança - que depositamos em Deus - que é sempre fiel, apesar das nossas infidelidades - que nos salva e nos cura porque é, de facto, um Deus infinitamente misericordioso. Ensina-nos, também, que é importante  "pedir", tal como Jesus nos ensina numa outra ocasião: "Pedi e dar-se-vos-á". Mas sobretudo ensina-nos que devemos aprender a agradecer a Deus as graças que Ele nos concede, as maravilhas que Ele realiza em nós e na nossa vida. Voltemo-nos, pois, sempre para o Senhor para tudo lhe agradecer manifestando-Lhe a nossa fé como fez o samaritano que foi curado e voltou atrás em louvor e gratidão.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, hoje e sempre, pela Sua infinita bondade!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

EVANGELHO DO XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

 
Lc. 17, 5-10 No Evangelho deste domingo os Apóstolos pedem a Jesus: "Aumenta a nossa fé" e Jesus fala-lhes da força da fé - dom gratuito de Deus - capaz de mover montanhas, convidando-os (e a cada um de nós) a aderir com coragem e radicalidade, ao projecto de vida que, n'Ele, Deus veio oferecer ao homem. A esta adesão, a esta entrega confiante nas mãos de Deus chama-se "FÉ". É ela que nos anima e ajuda a vencer os obstáculos e a dar testemunho de Cristo.
Que o Senhor aumente, então, a nossa fé para correspondermos áquilo que Ele espera de nós e podermos dar testemunho d'Ele em toda a parte, porque como disse, hoje, o Papa Francisco: "Cada um de nós na própria vida quotidiana deve testemunhar Cristo com a força de Deus, a força da fé. Ser cristãos com a vida, com o nosso testemunho".
 
 

domingo, 29 de setembro de 2013

EVANGELHO DO XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

Lc. 16, 19-31 Este domingo Jesus, no Evangelho, continua a falar-nos da questão dos bens e da riqueza e de como muitos ricos são avarentos e apegados aos bens/dinheiro, não se importando com os que mendigam à sua porta ou passam mal à sua volta. A riqueza não é um mal em si se, os que a possuem, são capazes de repartir o que têm com os que passam necessidade. Quando Jesus conta a Parábola do rico avarento e do pobre Lázaro, que jazia à sua porta, sem poder saciar-se do que caía da mesa do rico, é para chamar a atenção dos que, tendo muitos bens, desprezam os pobres. A esses o que os espera é o tormento eterno, longe de Deus.
Que nunca nos suceda, pois, desviar o olhar e não doar a nossa assistência aos Lázaros que se cruzam connosco todos os dias, seja pela sua como pela nossa salvação.
Amando o próximo, aquele que mais precisa material e espiritualmente estaremos a seguir Jesus Cristo.

domingo, 22 de setembro de 2013

D. GILBERTO - BISPO DE SETÚBAL - CELEBRA BODAS DE OURO SACERDOTAIS

 
Este sábado, 21 de Setembro, D. Gilberto, Bispo de Setúbal, celebrou o 50º aniversário da sua Ordenação sacerdotal. Em 21 de Setembro de 1963, foi ordenado Presbítero na Sé de Vila Real. A comunidade diocesana de Setúbal reuniu-se com o seu Bispo, na Sé, às 12.00, para dar graças a Deus pelo dom do ministério ordenado, especialmente na pessoa do nosso Bispo. A Paróquia de S. Francisco Xavier também recordou a data e deu graças a Deus pelas Bodas de Ouro sacerdotais do senhor D. Gilberto. Que o Senhor o abencoe.


 

EVANGELHO DO XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)


Lc. 16, 1-13 No evangelho deste domingo Jesus apresenta-nos a Parábola do administrador sagaz para nos ensinar que tudo o que somos e tudo o que temos é dom/dádiva de Deus. Nada nos pertence verdadeiramente, somos apenas administradores, e não senhores, dos bens que Deus nos dá, mas que na realidade são d'Ele. E é preciso administrá-los bem, sem prejuízo de ninguém, para o bem de todos. O apego à riqueza e a indevida utilização do dinheiro idolatrando-o/endeusando-o leva à escravização e à exploração do homem pelo homem, que é o que está a acontecer na sociedade actual. E o mais importante é, de facto, o homem, porque a felicidade não se encontra no vil metal, mas nas relações humanas. Como Jesus afirma este domingo no Evangelho: "Ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro". "Ou um, ou outro", como diz o Papa Francisco. Não sejamos então escravos dos bens exteriores porque só a Cristo devemos reconhecer como Senhor. N'Ele se encontra a verdadeira felicidade.

domingo, 15 de setembro de 2013

EVANGELHO DO XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)


