quarta-feira, 29 de abril de 2020

Igreja em Rede: Semana de Oração pelas Vocações - Pe. João de Brito

Estamos na semana de oração pelas vocações e o Padre João de Brito, quasi-pároco da nossa Paróquia de São Francisco Xavier (Caparica) há quase 2 anos, partilhou hoje com a Igreja em Rede, da Diocese de Setúbal, o seu testemunho sobre a sua vocação e as vocações de um modo geral.



"Por mais que já houvesse em mim desejo vocacional, racionalmente, eu não podia imaginar que pudesse ser padre. Aquele desejo interior e tão sincero, só podia ser vocação de Deus."

sexta-feira, 24 de abril de 2020

"CATEQUESE EM NOSSA CASA" (EM TEMPO DE COVID-19) AGORA TAMBÉM NO CANAL DO PORTAL EDUCRIS NO YOUTUBE


O Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) iniciou, na passada segunda-feira (20 de Abril) a emissão de sessões diárias do projeto ‘Catequese em nossa casa’, no canal do portal Educris no YouTube.
“As catequeses são dirigidas às crianças que as poderão acompanhar juntamente com a família, de preferência, tendo consigo o catecismo”, explicou o diretor do SNEC, o professor Fernando Moita, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
‘Catequese em Nossa Casa’, com a duração de cerca de 20 minutos, tem emissão marcada às 18h30, de segunda-feira a sábado, correspondendo ao 3.º bloco de cada um dos catecismos da infância.
“Na segunda-feira teremos o 1.º catecismo, na terça-feira é a vez do 2.º catecismo e assim sucessivamente até sábado”, acrescentou o diretor do SNEC.
A iniciativa conjunta do Secretariado Nacional da Educação Cristã, o Sector da Catequese do Patriarcado de Lisboa (SCL) e Agência ECCLESIA vai proporcionar encontros para catequizandos do 1.º ao 6.º catecismo, até ao próximo mês de junho.
“Normalmente olhamos para a catequese como uma estrutura antiga e pesada. A verdade é que este tempo tem revelado uma grande dinâmica a nível paroquial, diocesano e nacional, e esta é mais uma proposta para ajudar”, salientou o diretor do SCL.
O padre Tiago Neto disse ser fundamental “não encher as pessoas com propostas extras”, porque a catequese “já tem um programa e um plano formativo”.
“Podemos esperar novidades e interatividade entre a sessão de catequese e as crianças que nos acompanharem”, realçou o sacerdote do Patriarcado de Lisboa.
Já o diretor do Secretariado Nacional da Educação Cristã acrescenta que esta proposta “não substitui o que está a ser realizado pelas paróquias e dioceses, através do trabalho valioso dos catequistas”.
“Quer ser um complemento e chegar aos que estão mais isolados ou desanimados”, assinala o professor Fernando Moita.
Cada sessão de catequese é preparada e apresentada por um catequista, com dinâmicas próprias de cada catecismo, e pode ser acompanhada com a hashtag (marcador) #catequesemnossacasa, com mais informações no sítio  www.educris.com.

domingo, 12 de abril de 2020

MENSAGEM URBI ET ORBI DO SANTO PADRE (PÁSCOA 2020)

