domingo, 27 de dezembro de 2015

Festa da sagrada família

Com a presença de muita gente celebrou-se no domingo 27 de Dezembro a Festa da Sagrada Família, que começou com a procissão nas ruas do bairro, seguindo-se a Missa ao ar livre e depois um almoço convívio.

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ (ANO C)

Lc 2,41-52 O Sumo Pontífice comentou as leituras do dia para ressaltar a importância do elo familiar na “peregrinação da vida”. Seja na primeira, seja na segunda leitura, os pais peregrinam rumo ao templo junto a seus filhos.
“Podemos dizer que a vida familiar é um conjunto de pequenas e grandes peregrinações”, disse o Papa. Ensinar as orações, explicou, também é uma peregrinação: a peregrinaçao de educar à oração.
Para Francisco, não há nada de mais belo para um pai e uma mãe do que abençoar os seus filhos no início do dia e na sua conclusão, fazendo na sua testa o sinal da cruz. “Não será esta, porventura, a oração mais simples que os pais fazem pelos seus filhos?” Ou ainda, rezando juntos antes das refeições, para aprender a partilhar com quem se encontra em dificuldade: “Trata-se sempre de pequenos gestos, mas que expressam o grande papel formativo que a família possui”.
“Como é importante para as nossas famílias peregrinar juntos, caminhar juntos e ter a mesma meta em vista! Sabemos que temos um percurso comum a realizar; uma estrada, onde encontramos dificuldades, mas também momentos de alegria e consolação.”
A peregrinação não termina quando se alcança a meta do santuário, disse o Papa, mas quando se volta para casa e se retoma a vida de todos os dias, fazendo valer os frutos espirituais da experiência vivida.
No Ano da Misericórdia, exortou Francisco, possa cada família cristã tornar-se um lugar privilegiado onde se experimenta a alegria do perdão. O perdão é a essência do amor, que sabe compreender o erro e remediá-lo. “Pobres de nós, se o Senhor não nos perdoasse.” É no seio da família, acrescentou, que as pessoas são educadas para o perdão, porque se tem a certeza de serem compreendidas e amparadas, não obstante os erros que possam cometer.
E concluiu: “Não percamos a confiança na família! É bom abrir sempre o coração uns aos outros, sem nada esconder. Onde há amor, também há compreensão e perdão. A todas vocês, queridas famílias, confio esta peregrinação doméstica, de todos os dias, esta missão tão importante de que hoje o mundo e a Igreja têm mais necessidade do que nunca.”

Mensagem do Papa Francisco para o Natal 2015


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

SANTO E FELIZ NATAL


Acolhamos Jesus no nosso coração, 
Ele vem encher-nos de Amor,
vem trazer-nos a misericórdia do Pai!

A todos um Santo e Feliz Natal!


FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA


Domingo 27 de Dezembro 

Abençoa Senhor as famílias, ámen
Abençoa, Senhor, a minha também 


1. Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e mente
E que nada no mundo separe o casal sonhador

2. Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem e do hoje em função de um depois

3. Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do Amor

4. Que marido e mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão

5. Que o marido e a mulher não se traiam nem traiam os seus filhos
Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois
Que no seu firmamento reine a estrela que tem maior brilho
Seja firme a esperança de um céu aqui mesmo e depois

domingo, 20 de dezembro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO IV DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)


