quarta-feira, 27 de junho de 2018

Movimento Por Um Lar Cristão


O Movimento Por Um Lar Cristão (MLC) comunica a todos os casais que, no domingo, dia 15 de julho de 2018, às 15:30, será organizada nesta paróquia a sessão mensal de formação das famílias.
Dada a importância da formação, todas as famílias estão convidadas.
A Coordenação

domingo, 24 de junho de 2018

VISITA DO PADRE ABEL

O Padre Abel Bandeira vem celebrar os 20 anos de sacerdote no dia 11 de Julho na Paróquia de S. Francisco Xavier de Caparica


Vamos acolhe-lo com muita alegria.
Foi entre nós que começou a sua Missão.
Convidamos a todos a participar na Celebração dos 20 anos de sacerdócio:

A EUCARISTIA NA 4ª FEIRA 11 DE JULHO É ÀS 19H. 
SEGUE-SE UM CONVÍVIO - JANTAR PARTILHADO. 

Como em Julho volta a Moçambique vamos entregar no ofertório da Missa a ajuda para as crianças órfãs que vivem nos orfanatos de que os jesuítas cuidam na zona de Tete. 


Transcrição de parte duma entrevista ao padre Abel Bandeira sobre os Direitos Humanos de uma perspectiva católica e missionária em 2013

"Igreja não pode separar a Caridade da Evangelização"

Pode dar-nos uma ideia do seu percurso nos jesuítas? Por onde já andou e em que missões esteve?
Eu comecei como sacerdote a trabalhar no Monte da Caparica, num bairro de inserção social, depois também passei pelo ensino no Colégio São João de Brito, como professor de religião. Ultimamente tenho estado em Moçambique como pároco responsável pela paróquia de São João Baptista na arquidiocese da Beira. Este é o meu percurso durante  15 anos como sacerdote.

Tanto na Caparica como agora, na Beira, lida com pessoas em estado de pobreza…
Exactamente. No monte da Caparica, juntamente com outro jesuíta, vivemos numa casa de um bairro social. Estávamos com as pessoas que tinham sido inseridas quando vieram das antigas colónias, e outras famílias, estávamos num meio pobre. Agora aqui na paróquia de São João Baptista também é uma paróquia que apanha pessoas da periferia da cidade da Beira e tocamos a pobreza de uma forma muito directa.

As pessoas com quem trabalha gozam em pleno dos seus direitos humanos?
Sinceramente não. Aqui na paróquia praticamente todos os dias vêm pessoas pedir comida, outras que dormem ao relento e pedem dinheiro para voltar à sua terra natal, porque vieram para a Beira iludidos com pensamentos de que podiam arranjar trabalhar e acabam por ficar desalojados. Aqui na paróquia temos essa experiência de, por um lado, ajudar pessoas que precisam de comida e por outro ajudar pessoas a voltar para as suas terras para poderem voltar a ter uma ligação às suas raízes.

De que forma é que a igreja, no seu entender, ajuda a garantir os direitos humanos destas pessoas?
A Igreja, pela graça de Jesus, impele-nos à caridade. Somos convidados por Jesus a ajudar aquele que tem fome, que tem sede, daquele que precisa de roupa, do que está doente, do que está preso. O imperativo da caridade é urgente, está sempre a acontecer, temos de o actualizar permanentemente, e a Igreja só se realiza quando executa esse mandamento.

Graças a esse mandamento a Igreja está presente nos lugares mais pobres do mundo. Não é por acaso que encontramos a Igreja em bairros sociais, a fundar as escolas e hospitais em países pobres que precisam de educação e de melhoramentos de saúde. A Igreja no seu todo, e de modo especial nas periferias, marca presença para ser uma presença de Jesus Cristo através de cada um de nós que somos baptizados.

É possível separar a assistência humanitária da evangelização?
A Igreja não pode separar as duas coisas. Temos de ajudar as pessoas e também levar-lhes a Boa Nova. A Boa Nova leva-se através de obras, porque as obras falam mais alto que as palavras. A Igreja, por exemplo, acolhe refugiados de todo o mundo e muitos deles não são católicos, não são cristãos. Mas o exemplo de acolher o irmão que está numa situação de guerra e precisa de apoio. Por isso a Igreja anuncia o Evangelho com obras e também o deve fazer com palavras. Como dizia São Francisco, primeiro anunciem o Evangelho com obras e depois, se for preciso, com palavras.