MENSAGEM URBI ET ORBI DO SANTO PADRE
                             (Domingo de Páscoa, 12 de abril de 2020)
Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa!
Hoje ecoa em todo o mundo o anúncio da Igreja: «Jesus Cristo ressuscitou»; «ressuscitou verdadeiramente»!
Como uma nova chama, se acendeu esta Boa Nova na noite: a noite dum mundo já a braços com desafios epocais e agora oprimido pela pandemia, que coloca a dura prova a nossa grande família humana. Nesta noite, ressoou a voz da Igreja: «Cristo, minha esperança, ressuscitou!» (Sequência da Páscoa).
É um «contágio» diferente, que se transmite de coração a coração, porque todo o coração humano aguarda esta Boa Nova. É o contágio da esperança: «Cristo, minha esperança, ressuscitou!» Não se trata duma fórmula mágica, que faça desvanecerem-se os problemas. Não! A ressurreição de Cristo não é isso. Mas é a vitória do amor sobre a raiz do mal, uma vitória que não «salta» por cima do sofrimento e da morte, mas atravessa-os abrindo uma estrada no abismo, transformando o mal em bem: marca exclusiva do poder de Deus.
O Ressuscitado é o Crucificado; e não outra pessoa. Indeléveis no seu corpo glorioso, traz as chagas: feridas que se tornaram frestas de esperança. Para Ele, voltamos o nosso olhar para que sare as feridas da humanidade atribulada.
Hoje penso sobretudo em quantos foram atingidos diretamente pelo coronavírus: os doentes, os que morreram e os familiares que choram a partida dos seus queridos e por vezes sem conseguir sequer dizer-lhes o último adeus.
O Senhor da vida acolha junto de Si no seu Reino os falecidos e dê conforto e esperança a quem ainda está na prova, especialmente aos idosos e às pessoas sem ninguém. Não deixe faltar a sua consolação e os auxílios necessários a quem se encontra em condições de particular vulnerabilidade, como aqueles que trabalham nas casas de cura ou vivem nos quartéis e nas prisões.
Para muitos, é uma Páscoa de solidão, vivida entre lutos e tantos incómodos que a pandemia está a causar, desde os sofrimentos físicos até aos problemas económicos.
Esta epidemia não nos privou apenas dos afetos, mas também da possibilidade de recorrer pessoalmente à consolação que brota dos Sacramentos, especialmente da Eucaristia e da Reconciliação. Em muitos países, não foi possível aceder a eles, mas o Senhor não nos deixou sozinhos! Permanecendo unidos na oração, temos a certeza de que Ele colocou sobre nós a sua mão (cf. Sal 139/138, 5), repetindo a cada um com veemência: Não tenhas medo! «Ressuscitei e estou contigo para sempre» (cf. Missal Romano).
Jesus, nossa Páscoa, dê força e esperança aos médicos e enfermeiros, que por todo o lado oferecem um testemunho de solicitude e amor ao próximo até ao extremo das forças e, por vezes, até ao sacrifício da própria saúde. Para eles, bem como para quantos trabalham assiduamente para garantir os serviços essenciais necessários à convivência civil, para as forças da ordem e os militares que em muitos países contribuíram para aliviar as dificuldades e tribulações da população, vai a nossa saudação afetuosa juntamente com a nossa gratidão.
Nestas semanas, alterou-se improvisamente a vida de milhões de pessoas. Para muitos, ficar em casa foi uma ocasião para refletir, parar os ritmos frenéticos da vida, permanecer com os próprios familiares e desfrutar da sua companhia. Mas, para muitos outros, é também um momento de preocupação pelo futuro que se apresenta incerto, pelo emprego que se corre o risco de perder e pelas outras consequências que acarreta a atual crise. Encorajo todas as pessoas que detêm responsabilidades políticas a trabalhar ativamente em prol do bem comum dos cidadãos, fornecendo os meios e instrumentos necessários para permitir a todos que levem uma vida digna e favorecer – logo que as circunstâncias o permitam – a retoma das atividades diárias habituais.
Este não é tempo para a indiferença, porque o mundo inteiro está a sofrer e deve sentir-se unido ao enfrentar a pandemia. Jesus ressuscitado dê esperança a todos os pobres, a quantos vivem nas periferias, aos refugiados e aos sem abrigo. Não sejam deixados sozinhos estes irmãos e irmãs mais frágeis, que povoam as cidades e as periferias de todas as partes do mundo. Não lhes deixemos faltar os bens de primeira necessidade, mais difíceis de encontrar agora que muitas atividades estão encerradas, bem como os medicamentos e sobretudo a possibilidade duma assistência sanitária adequada. Em consideração das presentes circunstâncias, sejam abrandadas também as sanções internacionais que impedem os países visados de proporcionar apoio adequado aos seus cidadãos e seja permitido a todos os Estados acudir às maiores necessidades do momento atual, reduzindo – se não mesmo perdoando – a dívida que pesa sobre os orçamentos dos mais pobres.
Este não é tempo para egoísmos, pois o desafio que enfrentamos nos une a todos e não faz distinção de pessoas. Dentre as muitas áreas do mundo afetadas pelo coronavírus, penso de modo especial na Europa. Depois da II Guerra Mundial, este amado Continente pôde ressurgir graças a um espírito concreto de solidariedade, que lhe permitiu superar as rivalidades do passado. É muito urgente, sobretudo nas circunstâncias presentes, que tais rivalidades não retomem vigor; antes, pelo contrário, todos se reconheçam como parte duma única família e se apoiem mutuamente. Hoje, à sua frente, a União Europeia tem um desafio epocal, de que dependerá não apenas o futuro dela, mas também o do mundo inteiro. Não se perca esta ocasião para dar nova prova de solidariedade, inclusive recorrendo a soluções inovadoras. Como alternativa, resta apenas o egoísmo dos interesses particulares e a tentação dum regresso ao passado, com o risco de colocar a dura prova a convivência pacífica e o progresso das próximas gerações.
Este não é tempo para divisões. Cristo, nossa paz, ilumine a quantos têm responsabilidades nos conflitos, para que tenham a coragem de aderir ao apelo a um cessar-fogo global e imediato em todos os cantos do mundo. Este não é tempo para continuar a fabricar e comercializar armas, gastando somas enormes que deveriam ser usadas para cuidar das pessoas e salvar vidas. Ao contrário, seja o tempo em que finalmente se ponha termo à longa guerra que ensanguentou a Síria, ao conflito no Iémen e às tensões no Iraque, bem como no Líbano. Seja este o tempo em que retomem o diálogo israelitas e palestinenses para encontrar uma solução estável e duradoura que permita a ambos os povos viverem em paz. Cessem os sofrimentos da população que vive nas regiões orientais da Ucrânia. Ponha-se termo aos ataques terroristas perpetrados contra tantas pessoas inocentes em vários países da África.
Este não é tempo para o esquecimento. A crise que estamos a enfrentar não nos faça esquecer muitas outras emergências que acarretam sofrimentos a tantas pessoas. Que o Senhor da vida Se mostre próximo das populações da Ásia e da África que estão a atravessar graves crises humanitárias, como na Região de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Acalente o coração das inúmeras pessoas refugiadas e deslocadas por causa de guerras, seca e carestia. Proteja os inúmeros migrantes e refugiados, muitos deles crianças, que vivem em condições insuportáveis, especialmente na Líbia e na fronteira entre a Grécia e a Turquia. Faça com que na Venezuela se chegue a soluções concretas e imediatas, destinadas a permitir a ajuda internacional à população que sofre por causa da grave conjuntura política, socioeconómica e sanitária.
Queridos irmãos e irmãs,
Verdadeiramente palavras como indiferença, egoísmo, divisão, esquecimento não são as que queremos ouvir neste tempo. Mais, queremos bani-las de todos os tempos! Aquelas parecem prevalecer quando em nós vencem o medo e a morte, isto é, quando não deixamos o Senhor Jesus vencer no nosso coração e na nossa vida. Ele, que já derrotou a morte abrindo-nos a senda da salvação eterna, dissipe as trevas da nossa pobre humanidade e introduza-nos no seu dia glorioso, que não conhece ocaso.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