Lc 1,39-47 Na sua habitual reflexão dominical, antes da oração mariana do Angelus, o Papa Francisco deteve-se sobre o texto evangélico deste quarto domingo do Advento, que põe em evidência a figura de Maria.
Depois do anúncio do Anjo Gabriel de que seria a mãe de Jesus, Maria foi visitar sua prima Isabel que, não obstante a idade avançada, estava grávida. Um mistério, mas Maria levava em si um mistério ainda maior. E ao saudar Isabel, esta sentiu-se envolvida por uma grande surpresa que ressoou nas suas palavras: “A que se deve que a mãe do meu Senhor me venha visitar?”
Improvisando o Papa disse: “E abraçam-se, beijam-se, alegres, estas duas mulheres: a anciã e a jovem, ambas grávidas”.  
E recomendou que não nos esqueçamos da palavra “Surpesa”, indicando três “lugares” de surpresa em que nos devemos deter para celebrar de forma profícua o Natal:
“Em primeiro lugar o “outro”, no qual reconhecer o irmão, porque desde que aconteceu o Natal de Jesus, cada rosto assemelha-se ao Filho de Deus. Sobretudo quando é o rosto do pobre, porque Deus entrou no mundo como pobre e para os pobres, mas antes de mais deixou-se aproximar”.
O segundo lugar onde o Papa diz que nos devemos deter neste Natal é a História, para a qual, muitas vezes – disse - pensamos estar a olhar de modo correcto, mas que, na realidade,  corremos o risco de a ver às avessas. E isto acontece, por exemplo, quando nos parece determinada pela economia de mercado, regulada pelas finanças e pelos negócios, etc. Mas “o Deus do Natal “baralha as cartas”: Ele gosta de fazer isto. É como canta Maria no Magnificat, é o Senhor que depõe os poderosos dos seus tronos e eleva os humildes, enche de bens os esfomeados e manda embora os ricos de mãos vazias”.
O terceiro lugar de surpresa em que nos devemos deter neste Natal, é a Igreja. Olhar para a Igreja com surpresa significa  - disse o Papa  - “não nos limitarmos a considerá-la apenas como uma instituição religiosa, mas a senti-la como Mãe que, embora com manchas e rugas – temos tantas! - deixa transparecer os traços da Esposa amada e purificada por Cristo Senhor. Uma Igreja capaz de reconhecer os vários sinais de amor e de fé que continuamente Deus lhe envia. Uma Igreja para a qual o Senhor Jesus não será nunca uma posse a defender com ciúmes. Aqueles que  fazem isto, erram; mas (…) uma Igreja que sabe esperar com confiança e alegria, dando voz à esperança do mundo. A Igreja que chama o Senhor: “Vem Senhor Jesus!”. A Igreja mãe que sempre tem as portas abertas de par em par e os braços abertos para acolher a todos. Aliás, uma Igreja mãe que sai das próprias portas para procurar com sorriso de mãe todos os que andam longe levando-os à misericordia de Deus. É este o estupor do Natal!”.
O Santo Padre sublinhou, a concluir, que no Natal, Deus nos dá tudo de si, dando-nos o seu Filho Único, e acrescentou que só com Maria, Mãe do Filho do Altíssimo é possível exultar e alegrar-se pelo grande dom de Deus. Pediu, então, a Nossa Senhora que nos ajude a ter a percepção destes três lugares de surpresa: o outro, a história e a Igreja.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

JUBILEU DA MISERICÓRDIA

Jubileu da Misericórdia: Igrejas Jubilares

DOM JOSÉ ORNELAS CARVALHO, BISPO DE SETÚBAL
 
DECRETO
 
Pela Bula Misericordiae Vultus ("O Rosto da Misericórdia") do passado 11 de Abril, o Papa Francisco proclamou para toda a Igreja um Jubileu Extraordinário da Misericórdia, com início a 8 de Dezembro de 2015 e termo a 20 de Novembro de 2016.
 
Este Jubileu Extraordinário da Misericórdia é um tempo favorável para que a Igreja, nos tempos difíceis que vivemos, contemple a misericórdia de Deus por toda a humanidade que Ele tanto ama e por cada pessoa individual por quem Cristo deu a sua vida e, nessa experiência da Misericórdia divina, redescubra a urgência da sua missão de levar a todos a certeza do Amor de Deus, consciente de que só Ele abre as portas da esperança para um mundo novo por que tanto ansiamos.
 
Como aconteceu no Jubileu do ano 2000, também o Jubileu da Misericórdia não será vivido apenas em Roma, mas em todas as Dioceses, como experiência extraordinária de graça e de renovação.
 
Para que isto aconteça, o Papa Francisco estabeleceu que na Igreja Catedral e noutras igrejas de cada Diocese se abra uma "Porta da Misericórdia" onde os fiéis, atravessando-a, possam ser abraçados pela misericórdia de Deus e se comprometam a serem misericordiosos com os outros, como o Pai o é connosco.
 
Assim, depois de ouvir o colégio dos consultores e outros responsáveis da Diocese, declaro lugares da nossa Igreja diocesana nos quais todos poderemos beneficiar das especiais graças deste Jubileu, acolher a palavra do perdão e da misericórdia e renovar o dinamismo missionário:
 
- A Igreja Catedral;
 
- O Santuário de Cristo Rei;
 
- O Santuário de Nossa Senhora de Atalaia;
 
- O Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel.
 
Igualmente, peço aos párocos que no próximo dia 13, III Domingo do Advento, procedam, numa das celebrações com maior participação de fiéis, à abertura solene da porta da igreja paroquial, como sinal e apelo do início do tempo jubilar na comunidade paroquial, em comunhão com a Igreja diocesana e universal, utilizando a proposta litúrgica já divulgada e convidando toda a comunidade paroquial a entrar em tempo jubilar.
 
Recomendo que, em cada Vigararia, se organizem, ao longo de cada semana do Jubileu, tempos em que as igrejas estejam abertas e nelas sejam oferecidas, pelo clero, múltiplas oportunidades de celebração do sacramento da Reconciliação.
 
Setúbal, 10 de Dezembro de 2015.
 