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DA SOLENIDADE DO NASCIMENTO DE S. JOÃO BAPTISTA (ANO B)


Lc 1,57-66.80 O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus, deste domingo (24/06), Solenidade da Natividade de São João Batista, com os fiéis e peregrinos de várias partes do mundo, presentes na Praça São Pedro.
O nascimento de João Batista “é o evento que ilumina a vida de seus pais Isabel e Zacarias, e envolve os parentes e vizinhos na alegria e estupor. Esses pais idosos sonharam e prepararam aquele dia, mas agora não o esperavam mais. Sentiam-se excluídos, humilhados e desiludidos: não tinham filhos”.
“Diante do anúncio do nascimento de um filho, Zacarias ficou incrédulo, porque as leis naturais não o permitiam: eram idosos. Consequentemente, o Senhor o tornou mudo durante todo o tempo da gestação”, frisou o Papa.
 “É um sinal, mas Deus não depende das nossas lógicas e capacidades humanas limitadas. É preciso aprender a confiar e a calar-se diante do mistério de Deus e a contemplar na humildade e no silêncio a sua obra, que se revela na história e que muitas vezes supera a nossa imaginação.”
Agora que o evento se cumpre e Isabel e Zacarias experimentam que “para Deus nada é impossível”, grande é a sua alegria.
 “O Evangelho deste domingo anuncia o nascimento e depois se detém no momento da imposição do nome ao menino”, sublinhou Francisco.
“Isabel escolhe um nome estranho à tradição familiar e diz: ‘Ele vai chamar-se João’, dom gratuito e inesperado, porque João significa ‘Deus manifesta a sua graça’. Este menino será arauto, testemunha da graça de Deus para os pobres que esperam com fé humilde a sua salvação.”
Zacarias confirma inesperadamente a escolha daquele nome, escrevendo-o numa tabuinha, porque estava mudo, e ‘no mesmo instante, a boca de Zacarias abriu-se, a língua soltou-se, e ele começou a louvar a Deus’.
O nascimento de João Batista está envolto numa sensação alegre de estupor, surpresa e gratidão. “Estupor, surpresa e gratidão. As pessoas ficaram tomadas pelo temor santo de Deus, e ‘a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judeia’.”
Segundo o Papa, “o povo fiel entende que aconteceu algo de grande, embora humilde e escondido, e pergunta a si próprio: ‘O que virá a ser este menino?’ O povo fiel de Deus é capaz de viver a fé com alegria, com a sensação de estupor, surpresa e gratidão. Olhemos para as pessoas que falavam bem sobre esse fato maravilhoso, sobre esse milagre do nascimento de João, e faziam isso com alegria, estavam felizes, sentiam estupor, surpresa e gratidão”.
“Olhando para isso, perguntemo-nos: como anda a minha fé? É uma fé alegre ou uma fé sempre igual, uma fé plana? Fico surpreso quando vejo as obras do Senhor, quando ouço falar de evangelização ou da vida de um santo, ou quando vejo muitas pessoas boas: sinto a graça dentro ou nada se mexe dentro do meu coração? Sinto o consolo do Espírito ou estou fechado?” “Perguntemo-nos, cada um de nós, no exame de consciência: como está a minha fé? É alegre? É aberta às surpresas de Deus? Porque Deus é o Deus das surpresas. Experimentei na alma a sensação de estupor que a presença de Deus dá, o senso de gratidão? Pensemos nessas palavras que foram de ânimo para a fé: alegria, sensação de estupor, surpresa e gratidão”, disse o Papa.
Francisco concluiu, pedindo à “Virgem Maria que nos ajude a entender que em cada ser humano existe a marca de Deus, fonte da vida”.
Que Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, “nos torne cada vez mais conscientes de que na gestação de um filho os pais agem como colaboradores de Deus. Uma missão realmente sublime que faz de toda família um santuário da vida e desperta, todo nascimento de um filho, a alegria, o estupor e a gratidão”.

PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA


No domingo 1 de julho vamos em peregrinação a Fátima 
A partida dos 8 autocarros é junto à Igreja na Rua das Quintas.
A saída é às 7h.