CATEQUESE NO FACEBOOK EM TEMPO DE COVID-19



Estreou no dia 30 de Março, pelas 21h15, nas páginas do Facebook das Paróquias da Sobreda, Vale Figueira e Vila Nova da Caparica um momento dedicado às crianças da Catequese, que agora não podem ter catequese, devido à Pandemia do COVID-19. Este momento especialmente dedicado aos mais pequenos (às crianças do 1º, 2º e 3º catecismos) continua e vai continuar a ser exibido, de segunda a sexta-feira, entre as 21h15 e as 21h30, enquanto se mantiver esta situação de distanciamento social e a catequese presencial estiver suspensa.
Este breve momento com Jesus, antes de dormir, pode então ser visto, nas páginas do Facebook: 

da Paróquia da Sobreda em:

ou da Paróquia de Vale Figueira em: 

ou na da Paróquia de Vila Nova da Caparica em: 

Fica aqui o convite e aproveitem este tempo de confinamento para estreitarem os laços familiares e viverem mais intensamente a vossa fé, rezando mais e em família.

Os corações de Jesus e Maria estão connosco e escutam as nossas orações.

sábado, 4 de abril de 2020

CELEBRAR A SEMANA SANTA EM TEMPO DE COVID 19

Celebrar a Semana Santa em tempo de contenção e de crise: nota pastoral de D. José Ornelas

"Estes condicionalismos [provocados pela pandemia] não nos impedem, de celebrar o mistério pascal do Senhor, fundamento da nossa fé, da nossa força e da nossa esperança. Deus não está ausente dos problemas da humanidade. Pelo contrário, o mistério pascal de Jesus é o memorial da Sua presença, nos dramas mais pungentes de cada pessoa e da história." Leia a nota pastoral na íntegra »

Acompanhe as celebrações em direto da página de facebook da Diocese de Setúbal