+ José Ornelas Carvalho
Bispo de Setúbal
 
Padre António Manuel Costa Marques
Chanceler







Na Paróquia de S. Francisco Xavier de Caparica fez-se uma pequena procissão com um tempo de oração até à Porta da Igreja Paroquial que o Padre Hermínio Vitorino abriu para a Eucaristia das 11h30m


domingo, 13 de dezembro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO III DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)


Lc 3,10-18 Evangelho em que São Lucas nos apresenta o profeta João Baptista que, perante a pergunta da multidão, de publicanos e de alguns soldados sobre o que deviam fazer para seguir aquilo que ele estava a apregoar responde: partilhai os bens de primeira necessidade.
É a indicação de um caminho de conversão que se manifesta em gestos concretos de justiça e solidariedade. Este  – disse o Papa  - é caminho que Jesus indica em toda a sua pregação: “O caminho do amor efectivo em relação ao próximo.”
Pelo convite de João Baptista a partilhar os bens, compreende-se - frisou o Papa – a tendência geral da época sobretudo da parte de quem detinha o poder. E frisa isto para recordar que hoje as coisas não são muito diferentes e que, todavia, ninguém - mesmo o pecador -  está excluído da salvação.
“Deus não obstrui a ninguém a possibilidade de salvar-se. Ele está ansioso por usar da misericórdia em relação a todos e por acolher cada um no tenro abraço da reconciliação e do perdão”
Para o Papa Francisco devemos sentir como nossa essa pergunta “o que devemos fazer?”. A resposta é converter-se, mudar de direcção, e empreender o caminho da justiça, da solidariedade, da sobriedade – valores imprescindíveis para uma existência plenamente humana e autenticamente cristã.
E uma dimensão particular da conversão é a alegria – explicou o Papa, acrescentando que hoje em dia é preciso coragem e fé para se falar de alegria, pois que o mundo está cheio de problemas e temores, o futuro incerto...  Mas a alegria do cristão deriva da sua fé, “da certeza de que o Senhor está próximo”.
E o Papa pediu a ajuda de Nossa Senhora para que a nossa fé se reforce e saibamos acolher com alegria Deus que quer estar sempre no meio dos seus filhos. E que Ela, nossa Mãe, nos ensine a partilhar as lágrimas de quem chora, por forma a partilharmos também o sorriso.

domingo, 6 de dezembro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO II DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)


Lc 3,1-6 Aos milhares de fiéis reunidos na Praça de S. Pedro para a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco recordou a figura de João Baptista que a liturgia propõe neste II domingo do Advento. O Baptista pregava "um baptismo de conversão para o perdão dos pecados", disse o Papa, mas talvez nos perguntemos "porque nos devemos converter, se a conversão é para aquele que de ateu se torna crente, de pecador se faz justo, enquanto que nós já somos cristãos e, portanto, estamos bem".
Mas é mesmo desta presunção que nos devemos converter – sublinhou Francisco - da suposição de que, afinal, está bem assim e não precisamos de qualquer conversão, pois nem sempre temos na vida os mesmos sentimentos de Jesus:
“Por exemplo, quando recebemos alguma ofensa ou alguma afronta, conseguimos reagir sem animosidade e perdoar do fundo do coração a quem nos pede perdão? Quando somos chamados a partilhar alegrias e tristezas, sabemos sinceramente chorar com quem chora e alegrar-nos com quem se alegra? Quando devemos exprimir a nossa fé, sabemos fazê-lo com coragem e simplicidade, sem nos envergonharmos do Evangelho?
A voz do Baptista, disse ainda Francisco, continua a gritar ainda hoje nos desertos da humanidade, exortando-nos a viver uma vida segundo o Evangelho. Hoje, como então, ele nos adverte "Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas" - um premente convite a abrir o coração e acolher a salvação que Deus nos oferece incessantemente, quase obstinadamente, porque quer que todos sejamos livres da escravidão do pecado. E esta salvação é oferecida a todos os homens, a todos os povos, sem excluir ninguém, porque Deus quer que todos os homens sejam salvos por meio de Jesus Cristo, único mediador - insistiu o Papa.
E se o Senhor nos mudou a vida, também nós devemos sentir a paixão de torná-lo conhecido a todos os que encontramos no trabalho, na escola, no prédio, no hospital, nos lugares de encontro. À nossa volta, disse o Papa, vemos pessoas que estariam disponíveis a iniciar ou reiniciar um caminho de fé, se encontrassem cristãos apaixonados por Jesus. “Não devíamos e não podíamos ser nós tais cristãos?”, perguntou Francisco, convidando todos a terem a coragem de abater as montanhas do orgulho e da rivalidade, a preencherem os sulcos cavados pela indiferença e a apatia,  a endireitarem os caminhos da nossa preguiça e dos nossos compromissos.
E o Papa invocou a Virgem Maria para que nos ajude a abater as barreiras e os obstáculos que impedem a nossa conversão, isto é o nosso caminho ao encontro do Senhor.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

FESTA DE S.FRANCISCO XAVIER


Depois de na Paróquia de S. Francisco Xavier de Caparica se ter feito a novena de S. Francisco Xavier, celebrou-se solenemente numa Eucaristia às 19h no dia 3 de Dezembro o nosso Padroeiro.
As crianças da catequese levaram na procissão de entrada o cartaz feito por vários grupos com a história do Santo Padroeiro das Missões.