Lc 15, 1-32  Hoje, no Evangelho, Jesus diz-nos que há grande festa no Céu sempre que um pecador se arrepende e convida-nos a imitar o filho pródigo - o filho que parte e gasta tudo quanto possui numa vida dissoluta, mas que depois se arrepende e decide ir ter com o Pai dizendo: "Pai, pequei cOntra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho" e é recebido, por aquele, de braços abertos. É, ao fim e ao cabo, um convite à humildade, a reconhecermos os nossos erros e pecados e a regressarmos sempre à Casa do Senhor - a voltarmo-nos sempre para Deus - que nos abraça e fortalece com o Seu amor misericordioso de PAI, no Sacramento da Reconciliação.
Louvado seja Deus Nosso Senhor pelo seu amor e infinita bondade!

domingo, 8 de setembro de 2013

EVANGELHO DO XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

 
Lc. 14, 25-33 O Evangelho deste XXIII domingo do tempo comum, questiona-nos sobre o lugar que Deus ocupa na nossa vida. E que lugar ocupa Ele? Vem depois da família ou antes da família? Preferimo-lo ao pai, à mãe, ao marido, à esposa, aos filhos e à própria vida, ou não? Se assim não é, diz Jesus que não podemos ser seus discípulos. Jesus tem de estar sempre em primeiro lugar na nossa vida. Tudo o resto é secundário. Seguir Jesus implica, pois, fazer opções, tomar a sua cruz e RENUNCIAR a muitas coisas, inclusivé à própria vida, se necessário fôr. A nossa opção deve ser, sempre, e acima de tudo por Ele. Cristo não admite partilhas. Quer-nos do lado d'Ele a 100%. Que o Senhor nos dê a sabedoria de coração e o seu Espírito Santo para percebermos isto e vivermos de acordo com o que são os seus desígnios...

domingo, 1 de setembro de 2013

PEREGRINAÇÃO DA PARÓQUIA À TERRA SANTA

De 23 a 30 de Agosto decorreu a Peregrinação à Terra Santa organizada pela Paróquia e acompanhada pelo P. José Pires. Ao longo de 7 dias, os que participaram percorreram alguns dos lugares mais importantes do cristianismo, os lugares que Jesus percorreu há cerca de 2000 anos, recordando em cada um deles os acontecimentos que aí tiveram lugar.

             
 

 CANÁ (GALILEIA)

              
 
MONTE DAS BEM AVENTURANÇAS
 
 

RIO JORDÃO
 

 
NAZARÉ
 
 
BELÉM
 
            
 
 JERUSALÉM
 
 
 

XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)


Lc. 14, 1.7-14 Muitas vezes julgamo-nos mais importantes ou superiores aos outros porque temos um curso, porque temos dinheiro, apresentação etc... e fazemos, muitas vezes, as coisas à espera de agradecimentos e elogios. No entanto, aos olhos de Deus, essa atitude não nos eleva. A humildade sim. Diz Jesus, hoje, no Evangelho, que "quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado". É um apelo à humildade e a aprendermos com Ele que é "manso e humilde de coração". Ele convida-nos a que façamos tudo gratuitamente, desinteressadamente, sem estar à espera de qualquer retribuição. Servir por, ou para, servir e não para dar nas vistas. E aquele que assim caminha é feliz.

domingo, 18 de agosto de 2013

XX DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)


Lc. 12, 49-53 No Evangelho deste XX domingo do tempo comum, Jesus diz-nos que veio "trazer o fogo à terra" e a desunião. Jesus refere-se à mensagem que nos veio anunciar e ao Espírito com que nos veio baptizar. De facto, a mensagem que Ele nos veio transmitir é exigente e muitas vezes difícil de aceitar. Ela incita-nos a assumirmos uma atitude diferente perante a vida e os outros e a praticarmos o bem e o que é bom aos olhos de Deus. Isso causa-nos, por vezes, rejeição por parte dos que nos rodeiam. Mas o cristão não deve desanimar e deve perseverar mantendo-se firme na fé, combatendo a injustiça, o ódio, a mentira e estando do lado dos mais fracos, dos mais pobres, dos que mais precisam. A propósito, cito o que disse em certa ocasião São Josémaría Escrivá: "Se fores fiel, poderás chamar-te vencedor. Na tua vida, mesmo que percas alguns combates, não conhecerás derrotas. Não existem fracassos – convence-te –, se actuares com rectidão de intenção e com desejo de cumprir a Vontade de Deus. Nesse caso, com êxito ou sem ele, triunfarás sempre, porque terás feito o trabalho com Amor. (Forja, 199)

terça-feira, 13 de agosto de 2013

IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA VAI ESTAR EM ROMA EM OUTUBRO

