domingo, 30 de dezembro de 2018

FESTA DA SAGRADA FAMILIA

 No domingo 30 de dezembro de 2018, realizou-se a Festa da Sagrada Família organizada por uma comissão que reuniu várias vezes para tudo preparar.

 Pelas 10h saíu a Procissão com o andor da Sagrada Família, levado aos ombros por homens e mulheres que percorreram algumas ruas da Paróquia de S. Francisco Xavier de Caparica


 Ao longo do caminho rezou-se e cantou-se, e o Pároco, Padre João de Brito,sj orientou a recitação do Terço meditando os mistérios e pedindo graças para todas as famílias
A procissão foi aumentando ao longo do percurso, até voltar à Quinta de S. Francisco de Borja.

Ás 11h30 ao ar livre começou a Eucarística da Festa da Sagrada Família presidida pelo Pároco
 Padre João de Brito, e pelos Padres da Comunidade de Jesuítas, Padre Dario Pedroso, Padre Gonçalo Machado e Padre José Pires.

Na homilia,o Pároco exortou as famílias a viverem no amor como a família de Nazaré, Maria, José e Jesus.
Houve um ofertório solene com canticos e danças
          Depois no pátio foi o almoço convívio com muita animação e pratos típicos e variados
                                                  O palco foi a alegria das crianças
 À tarde não faltou o grande bolo dedicado à Sagrada Família e o espumante para brindar
                     e cantar os parabéns por mais um aniversário da Festa da Sagrada Família.

QUE A SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ ABENÇOE E PROTEJA TODAS AS FAMÍLIAS!


REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS MARIA E JOSÉ


Lc 2,41-52 Hoje, no último Angelus de 2018, o Papa Francisco dedicou sua reflexão à Sagrada Família, festejada pela Igreja neste domingo.
Mas o Papa recordou também as famílias com problemas, convidando-nos a aprendermos a maravilharmo-nos com as coisas boas que os outros têm, especialmente com quem nos é mais difícil.
Dirigindo-se aos milhares de peregrinos presentes na Praça São Pedro, o Pontífice chamou a atenção para dois elementos presentes na narrativa de São Lucas: estupor e angústia.
De fato, a família de Nazaré foi à Jerusalém para a Festa da Páscoa, mas na viagem de retorno, Maria e José percebem que o filho de doze anos não está na caravana, e depois “de três dias de busca e de medo, encontram-no no templo, sentado entre os doutores, decidido a discutir com eles”. Maria e José ficam "admirados" com a cena e Maria diz a Jesus que José e ela ficaram angustiados à sua procura.
Nunca faltou o estupor na família de Nazaré – explicou o Papa – que é “a capacidade de se maravilhar diante da gradual manifestação do Filho de Deus”. Também os doutores no templo ficaram admirados "com a sua inteligência e as suas respostas".
Maravilhar-se – observou Francisco - é o oposto de tomar tudo como certo, de interpretar a realidade que nos rodeia e os acontecimentos da história somente segundo os nossos critérios:
“Maravilhar-se é abrir-se aos outros, compreender as razões dos outros: essa atitude é importante para curar relacionamentos comprometidos entre as pessoas e é também indispensável para curar feridas abertas no âmbito familiar”. 
O Papa recordou então, que quando existem problemas nas famílias, nós sempre achamos que temos razão e fechamos as portas aos outros, mas deveríamos, pelo contrário, pensar o que é que a outra pessoa tem de bom e se maravilhar por este "bom". E explicou: "Isto ajuda a unidade da família. Se vocês têm problemas na família, pensem nas coisas boas que tem a pessoa da família com a qual vocês têm problemas, e se maravilhem com isto. E isto ajudará a curar as feridas familiares".
O Papa fala então da angústia que José e Maria sentiram com a perda do filho, o que “manifesta a centralidade de Jesus na Sagrada Família”:
A Virgem e seu esposo haviam acolhido aquele Filho, protegiam-no e viam-no a crescer em idade, sabedoria e graça no meio deles, mas acima de tudo ele crescia dentro de seus corações; e, pouco a pouco, aumentava o seu afeto e a sua compreensão em relação a ele”.
“Eis porque a família de Nazaré é santa: por estar centrada em Jesus - todas as atenções e solicitudes de Maria e José eram dirigidas a ele ”
Esta mesma angústia de Maria e José, disse Francisco, deveria ser experimentada também por nós, “quando estamos distantes dele”: “Deveríamos ficar angustiados quando por mais de três dias nos esquecemos de Jesus, sem rezar, sem ler o Evangelho, sem sentir a necessidade de sua presença e de sua amizade consoladora”. E tantas vezes passam os dias sem que eu me recorde de Jesus. Isso é feio, é muito feio. Deveríamos nos angustiar quando estas coisas acontecem." 
Assim como Maria e José o encontraram no templo ensinando - ressaltou o santo Padre -  também nós “podemos encontrar o divino Mestre e acolher a sua mensagem de salvação”, na Casa de Deus: “Na celebração eucarística, fazemos experiência viva de Cristo; Ele nos fala, nos oferece a sua Palavra, nos ilumina, nos ilumina o nosso caminho, nos dá o seu corpo na Eucaristia, da qual tiramos força para enfrentar as dificuldades de todos os dias”. 
Ao concluir, o Santo Padre convidou todos a rezar “por todas as famílias do mundo, especialmente por aquelas em que, por várias razões, há falta de paz e harmonia confiando-as à proteção da Sagrada Família de Nazaré”.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