" De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?"

frase do Evangelho que Santo Inácio dizia muitas vezes a Francisco e que o levou a converter-se e tornar-se um Companheiro de Jesus 

domingo, 29 de novembro de 2015

REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DO I DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)


Lc 21, 25-28.34-36 O Evangelho fala-nos em vigiar e vigiar sempre. Quando alguém vigia é porque deseja não ser surpreendido, por exemplo quando a enfermeira fica de plantão vigiando um doente em estado grave com a finalidade de impedir que o quadro da saúde piore,  ou quando um policial permanece de plantão ao lado de um banco, no intuito de evitar a ação do ladrão.  
E para Jesus, o que significa para ele vigiar? Significa um constante estado de alerta à espera da chegada do mundo novo, ou melhor, do homem novo, dele mesmo, Jesus Cristo, o Messias, o Redentor. E essa vigília significa, não dormir no pecado, mas estar acordado pela fé, pela esperança, praticando aquilo que é justiça, que é amor.
Sómente aqueles que se fixam na chegada do Redentor é que irão conhecer o momento e poderão abrir os seus corações ao Salvador como aconteceu na sua primeira vinda.
As pessoas estavam tão voltadas para si mesmas, que não tiveram sensibilidade para perceber a necessidade de uma grávida prestes a dar à luz, e simplesmente se fecharam no seu conforto, mesmo miserável; e também aquelas pessoas que não foram lúcidas para distinguir entre um benfeitor que curava, alimentava, perdoava, reconciliava e um bandido, ladrão e assassino e pediram a libertação deste e a crucifixão do outro.
Estejamos acordados, lúcidos para podermos acolher o nosso Salvador. Como os israelitas da primeira leitura, sejamos humildes e abertos ao Redentor. Reconheçamos nossos limites e digamos “Vem Senhor Jesus, Vem”! E com a frase que encerra o trecho da carta de Paulo da liturgia de hoje, encerramos nossa reflexão:” Deus é fiel; por ele fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso”. (Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o I Domingo do Advento)

MENSAGEM DO PAPA AOS CATEQUISTAS



No seu primeiro dia no Uganda o Papa Francisco foi recebido por catequistas e professores. No seu discurso o Papa destacou a missão "dos catequistas como missionários da boa nova" e agradeceu-lhes o facto de "ensinarem as crianças a rezarem".

"Queridos catequistas e professores, Queridos amigos!
Com afeto, vos saúdo a todos em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor e Mestre.
«Mestre»: como é belo este título! O nosso primeiro e maior mestre é Jesus. Diz-nos São Paulo que Jesus deu à sua Igreja não só apóstolos e pastores, mas também mestres, para edificar o Corpo inteiro na fé e no amor. Juntamente com os bispos, os presbíteros e os diáconos, que foram ordenados para pregar o Evangelho e cuidar do rebanho do Senhor, vós, como catequistas, tendes parte relevante na missão de levar a Boa Nova a todas as aldeias e lugares do vosso país.
Quero, antes de mais nada, agradecer-vos pelos sacrifícios que fazeis, vós e as vossas famílias, e pelo zelo e devoção com que realizais a vossa importante tarefa. Ensinais o que Jesus ensinou, instruís os adultos e ajudais os pais a fazer crescer os seus filhos na fé e, a todos, levais a alegria e a esperança da vida eterna. Obrigado pela vossa dedicação, pelo exemplo que dais, pela proximidade ao povo de Deus na sua vida quotidiana e pelos mais variados modos como plantais e cultivais as sementes da fé em todo este vasto território. Obrigado especialmente por ensinardes as crianças e os jovens a rezar.
Sei que o vosso trabalho, embora gratificante, não é fácil. Por isso vos encorajo a perseverar, pedindo aos vossos bispos e sacerdotes que vos ajudem com uma formação doutrinal, espiritual e pastoral capaz de vos tornar mais eficazes na vossa ação. Mesmo quando a tarefa se apresenta gravosa, os recursos pouquíssimos e os obstáculos enormes, far-vos-á bem lembrar que o vosso é um trabalho santo. O Espírito Santo está presente onde o nome de Cristo é proclamado. Está entre nós sempre que elevamos os corações e as mentes para Deus na oração. Ele dar-vos-á a luz e a força de que precisais. A mensagem, que transmitis, enraizar-se-á tanto mais profundamente no coração das pessoas quanto mais fordes não só mestres, mas também testemunhas. Que o vosso exemplo faça ver a todos a beleza da oração, o poder da misericórdia e do perdão, a alegria de partilhar a Eucaristia com todos os irmãos e irmãs.

Peço-vos para rezardes por mim e que peçais às crianças para rezarem por mim.
Deus vos abençoe!

CALENDÁRIO DE ADVENTO


Hoje 29 de novembro começa o Advento!
Rezemos, unamo-nos em oração por todos os refugiados que passarão este Natal longe das suas casas.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Novena da Graça a São Francisco Xavier



 São Francisco Xavier,
rogai por nós!