Programa:

10h00     TERÇO na Capelinha das Aparições

11h00      MISSA no altar do recinto e Procissão do adeus

14h30   
                Via Sacra no Caminho dos Pastorinhos            
                Oração nos Valinhos -4ªAparição de Nossa Senhora
                Oração na Loca do Anjo
                Visita à Casa da Lúcia e ao Poço
                Visita á Casa de Jacinta e Francisco

17h30      Procissão Eucarística 
                                                                                                 
18h30      Regresso a Almada


CRISMA

 No Domingo, 24 de Junho, dia de S. João Batista na Eucaristia celebrada às 11h ao ar livre presidida pelo Bispo de Setúbal, D. José Ornelas Carvalho
 no Pátio da Igreja de S. Francisco Xavier de Caparica
 e animada pelo grupo coral de jovens da Paróquia
 receberam o Sacramento do Crisma 22 jovens e adultos 
 Que todos se deixem conduzir pelo Espírito Santo ao longo da sua vida.

domingo, 17 de junho de 2018

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XI DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)


Mc 4, 26-34 Inspirando-se em duas breves parábolas contadas por Jesus à multidão para explicar o Reino de Deus, o Papa Francisco explica que “a autenticidade da missão da Igreja” é dada “pelo ir em frente com a coragem da confiança e o humilde abandono em Deus”.
Na primeira parábola – explica o Papa – “o Reino de Deus é comparado ao crescimento misterioso da semente, que é jogada no chão e em seguida germina, cresce e produz a espiga, independentemente do cuidado do agricultor, que após a maturação, faz a colheita”.
E a mensagem que tiramos, é que “por meio da pregação e a ação de Jesus, o Reino de Deus é anunciado, irrompe no campo do mundo e, como a semente, cresce e se desenvolve por si só, por força própria e segundo critérios humanamente não decifráveis”. 
O crescimento do Reino na história – afirma Francisco – não depende tanto “da obra do homem”, mas acima de tudo “é expressão do poder e da bondade de Deus, da força do Espírito Santo que leva em frente a vida cristã no Povo de Deus”:
“Às vezes, a história, com seus acontecimentos e os seus protagonistas, parece ir na direção oposta ao plano do Pai celeste, que deseja para todos os seus filhos a justiça, a fraternidade, a paz. Mas nós somos chamados a viver esses períodos como estações de provação, de esperança e de espera vigilante da colheita”.
O Reino de Deus, ontem como hoje, “cresce no mundo de maneira misteriosa, de maneira surpreendente, revelando o poder escondido da pequena semente, sua vitalidade vitoriosa”. E diante dos mistérios dos acontecimentos pessoais e sociais que parecem “o naufrágio da esperança, devemos permanecer confiantes no agir humilde, mas poderoso de Deus”.:
Por isto, nos momentos de escuridão e de dificuldades, nós não nos devemos deixar abater, mas permanecer ancorados à fidelidade de Deus, na sua presença, que sempre salva. Recordem disto: Deus sempre salva, é o salvador”.
Francisco explicou então a segunda parábola, a do grão de mostarda ao qual Jesus compara o Reino de Deus. Mesmo sendo uma semente muito pequena, ela “desenvolve-se tanto que se torna a maior de todas as plantas do jardim: um crescimento surpreendente e imprevisível”.
“ Não é fácil para nós entrar nesta lógica da imprevisibilidade de Deus e aceitá-la em nossas vidas. ” “Mas hoje – disse Francisco - o Senhor exorta-nos a uma atitude de fé que supera os nossos projetos, os nossos cálculos, as nossas previsões:
Deus é sempre o Deus das surpresas. O Senhor surpreende-nos sempre. É um convite para nos abrirmos com mais generosidade aos planos de Deus, tanto a nível pessoal como comunitário. Nas nossas comunidades é preciso dar atenção às pequenas e grandes oportunidades de bem que o Senhor nos dá, deixando-nos envolver em sua dinâmica de amor, de acolhida e de misericórdia para com todos”.
“A autenticidade da missão da Igreja não é dada pelo sucesso ou pela gratificação dos resultados, mas pelo ir em frente com a coragem da confiança e o humilde abandono em Deus.”
“Ir em frente na confissão de Jesus e com a força do Espírito Santo. É a consciência de sermos instrumentos pequenos e fracos, que nas mãos de Deus e com a sua graça podem realizar grandes obras, fazendo progredir o seu Reino que é “justiça, paz e alegria no Espírito Santo”.
"Que a Virgem Maria nos ajude a sermos simples, a sermos atentos, para colaborar com a nossa fé e com o nosso trabalho no crescimento do Reino de Deus nos corações e na história", disse o Papa Francisco ao concluir sua reflexão.