ALEGRIA - JESUS NASCEU! SANTO NATAL!


Diante do presépio contemplo Maria e José com Jesus acabado de nascer!

Que pensam? Que dizem? Que fazem?
Diante de Jesus, penso: tudo isto por mim!

Deixo-me possuir de espanto pelo amor, pela simplicidade e pobreza de um Deus que me ama assim… 
e interrogo-me:
Que fiz por Jesus? Que faço por Jesus? Que farei por Jesus?
Um Santo Natal e um 2019 cheio de Bençãos de Deus para todos.

domingo, 23 de dezembro de 2018

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO IV DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)


Lc 1,39-47 O trecho evangélico, deste IV Domingo do Advento, narra a visita de Maria à sua idosa parente Isabel. O anjo Gabriel lhe havia revelado que Isabel esperava um filho e já estava no sexto mês de gravidez. A Virgem, que tinha acabado de conceber Jesus por obra de Deus, partiu apressadamente de Nazaré, na Galileia, para as montanhas da Judeia.
“Este episódio nos ajuda a ler com uma luz especial o mistério do encontro do homem com Deus”, afirmou Francisco.
Um encontro que não é marcado por clamorosos prodígios, mas é marcado pela fé e pela caridade. Maria, de fato, é bem-aventurada porque acreditou: o encontro com Deus é fruto da fé.
O marido de Isabel, Zacarias, ao invés, não acreditou e ficou surdo e mudo. Sem fé, acrescentou o Papa, fica-se inevitavelmente surdo à voz consoladora de Deus e incapaz de pronunciar palavras de consolo e de esperança aos nossos irmãos.
“E nós o vemos todos os dias: as pessoas que não têm fé ou uma fé muito pequena, quando se aproximam de uma pessoa que sofre, dizem palavras de circunstância, mas não conseguem chegar ao coração porque não têm força. Não têm força porque não há fé, e se não há fé não saem palavras que chegam ao coração.”
A fé, por sua vez, se alimenta na caridade. O evento do nascimento de Jesus começou assim, com um simples gesto de caridade, com Maria que se levanta para ir até Isabel, demonstrando nos fatos já ser discípula daquele Senhor que carrega no ventre.
 “O Evangelho da visita de Maria a Isabel nos prepara para viver bem o Natal, comunicando-nos o dinamismo da fé e da caridade. Este dinamismo é obra do Espírito Santo: o Espírito de Amor que fecundou o ventre virginal de Maria e a levou ao serviço da parente idosa.”
Por fim, o Papa Francisco pede que Maria nos dê a graça de viver um Natal “extrovertido e não dispersivo: que no centro não esteja o nosso ‘eu’, mas o Tu de Jesus e o tu dos irmãos, especialmente daqueles que necessitam de ajuda”.

domingo, 16 de dezembro de 2018

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE A LITURGIA DO III DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)