Começa hoje a Novena a S. Francisco Xavier, nove dias de oração especial, preparando a sua festa, a 3 de Dezembro.
“Novena da Graça”a São Francisco Xavier
- Em nome do Pai...
- Deus, vinde em nosso auxílio: Senhor, socorrei-nos e salvai-nos!
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo: Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.
Oração:
Ó glorioso e amabilíssimo São Francisco Xavier, convosco adoro humildemente a Divina Majestade e lhe dou infinitos louvores pelos singularíssimos dons de graça que vos concedeu durante a vida e de glória depois da morte; e peço-vos com todo o coração que me alcanceis a preciosíssima graça de viver e morrer santamente. Peço-vos também... (pede-se aqui a graça desejada). E, se isto não é para a maior glória de Deus e bem da minha alma, alcançai-me o que a uma e outro for mais conforme. Assim seja. – PN, AM e GP (pelas intenções do Santo Padre).
            - Rogai por nós, São Francisco Xavier,
            - Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!
Oremos:
Ó Deus, que, por meio da pregação e milagres de São Francisco Xavier, vos dignastes trazer ao seio da vossa Igreja os gentios do Oriente, concedei-nos que imitemos as virtudes daquele cujos gloriosos merecimentos veneramos. Por Cristo, Senhor nosso. Ámen.
Oração composta e recitada por São Francisco Xavier
            Eterno Deus, Criador de todas as coisas, lembrai-vos que as almas dos gentios são obra das vossas mãos e criadas à vossa imagem e semelhança. Lembrai-Vos que Jesus Cristo, vosso Filho, sofreu por sua salvação morte atrocíssima. Não permitais, pois, que o vosso divino Filho seja por mais tempo desprezado pelos infiéis e pecadores; mas antes, aplacado pelas orações dos vossos escolhidos e da Igreja, esposa do vosso benditíssimo Filho, recordai-Vos da vossa misericórdia e, esquecendo a sua idolatria e infidelidade, fazei que também eles conheçam e amem a Jesus Cristo, nosso Senhor, que é nossa saúde, vida e ressurreição, pelo qual fomos salvos e livres, e a quem seja dada glória por todos os séculos dos séculos. Ámen.
           
História da “Novena da Graça”a São Francisco Xavier
            Os prodígios realizados pelo “Apóstolo das Índias” durante a vida não terminaram com a sua morte. Tanto os que o invocam diante do seu corpo que se mantém incorrupto desde há quatro séculos e meio, na Igreja do Bom Jesus de Goa (Índia), como os que, em todo o mundo, imploram a sua intercessão junto de Deus, continuam a sentir os efeitos da sua protecção. A Novena da Graça, dirigida a São Francisco Xavier, tornou-se famosa.
            1.- Origem da Novena da Graça. Em Dezembro de 1633, o Padre Marcello Mastrilli, jovem jesuíta, estando já sem esperança de vida, foi consolado várias vezes com a visita de São Francisco Xavier, que, numa aparição, a 3 de Janeiro de 1634, lhe deu instantaneamente a saúde e lhe pre-anunciou a morte gloriosa, que pela fé haveria de vir a ter no Japão.
            A notícia deste milagre divulgou-se rapidamente não só na Itália, mas em toda a Europa, sobretudo em França, Espanha e Portugal e, a partir daí, em todo o mundo. Por um sentimento de confiança no poder e bondade do grande Apóstolo das Índias, começaram os fiéis a invocá-lo por meio de uma novena, cuja eficácia a tornou famosa com o nome de “Novena da Graça”.
            Segundo o Padre Marcello Mastrilli, foram estas as palavras do Santo: “Todas aquelas pessoas que implorarem a minha ajuda, diariamente e por nove dias seguidos, de 4 a 12 de Março, e, num desses dias, receberem dignamente os sacramentos da Reconciliação e da Sagrada Comunhão, hão-de experimentar a minha protecção e podem esperar, com toda a confiança, que obterão de Deus qualquer graça que pedirem, para bem das suas almas ou para a glória de Deus”. 
            2.- Datas da Novena da Graça. Costuma fazer-se de 3 a 12 de Março, por este último dia ser o aniversário da sua canonização. Mas pode fazer-se também de 24 de Novembro a 3 de Dezembro (Festa do Santo), ou em qualquer outra época do ano e mais de uma vez, lucrando-se contudo somente duas vezes as indulgências concedidas pelos Papas.
            3.- Indulgências. Em 23 de Março de 1904, o Papa São Pio X declarou que esta Novena da Graça se poderia fazer em qualquer parte, por todos os fiéis, duas vezes por ano; e que, ou fosse em público ou em privado, podiam ganhar-se indulgências, aplicáveis às almas do purgatório, orando pelas intenções do Santo Padre.

  Vida de São Francisco Xavier
   São Francisco Xavier nasceu em 7 de Abril de 1506, em Navarra, perto de Pamplona. Era o mais novo de cinco filhos, de uma família ilustre. Com 19 anos, foi estudar para a Universidade de Paris, habitando o Colégio Português de Santa Bárbara, custeado pelo Rei D. João III. Aí conheceu Inácio de Loiola e outros colegas, que fundaram mais tarde a Companhia de Jesus, uma ordem religiosa ao serviço do Papa.
   Francisco Xavier foi enviado para a Índia, saindo de Lisboa em 1541, no dia em que fazia 35 anos. Durante dez anos, ensinou a religião cristã na Índia, em Malaca, nas Ilhas Molucas, na Indonésia e no Japão. Pretendia chegar ao Império da China, quando morreu, esgotado de tanto andar e pregar o Evangelho, em 1552, com 46 anos de idade.
   Ao todo, andando a pé e de barco, fez nesses 11 anos de missionação, um percurso que equivale, em linha recta, duas vezes e meia a volta à terra. Para falar sobre Jesus e a doutrina cristã, era destemido e ousado ao máximo, com uma confiança absoluta em Deus. Andou por meio de povos que nunca tinham visto um europeu, alguns deles antropófagos, falando línguas que ninguém sabia sequer que existiam. É um gigante da história da Igreja.
   O seu corpo continua incorrupto (sem nenhum tratamento), ao fim de mais de 450 anos, na Basílica do Bom Jesus, em Goa, onde a sua personalidade e santidade continuam a atrair peregrinos do mundo inteiro, mesmo sem serem católicos.
   Sempre disse e escreveu que era “navarro de nascimento, mas português de coração”… A maior parte dos seus escritos são em língua portuguesa. Nas suas cartas, diz frequentemente que, sem os barcos portugueses e sem o apoio do Rei de Portugal, nunca poderia fazer nada do que conseguiu fazer no Oriente.

domingo, 22 de novembro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO NA SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO (ANO B)


Jo 18,33b-37 Hoje, na Praça S. Pedro, antes da oração mariana, o Papa recordou a solenidade de Cristo Rei do Universo. O Evangelho, disse Francisco, nos faz contemplar Jesus enquanto se apresenta a Pilatos como rei de um reino que “não é deste mundo”.
“Isto não significa que Cristo seja rei de outro mundo, mas que é rei de outro modo, mas é rei neste mundo”, explicou, acrescentando que se trata de uma contraposição entre duas lógicas. A lógica mundana se fundamenta na ambição e na competição, combate com as armas do medo, da chantagem e da manipulação das consciências. A  lógica evangélica, ao invés, se expressa na humildade e na gratuidade, se afirma silenciosa, mas eficazmente com a força da verdade.
Mas é na Cruz que Jesus se revela rei: “Mas alguém pode dizer: ‘Padre, isto foi uma falência'. Mas é justamente na falência do pecado, das ambições humanas, que está o triunfo da Cruz, da gratuidade do amor. Na falência da Cruz se vê o amor.”
Falar de potência e de força para o cristão, disse o Papa, significa fazer referência à potência da Cruz e à força do amor de Jesus. Se Ele tivesse descido da Cruz, teria cedido à tentação do príncipe deste mundo; ao invés, Ele não salva a si mesmo para poder salvar os outros.
"Dizer que Jesus deu a vida pelo mundo é verdadeiro, mas é mais bonito dizer que Jesus deu a sua vida por mim”, afirmou Francisco, que pediu a todos na Praça que repetissem essas palavras em seus corações.
No Calvário, quem entende a atitude de Cristo é o bom ladrão, um dos malfeitores crucificados com Ele, que suplica: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres com teu reino”.
“A força do reino de Cristo é o amor: por isto a realeza de Jesus não nos oprime, mas nos liberta das nossas fraquezas e misérias, encorajando-nos a percorrer os caminhos do bem, da reconciliação e do perdão.” E mais uma vez o Papa pediu a participação dos peregrinos, convidando-os a repetirem as palavras do bom ladrão quando nos sentirmos fracos, pecadores e derrotados.
E concluiu: “Diante de tantas dilacerações no mundo e das demasiadas feridas na carne dos homens, peçamos a Nossa Senhora que nos ampare no nosso esforço para imitar Jesus, nosso rei, tornando presente o seu reino com gestos de ternura, de compreensão e de misericórdia.”

domingo, 15 de novembro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)