PROCISSÃO EM HONRA DE S. FRANCISCO XAVIER EM DIA DE CONVÍVIO DA PARÓQUIA (FOTOS)


Ontem, 16 de Junho tivémos o Convívio da Paróquia. A Procissão em honra de S. Francisco Xavier, o nosso Padroeiro, foi o ponto alto do Convívio. As meditações ao longo da procissão - que percorreu algumas ruas da Paróquia - estiveram a cargo do P. Dário Pedroso sj.







Seguiu-se a Eucaristia, ao ar livre, presidida pelo nosso Pároco, o P. Hermínio Vitorino sj.



Depois do jantar partilhado tivémos muita animação e diversas participações, com destaque para a participação do Centro Juvenil Padre Amadeu Pinto.

domingo, 10 de junho de 2018


Convívio da Paróquia de S. Francisco Xavier

 Sábado 16 de Junho


 9h30 – Início do Torneio de Futsal

14h30 - Jogos, Prémios…Rifas e Lanche

17h15 - Procissão com Imagem do Padroeiro

18h30 - Missa ao ar livre
20h00 - Jantar partilhado
     Traz a tua especialidade para repartir!
seguido de atividades musicais, dança, etc.

Vem com a tua Família à Festa da Paróquia!


FESTA DO COMPROMISSO

No sábado 9 de junho na Eucaristia das 18h um grupo de 9 adolescentes do 9º catecismo celebrou a Festa do Compromisso
Comprometer-se com Jesus
é seguir os seus passos abrindo o coração à vontade de Deus e acolher os Seus desígnios de amor; é acolher os Seus ensinamentos e viver no esforço da santificação, deixando que o Espírito conduza a nossa vida.
 Caros jovens, nesta Festa do Compromisso, comprometei-vos a abrir a porta do vosso coração a Cristo, Caminho Verdade e Vida. Ele respeita a vossa liberdade, mas, se O recebem em vossa casa, na vossa vida, Ele nada vos tira e dá-vos tudo para que a vossa vida seja digna, livre, grande e bela. Para significar o desejo de dar a Chave do vosso coração a Cristo,
Recebe este porta-chaves, sinal da chave que tendes, embora não se veja, e que dais hoje a Cristo
O DESAFIO DE VIVER
ACREDITAR - CELEBRAR - AMAR - VIVER

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO X DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)


Mc 3,20-35 Diante da Praça São Pedro completamente tomada por fiéis, romanos e turistas, o Papa Francisco fez a sua reflexão deste domingo (10/06) comentando o Evangelho de Marcos. Como explicou, a liturgia do dia apresenta dois tipos de incompreensão que Jesus enfrentou: a dos escribas e a de seus próprios familiares, uma “advertência para todos nós”.
 “Deus nos liberte desta terrível tentação... e se examinando a nossa consciência, percebermos que esta semente maligna está germinando dentro de nós, corramos a confessá-la no sacramento da Penitência, antes que cresça e produza efeitos ruins. Isso é incurável”.
Francisco recordou que os escribas eram homens instruídos na lei e nas Sagradas Escrituras e encarregados de explicá-las ao povo. Alguns deles foram enviados à Galileia, onde a fama de Jesus começava a alastrar, “para desacreditá-lo, falar mal d’Ele e destruí-lo”.
 “Estes escribas chegaram com uma acusação terrível. Diziam que Jesus estava possuído por Belzebu e que expulsava os demônios em nome do príncipe dos demônios. Isto queria dizer mais ou menos ‘este homem é um endemoniado’. De fato, Jesus curava muitos doentes... mas queriam fazer crer que Ele o fazia com o Espírito de Satanás”.
 Jesus não tolerou isso e reagiu com palavras fortes, pois os escribas, talvez sem se dar conta, estavam caindo no pecado mais grave: negar e blasfemar o Amor de Deus que existe e atua em Jesus. “O pecado contra o Espírito Santo é o único pecado imperdoável, porque parte do fechamento do coração à misericórdia de Deus que age em Jesus.”
Acrescentando espontaneamente, o Papa exortou:
“Ficai atentos, todos vós, porque este comportamento destrói famílias, amizades, comunidades e até mesmo a sociedade”.
Em seguida, Francisco evidenciou outra incompreensão sofrida por Jesus: a de seus familiares, “que estavam preocupados porque a sua nova vida de itinerante lhes parecia uma loucura e ele não tinha nem tempo para comer”. Quando o procuram para levá-lo de volta a Nazaré, Jesus olha para as pessoas que estavam à sua volta e afirma: “Eis minha mãe e meus irmãos!". 
“ Aquele que faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”
“Jesus formou uma nova família, não mais baseada em relações naturais, mas na fé N’Ele, no seu amor que nos acolhe e nos une, no Espírito Santo. Todos aqueles que acolhem a palavra de Jesus são filhos de Deus e irmãos entre si”, destacou Francisco. Segundo ele “aquela resposta de Jesus não foi uma falta de respeito por sua mãe e pelos seus parentes; pelo contrário. Para Maria, foi o maior reconhecimento, porque precisamente ela é a perfeita discípula que obedeceu totalmente à vontade de Deus”.