O Santo Padre enfatizou que neste III domingo do Advento a liturgia nos convida à alegria, destacando as palavras com as quais o profeta Sofonias se dirige à pequena porção do povo de Israel: “Alegra-te, filha de Sião, grita de alegria, Israel, exulta e aclama com todo o coração, filha de Jerusalém!” (3,14). “Gritar de alegria, exultar, alegrar-se: este é o convite deste domingo”, prosseguiu.
“Os habitantes da cidade santa são chamados a alegrar-se porque o Senhor revogou a sua condenação”, frisou o Pontífice e acrescentou que Deus perdoou, não quis punir, consequentemente, para o povo não há mais motivo de tristeza e de desconforto, mas de gratidão alegre a Deus, que quer resgatar e salvar sempre aqueles que ama.
O amor do Senhor pelo seu povo é incessante, comparável à ternura do pai pelos filhos, do esposo pela esposa, como diz ainda Sofonias: “Alegrar-se-á por tua casa, renovar-te-á por seu amor, exultará por ti com gritos de alegria”
Este apelo do profeta é particularmente apropriado no tempo em que nos preparamos para o Natal, disse o Papa, “porque se aplica a Jesus, o Emanuel, o Deus-connosco: a sua presença é a fonte da alegria”.
“As palavras do anjo Gabriel à Virgem são como um eco das palavras do profeta. O que diz o arcanjo Gabriel?: ‘Alegrai-vos, ó cheia de graça, o Senhor é convosco’ (Lc 1,28). “Alegrai-vos”. Numa aldeia perdida da Galileia, no coração de uma jovem mulher desconhecida para o mundo, Deus acende a centelha da felicidade para o mundo inteiro.”
E hoje o mesmo anúncio é dirigido à Igreja, chamada a acolher o Evangelho para que se torne carne, vida concreta, e diz à Igreja, a todos nós: «Alegrai-vos, pequena comunidade cristã, pobre e humilde, mas bonita a meus olhos e desejai ardentemente o meu Reino, tendo fome e sede de justiça, tecendo com paciência e paz, não seguindo os poderosos do momento, mas permanecendo fielmente ao lado dos pobres. E assim não tereis medo de nada. O vosso coração será alegria”.
Francisco lembrou que também São Paulo na liturgia deste domingo nos exorta a não nos angustiar sem esperança por nada, mas em toda circunstância apresentar a Deus os nossos pedidos, as nossas necessidades, as nossas preocupações, “com orações e súplicas” (Fil 4,6).
“Nenhuma preocupação, nenhum medo jamais conseguirá tirar-nos a serenidade, que não vem das coisas humanas, das consolações humanas, mas de Deus, do saber que Deus guia amorosamente a nossa vida, e o faz sempre. Mesmo no meio dos problemas e dos sofrimentos, esta certeza alimenta a esperança e a coragem.”
Mas para acolher o convite do Senhor à alegria, prosseguiu o Santo Padre, é preciso sermos pessoas dispostas a interrogarmo-nos. O que significa isso? “Justamente como aqueles que, após ter ouvido a pregação de João Batista, lhe perguntam: ‘Tu pregas assim. E nós, o que devemos fazer? O que devo fazer? (Lc 3,10)’. Essa pergunta é o primeiro passo para a conversão que somos convidados a realizar neste tempo do Advento”, exortou Francisco.

CONTOS E EUCARISTIA NA FESTA DE NATAL DAS CRIANÇAS DA CATEQUESE 2018


Ontem (15/12) realizou-se a Festa de Natal das crianças da Catequese que contou com a presença dos catequistas e do Centro Juvenil Padre Amadeu Pinto. A Bela, uma das colaboradoras do Centro Juvenil, contou 2 contos de Natal que falavam de fadas, dragões, do Pai Natal e do nascimento de Jesus, claro.



As crianças estiveram atentas e encantadas, com as luzes e a magia própria dos contos de Natal.




Depois dos contos, o P. João de Brito, SJ presidiu à eucaristia, celebrando a Missa de Natal que foi animada com cânticos próprios da quadra que se aproxima.
Seguiu-se o lanche e uma surpresa.