Mc 13,24-32 Na alocução que precedeu a oração mariana, o Santo Padre ressaltou que o Evangelho deste penúltimo domingo do ano litúrgico propõe uma parte do discurso de Jesus sobre os eventos últimos da história humana, voltada para o cumprimento do reino de Deus. “Trata-se de um discurso que Jesus fez em Jerusalém antes de sua última Páscoa”, observou o Papa.
Francisco frisou que este discurso de Jesus contém alguns elementos apocalípticos, como guerras, penúrias, catástrofes cósmicas, todavia, estes elementos não são a coisa essencial da mensagem.
“O núcleo central em torno do qual gira o discurso de Jesus é Ele mesmo, o mistério da sua pessoa e da sua morte e ressurreição, e o seu retorno no fim dos tempos. A nossa meta final é o encontro com o Senhor ressuscitado”, lembrou Francisco prosseguindo com uma interpelação:
“Gostaria de perguntar-lhes: quantos de vocês pensam nisso? Haverá um dia em que eu encontrarei o Senhor face a face. Esta é a nossa meta: esse encontro. Não esperamos um tempo ou um lugar, mas caminhamos ao encontro de uma pessoa: Jesus.”
Portanto, explicou, “o problema não é ‘quando’ acontecerão esses sinais premonitórios dos últimos tempos, mas o fazer-se encontrar preparados para o encontro. E não se trata nem mesmo de saber ‘como’ se darão essas coisas, mas ‘como’ devemos comportar-nos, hoje, à espera desse encontro”.
Somos chamados a viver o presente, construindo o nosso futuro com serenidade e confiança em Deus. A perspectiva do fim não distrai a nossa atenção da vida presente, mas nos faz olhar para nossos dias numa ótica de esperança.
“É aquela virtude tão difícil de ser vivida: a esperança, a menor das virtudes, mas a mais forte. E a nossa esperança tem um rosto: o rosto do Senhor ressuscitado”, acrescentou o Papa.
Francisco observou ainda que o Senhor Jesus não é somente o ponto de chegada da peregrinação terrena, mas é uma presença constante na nossa vida: “sempre está ao nosso lado, sempre nos acompanha; por isso, quando fala do futuro, e nos projeta rumo a ele, é sempre para reconduzir-nos ao presente.
“Ele se coloca contra os falsos profetas, contra os videntes que prevêem próximo o fim do mundo, e contra o fatalismo. Jesus está ao nosso lado, caminha connosco, nos quer bem”, reiterou.
Cristo quer subtrair seus discípulos de todos os tempos da curiosidade pelas datas, as previsões, os horóscopos, e concentra a nossa atenção no hoje da história, prosseguiu.
“Gostaria de perguntar-lhes – mas não devem responder, cada um responda a si mesmo –: quantos de vocês lêem o horóscopo do dia? Calado! Cada um responda a si mesmo. E quando lhe der vontade de ler o horóscopo, olhe para Jesus, que está com você. É melhor, lhe fará bem.”
Essa presença de Jesus – concluiu o Pontífice – nos chama à espera e à vigilância, que excluem tanto a impaciência quanto a apatia, tanto o agir precipitadamente quanto o permanecer prisioneiros no tempo atual e na mundanidade.”


CELEBRAÇÃO DA ENTREGA DA BÍBLIA



Na Eucaristia de sábado 14 de novembro cerca de 40 crianças e adolescentes da catequese celebraram a Festa da Palavra.
Após terem recebido a Bíblia em conjunto disseram:
“Aceitamos com muita alegria a Bíblia Sagrada que nos fala de Jesus e da sua mensagem.
Nós queremos conhecer melhor Jesus porque o queremos amar cada vez mais e fazer o que Ele nos ensina."

domingo, 8 de novembro de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO B)

Mc 12, 38-44  O evangelho deste XXXII domingo do tempo comum – disse hoje o Santo Padre – apresenta-nos os escribas, mestres da lei, mas que se pavoneavam em público e queriam os primeiros lugares nas sinagogas e praças. Ao contrário, o verdadeiro exemplo de vida neste domingo vem de uma velha viúva que no Templo de Jerusalém apenas dá duas pequenas moedinhas como oferta, mas é a ela que Jesus observa atentamente. Depois ensina aos seus discípulos que ela deu tudo o que tinha, enquanto os outros davam com ostentação. Quantidade e plenitude: dois vetores de reflexão em que o segundo é nitidamente mais importante, segundo o Papa Francisco, que contou mesmo uma pequena história: “Uma mãe e os seus filhos estavam a comer costeletas à milanesa e um dos filhos abriu a porta a um pedinte e disse à mãe para dar-lhe costeletas daquelas que estavam no frigorífico. Mas a mãe cortou metade das costeletas de cada um deles para assim partilharem aquilo que estavam a comer.” O Papa Francisco deu uma explicação concreta a este exemplo e à importância da plenitude na vida cristã: “Perante as necessidades do próximo, somos chamados a privarmo-nos de algo de indispensável, não só supérfluo; somos chamados a dar o tempo necessário, não só aquele que sobra; somos chamados a dar de imediato e sem reservas algum nosso talento, mas não depois de o ter utilizado para os nossos desejos pessoais ou de grupo.”