 
Em resposta ao desejo do Santo Padre Francisco, a Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima que é venerada na Capelinha das Aparições estará em Roma a 12 e 13 de outubro, na Jornada Mariana promovida pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. No dia 13 de outubro, junto da Imagem de Nossa Senhora, o Papa Francisco fará a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria.
A Jornada Mariana é um dos grandes eventos pontifícios previstos no calendário de celebração do Ano da Fé e congregará em Roma centenas de movimentos e instituições ligadas à devoção mariana.
Em carta dirigida ao Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, D. Rino Fisichella, comunica que “todas as realidades eclesiais da espiritualidade mariana” estão convidadas a participar na Jornada Mariana: um encontro que prevê, no dia 12, uma peregrinação ao túmulo do apóstolo de S. Pedro e outros momentos de oração e de meditação e, no dia 13, a celebração eucarística, presidida pelo Papa Francisco, na Praça de S. Pedro.
“É um desejo vivo do Santo Padre que a Jornada Mariana possa ter como especial sinal um dos ícones marianos entre os mais significativos para os cristãos em todo o mundo e, por esse motivo, pensamos na amada estátua original de Nossa Senhora de Fatima”, escreveu D. Rino Fisichella.
Assim, a Imagem de Nossa Senhora deixará o Santuário de Fátima em Portugal na manhã do dia 12 de outubro e regressará na tarde do dia 13. No seu lugar na Capelinha das Aparições será colocada a primeira Imagem da Virgem Peregrina de Fátima, entronizada na Basílica de Nossa Senhora do Rosário desde 8 de dezembro de 2003.

 
LeopolDina Simões

domingo, 11 de agosto de 2013

XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

Lc. 12, 32-48 Vigiar. Estar alerta. Estar preparados  para a vinda do Filho do Homem, que não sabemos quando será. É este o convite que Jesus nos dirige, hoje, nesta passagem do evangelho. O cristão não se pode acomodar e viver indiferente ao mundo que o rodeia. O cristão é aquele que conhece a vontade do Senhor e procura pô-la em prática. O cristão deve ser um homem de acção que vive da fé e, porque vive da fé, vive comprometido no mundo e na comunidade cristã, pondo a render os bens que o Senhor lhe confiou. Isto significa, também, estar atento ao irmão e ao bem que devemos fazer. E, só os que assim procuram viver, poderão, um dia, ver a Deus face a face. Diz o Papa Francisco no Twitter: "A segurança da fé não nos torna imóveis e fechados, mas põe-nos a caminho para dar testemunho a todos e dialogar com todos".

domingo, 4 de agosto de 2013

XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)


LLc. 12, 13-21 O Evangelho deste domingo fala-nos da avareza e de como muitos só pensam em acumular muitos bens porque para eles o único motor da vida é o dinheiro. TER, ter, ter. De facto, as nossas preocupações são essencialmente com o TER: ter sucesso, ter fama, ter dinheiro... Esquecemo-nos que tudo isso é passageiro. Esquecemo-nos que as riquezas (dinheiro, acções, casas, etc...) acumuladas, neste mundo, não as podemos levar connosco quando Deus nos chamar à sua presença. "A vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens", diz Jesus na passagem do evangelho deste domingo. E não. A abundância de bens não é importante, nem tem valor para Deus.
O que é importante, então, para Deus? Aspirar às coisas do alto. Tornarmo-nos ricos aos olhos de Deus. Ricos em AMOR, bondade, fraternidade...Ora essa riqueza não se encontra fora de nós, mas no nosso coração. Importemo-nos, pois, com o SER: o ser bom, o ser justo... É este o convite que nos é feito neste domingo, por Jesus...

domingo, 28 de julho de 2013

XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

Lc. 11, 1-13 No Evangelho deste domingo um dos discípulos diz a Jesus: "Ensina-nos a rezar". E Jesus ensina-lhes/nos a maravilhosa oração em que nos dirigimos a Deus chamando-lhe "PAI": A Oração do "PAI NOSSO". Nesta oração pedimos a Deus, que é PAI de todos, que: nos ajude a fazer a sua vontade, nos dê a nós, e a todos, o pão de cada dia, nos perdoe as nossa ofensas, nos livre do mal ...
Pedimos-lhe tudo isto porque, tal como Jesus nos mostrou, Ele é o melhor dos Pais e quer o melhor para nós. Ele não quer o mal e a morte do homem mas o seu bem e que ele viva. Por isso acrescenta: "Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-à".
Portanto, não tenhamos medo de nos aproximarmos d'Ele para lhe apresentarmos os nossos desejos e necessidades, que Ele cuidará de nos dar tudo aquilo de que precisamos.
 

domingo, 21 de julho de 2013

XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)

 
Lc. 10, 38-42 Jesus visita Marta e Maria, irmãs de Lázaro. Elas procuram acolhê-lo o melhor que podem e sabem, cada uma à sua maneira. Marta atarefa-se com tanto serviço e Maria senta-se aos pés de Jesus a escutá-lo. Quando Marta pede a Jesus que diga à irmã para a ir ajudar, Jesus responde-lhe apenas que Maria escolheu a melhor parte. A sua resposta, porém, não é uma tomada de posição, porque a acção não substitui a oração, ou vice versa, mas uma chamada de atenção para os dois extremos da prática cristã que se devem completar. No caso da acção, Deus também se pode encontrar no meio dos tachos e dos afazeres diários, como dizia S. Teresa de Ávila. Acolhamo-lo, pois. Orientemos a nossa vida pela sua palavra.