            Resta desejar um Santo Natal a todas as crianças da Paróquia e às respectivas famílias.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

P. PAULO TEIA, SJ, PEDE AJUDA PARA PAGAR COLÓNIA DE FÉRIAS PARA CRIANÇAS ORFÃS EM SATEMWA (MOÇAMBIQUE)

Carta do padre Paulo Teia, SJ
Moçambique, Satemwa, 9 Dezembro de 2018
Queridos amigos (as),

Já se passou quase um ano desde que nos correspondemos por altura da campanha de Natal das mochilas e uniformes das crianças da rua de Tete. Nessa altura eu ainda não estava seguro da minha nova Missão em Moçambique depois da saída da Catedral. Deus tem os Seus caminhos e na verdade acabei por não ir para a Beira mas ficar na mesma Diocese de Tete a trabalhar na Angónia numa Missão que os padres jesuítas começaram há mais de 50 anos – Fonte Boa. Às terças-feiras vou a Tete fazer compras (250 km!) e costumo encontrar muitas das crianças que ajudamos no ano passado. Sempre estamos um tempo juntos e aproveito para falar com elas enquanto comem alguma coisa que compro. Neste momento, através de um benfeitor de Espanha, já consegui o dinheiro para pagar as mochilas e o material escolar destas crianças para este ano de 2019 que começa em Fevereiro.
Não quis no entanto deixar de vos desafiar mais uma vez para um gesto concreto. Neste momento sou responsável por um projeto chamado “Sementes do Amanhã” que tem cerca de 93 meninos e meninas órfãos. Estes meninos e meninas vivem em sete casas diferentes situadas nas aldeias onde viviam os seus pais e família. Cada casa tem a capacidade de acolher 12 crianças, meninos e meninas, que estão ao cuidado de duas mães da aldeia que foram contratadas para esse efeito.
As crianças tem idade compreendida entre os 5 meses de idade e os 21 anos. Recebem ajuda na alimentação, no vestuário, na saúde e nos estudos.

A colaboração que vos pedia para este ano seria de ajudarem a pagar a colónia de férias que estamos a organizar para elas em Satemwa (casa dos padres na Angónia) e que vai durar uma semana. As crianças entraram de férias e só regressam à escola em Fevereiro. Contamos que cada criança possa custar cerca de 15 euros. Para além disso, uma ajuda para comprar um Data Show (+- 400 euros) para projetarmos uns filmes para elas, seria muito bem-vinda.
Para ajudares basta enviares os 15 euros para a minha conta em Portugal e um correio eletrónico a dizer que fizeste a transferência. Eu enviar-te-ei o nome, a idade e a casa onde a criança vive. Na altura da colónia receberás algumas fotografias dos bons momentos que elas viveram.
Sem mais agradeço muito a tua amizade e a tua dedicação, um grande beijinho e abraço deste sempre vosso amigo padre Paulo Teia sj
Iban: PT50 0035 0662 0000 8466 0008 5 CGD
E-MAIL: ecovirgula@sapo.pt

domingo, 9 de dezembro de 2018

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO II DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)