FESTA DE ACOLHIMENTO DAS CRIANÇAS DO 1º CATECISMO

 No sábado dia 7 de novembro às 18h muitas das crianças dos 3 grupos de 1º catecismo participaram na Eucaristia com os seus pais. Foram acolhidas por toda a comunidade como os mais pequeninos que começam o percurso da iniciação cristã.
Quando o Pároco lhes perguntou " Querem ser amigos de Jesus?" com entusiasmo responderam" Sim queremos!"
 Foram convidadas a subir até ao altar para rezarem o Pai Nosso de mãos dadas.
No final a  cada um foi entregue um poster com a mensagem do amor que Deus nos tem:
" Jesus gosta de mim"

SEMANA DOS SEMINÁRIOS (8 A 15 DE NOVEMBRO)


A Igreja Católica celebra a partir de hoje a Semana dos Seminários, este ano dedicada ao tema da misericórdia, recordando a importância de reconhecer o papel dos sacerdotes e de ajudar à formação de novos padres.
O presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios afirma na mensagem para a Semana Nacional dos Seminários que um sacerdote não é "perfeito, irrepreensível e santo", mas "alguém para quem o Senhor olhou com misericórdia".
“O sacerdote, homem chamado e escolhido de entre os outros homens, é fruto do olhar misericordioso de Jesus, que quer salvar a todos. Não se trata de alguém perfeito, irrepreensível e santo, mas de alguém para quem o Senhor olhou com misericórdia, sem explicação nem motivação compreensíveis”, escreve D. Virgílio Antunes.
Na mensagem enviada à Agência ECCLESIA, o bispo de Coimbra explica que a vocação sacerdotal só se compreende no contexto do “mistério do amor de Deus, que não se explica nem se justifica”, mas simplesmente se manifesta.
Segundo o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, como a “característica fundamental do agir de Deus é a misericórdia” os seminaristas, “desejosos de conhecer o mistério da sua vocação”, devem entrar no mistério do amor de Deus “pela humanidade e por si mesmos”.
“Sintam-se sinceramente pecadores e doentes como todos os outros homens, e darão infinitas graças a Deus por os eleger e chamar a partilhar a grandeza da Sua companhia”, recomenda.
Na mensagem para a Semana dos Seminários, os jovens são convidados a entrar na contemplação do rosto misericordioso de Deus que “os escolhe e os chama” e a aceitarem “humildemente a sua condição de pecadores e necessitados” da misericórdia de Deus que vai manifestar-se como “fonte de perdão e de salvação”.
“Muitos sentirão o apelo a andar com o Senhor e a aprender d’Ele, conhecerão a vocação a que os chama e terão alegria e coragem para a seguir fielmente”, acrescenta D. Virgílio Antunes.
Para o prelado quando alguém “se deixa tocar pelo olhar misericordioso de Jesus” torna-se disponível para ficar com Ele para sempre.
O bispo da Diocese de Coimbra contextualiza que os Evangelhos apresentam um Jesus que passa pelos “mais variados lugares onde se desenvolve a vida humana” e “olha com predileção para alguns, escolhe-os e chama-os para O seguirem”.
“Sem explicações que satisfaçam a sua admiração e sem argumentos que respondam às suas interrogações, mas somente porque se sentiram tocados pelo seu amor misericordioso, deixaram tudo e seguiram-no”, acrescenta, dando como exemplo o chamamento de São Mateus, que antes de ser discípulo era cobrador de impostos, “um homem considerado por todos como pecador”.
Os últimos dados disponibilizados pelo Vaticano (Anuário Estatístico da Igreja, 2012, relativos a 31 de dezembro desse ano) sobre as 21 dioceses portuguesas mostram que entre o ano 2000 e 2012, o número de sacerdotes diocesanos baixou de 3159 para 2659 (menos 16%).
A situação de 2012 revela, no entanto, uma melhoria na variação do número de padres (menos 10) face a anos anteriores (menos 45 em 2011 e menos 68 em 2008); entre 2008 e 2012, as ordenações sacerdotais foram 178, face a 355 óbitos e 27 “defeções” registadas.
Os seminaristas de filosofia e teologia também são menos, segundo os últimos dados disponíveis: de 547, entre diocesanos e religiosos, em 2000 passou-se para 474 em 2012; este número é, ainda assim, o máximo registado nos últimos cinco anos.

CB/PR/OC

terça-feira, 3 de novembro de 2015

VISITA DA IMAGEM PEREGRINA DE NOSSA SRA DE FÁTIMA À PARÓQUIA DE S. FRANCISCO XAVIER DE CAPARICA

A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima esteve ontem (2/11) na Paróquia de S. Francisco Xavier (Vigararia da Caparica). Veio em procissão até à Igreja, onde se rezou o terço e se cantou à Mãe do Céu.





Esta passagem da Virgem Peregrina de Fátima pela Igreja de S. Francisco Xavier de Caparica ficou ainda marcada pela visita surpresa do nosso Bispo: D. José Ornelas, que dirigiu algumas palavras aos paroquianos apontando a Mãe do Céu como caminho para Jesus e pedindo que rezassem por ele.