domingo, 3 de junho de 2018

PARÓQUIA DE S. FRANCISCO XAVIER DE CAPARICA AJUDA NA CAMPANHA DE RECOLHA DE ALIMENTOS DO BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME QUE DECORREU ESTE FIM DE SEMANA (2 E 3 DE JUNHO)

Decorreu este fim de semana a primeira campanha anual de recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome. A catequese e vários outros grupos da Paróquia associaram-se a esta campanha solidária, ajudando nessa recolha. 


À porta do supermercado apelou-se à solidariedade das pessoas no sentido de ajudarem as milhares que, em Portugal, ainda vivem numa situação de pobreza estrutural


As crianças da catequese gostaram e empenharam-se nesta actividade.  

REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DO IX DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)


Mc 2,23–3,6 No Evangelho deste IX Domingo do tempo comum, São Marcos diz que, para os fariseus, os discípulos de Jesus cometeram duas infrações: apropriaram-se do que não lhes pertencia e o fizeram em dia de sábado.
Então, Jesus recorre às Escrituras e a um maior esclarecimento do sentido do sábado, mostrando que, diante da fome, tudo se torna secundário.
A vida humana está acima de qualquer lei ou estrutura. Jesus reage com indignação e tristeza diante dos que resistem ao seu ensinamento e à sua prática. Por isso, mostra até onde vai a exigência de a lei do sábado estar a serviço da vida.
Por outro lado, ao colocar o doente ao centro e curá-lo, Ele indica, mais uma vez, sua opção pelos desprezados.
Hoje, nós cristãos, celebramos o Dia do Senhor no domingo, o dia em que Cristo venceu todas as forças do mal e ressuscitou. Por isso, os primeiros cristãos mudaram o sagrado costume judaico de santificar o dia de sábado.
A santificação do sétimo dia, para o povo judeu, prescrita no Antigo Testamento, passou, por disposição dos Apóstolos, a ser praticada no primeiro dia da semana, o domingo, dia santificado dos cristãos.
Ao longo de vinte séculos de história, a Igreja Católica, juntamente com as outras igrejas cristãs, sempre reconheceu o sentido sagrado deste dia, vendo nele a Páscoa da semana, que torna presente a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.
Domingo é dia do Senhor, que nos quer todos reunidos para participar da Eucaristia, ouvir sua Palavra e celebrar a ação de graças. É o dia em que as famílias e as comunidades se encontram, para reforçar os laços de comunhão e amizade. É o dia em que o ser humano se revigora em suas forças físicas e espirituais. É dia de descanso, um direito que é expressão de justiça social, que possibilita a convivência com a família e com a comunidade.
O domingo, enfim, é o dia da vida, da festa, da alegria; não é apenas um feriado, mas um dia santificado: “Guardar e santificar o dia do Senhor” (Presbíteros - Roteiros Homiléticos)