Lc 3,1-6 Depois de recordar que no último domingo a liturgia nos convidava a viver o tempo do Advento e da espera do Senhor com a atitude de vigilância, neste segundo domingo do Advento, disse o Papa, é-nos indicado como dar substância a essa espera: empreendendo um caminho de conversão.
Como guia para este caminho, - continuou Francisco - o Evangelho apresenta-nos a figura de João Batista, que "percorreu toda a região do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados". Para descrever a missão do Batista, o evangelista Lucas recorda a antiga profecia de Isaías: "Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas. Todo vale será aterrado, toda montanha e colina serão rebaixadas”.
"Para preparar o caminho para o Senhor que vem, é necessário ter em conta as exigências da conversão a que o Batista nos convida. Antes de mais nada, somos chamados a recuperar os buracos produzidos pela frieza e pela indiferença, abrindo-nos aos outros com os mesmos sentimentos de Jesus, isto é, com a cordialidade e a atenção fraternas que se responsabiliza pelas necessidades do nosso próximo, isto é recuperar os buracos produzidos pela frieza. E não se pode ter uma relação de amor, de caridade, de fraternidade com o próximo se há buracos, como não se pode caminhar por uma estrada com muitos buracos. E fazer tudo isso com um cuidado especial para com os mais necessitados"
Então,  - prosseguiu Francisco - precisamos reduzir as imensas infidelidades causadas pelo orgulho e  pela soberba, fazendo gestos concretos de reconciliação para com os nossos irmãos, pedindo perdão pelas nossas faltas. Não é fácil reconciliarmo-nos, acrescentou o Papa, mas o Senhor ajuda-nos nisso se tivermos boa vontade.
"A conversão, na verdade, é completa se nos leva a reconhecer os nossos erros, as nossas infidelidades e omissões".
O fiel, sublinhou o Papa na sua alocução antes de rezar o Angelus -, é aquele que, estando próximo do seu irmão, como João Batista, abre estradas no deserto, ou seja, indica perspectivas de esperança mesmo naqueles contextos existenciais impenetráveis, marcados pelo fracasso e pela derrota.
"Não nos podemos render a situações negativas de fechamento e rejeição; não nos devemos deixar sujeitar à mentalidade do mundo, porque o centro da nossa vida é Jesus e a sua palavra de luz, de amor, de consolação".
O Batista convidava as pessoas de seu tempo à conversão com força, vigor e severidade. No entanto, ele sabia ouvir, sabia como realizar gestos de ternura e de perdão para com as multidões de homens e mulheres que iam até ele para confessar seus pecados e serem batizados com o batismo de penitência.
Seu testemunho de vida, - acrescentou o Papa - a pureza do seu anúncio, a sua coragem em proclamar a verdade conseguiram despertar as expectativas e esperanças no Messias que há muito tempo estavam adormecidas. Ainda hoje, os discípulos de Jesus são chamados a ser suas humildes mas corajosas testemunhas para reacender a esperança, para fazer entender que, apesar de tudo, o reino de Deus continua a ser construído dia a dia com o poder do Espírito Santo.
Pensemos, cada um de nós – disse Francisco –, “como é que eu posso mudar algo no meu comportamento para preparar o caminho do Senhor?
Que a Virgem Maria – concluiu o Santo Padre -, nos ajude a preparar dia após dia o caminho do Senhor, começando por nós mesmos; e a espalhar em torno a nós, com tenaz paciência, sementes de paz, de justiça e de fraternidade.

CONSAGRAÇÃO DA PARÓQUIA AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

No dia 8 de Dezembro deste ano, a nossa paróquia, reconhecida por tantas graças recebidas por intermédio de Nossa Senhora, Mãe Imaculada, expressou a sua gratidão para com a Mãe do Céu com uma consagração que aqui publicamos, realizada no fim da Missa. Simultaneamente, estreou-se um lampadário junto da imagem de Nossa Senhora de Fátima, como forma de expressar a nossa fé e o afecto que lhe temos.

Com esta consagração ao Imaculado Coração de Maria, confiamo-nos à sua protecção e cuidado, bem como todos aqueles que vivem nos nossos bairros. Ao mesmo tempo, pomo-nos à sua disposição, para que conte connosco na sua missão de estender o Reino de Cristo no mundo.

No dia anterior à noite, véspera da Imaculada Conceição, o grupo de jovens da nossa paróquia preparou ainda uma vigília de oração que nos ajudasse a melhor celebrar esta solenidade.


Pe. João de Brito






Virgem Santa Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe,
Mãe da Igreja, Mãe e Senhora da nossa paróquia
de São Francisco Xavier da Caparica,
nesta Solenidade da vossa Imaculada Conceição,
nós Vos louvamos, bendizemos e glorificamos,
porque sois a Cheia de graça, a nossa Mãe e Rainha.

Queremos, com toda a confiança filial,
consagrar a Vós, ao vosso Coração Imaculado,
a nossa paróquia, todas as famílias e instituições.
Confiamos ao vosso cuidado maternal
as crianças e os jovens, os idosos e os que vivem sós,
os doentes, os mais pobres, os desempregados,
os que vivem sem fé e sem amor.
Consagramos tudo o que temos e somos,
para que possais fazer grandes coisas em nós e através de nós.
Cuidai, Senhora, de todas as actividades e movimentos da nossa paróquia,
de todas as iniciativas pastorais e de acção social.

Consagrados a Vós, confiamos na vossa proteção,
no vosso amor, na vossa ajuda de Mãe e Rainha.
Livrai-nos do mal, de todos os perigos, do pecado.
Fazei-nos crescer na fé, na esperança e na caridade.
Que na nossa paróquia reine, cada vez mais, o Vosso Filho,
a sua paz, a sua liberdade, a sua justiça, o seu amor.

Ó Maria, concebida sem pecado,
Rogai por nós que recorremos a Vós. 




Fotografias da vigília:





Fotografia da consagração da Paróquia:



Fotografias do lampadário: