domingo, 30 de julho de 2017

P. DUARTE ROSADO, SJ CELEBRA A SUA 2ª MISSA NOVA NA PARÓQUIA DE S. FRANCISCO XAVIER DE CAPARICA


Hoje, o P. Duarte Rosado, sj presidiu à Eucaristia na Paróquia de S. Francisco Xavier da Caparica. Concelebraram o P. Gonçalo Machado, sj e o Pároco, o P. Hermínio Vitorino, sj. 
Visivelmente contente e um pouco emocionado por estar a celebrar a sua 2ª Missa Nova numa Paróquia que, segundo ele, marcou fortemente a sua formação, o P. Duarte Rosado referiu-se ao evangelho e ao "tesouro escondido" de que fala o evangelho, que é o próprio Jesus, por quem vale a pena se apaixonar e deixar tudo.




Depois da Eucaristia houve uma sessão de cumprimentos e um convívio jantar partilhado.




REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO A)


Mt 13,44-52 Hoje, aos milhares de fiéis na Praça S. Pedro não obstante o calor, o Papa comentou o Evangelho do dia, sobre o discurso das parábolas de Jesus.
De modo especial, Francisco falou de duas delas: o tesouro escondido e a pérola preciosa. Ambas destacam a decisão dos protagonistas de vender qualquer coisa para obter o que descobriram. O camponês decide arriscar todos os seus pertences, assim como  o comprador decide apostar tudo naquela pérola, a ponto de vender todas as outras.
Essas semelhanças, explicou o Papa, evidenciam duas características sobre a posse do Reino de Deus: a busca e o sacrifício. O Reino de Deus é oferecido a todos, mas não é colocado à disposição num prato de prata, requer um dinamismo: se trata de buscar, caminhar, se mexer.
“A atitude da busca é a condição essencial para encontrar; é preciso que o coração arda do desejo de alcançar o bem precioso, ou seja, o Reino de Deus que se faz presente na pessoa de Jesus. É Ele o tesouro escondido, é Ele a pérola de grande valor. Ele é a descoberta fundamental que pode dar uma reviravolta decisiva à nossa vida, preenchendo-a de significado.”
Já a avaliação do valor inestimável do tesouro leva a uma decisão que implica sacrifício e renúncias. Quando o tesouro e a pérola foram descobertos, isto é, quando encontramos o Senhor, é preciso não deixar esta descoberta estéril, advertiu Francisco, mas sacrificar tudo a ela, colocando Ele em primeiro lugar. "A graça em primeiro lugar."
 “O discípulo de Cristo não é alguém que se privou de algo essencial; é alguém que encontrou muito mais: encontrou a alegria plena que somente o Senhor pode doar. Aqueles que se deixam salvar por Ele ficaram livres do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, sempre nasce e renasce a alegria.”
O Pontífice convidou os fiéis a contemplarem a alegria do camponês e do comprador de pérolas. “Rezemos, por intercessão da Virgem Maria, para que cada um de nós saiba testemunhar, com as palavras e os gestos cotidianos, a alegria de ter encontrado o tesouro do Reino de Deus, isto é, o amor que o Pai nos doou mediante Jesus.” 

quinta-feira, 27 de julho de 2017

MISSA NOVA P. DUARTE ROSADO, SJ





PADRE DUARTE ROSADO, SJ

DIA 30 DE JULHO, DOMINGO
MISSA NOVA 
ÀS 18H00
SEGUIDA DE CONVÍVIO E JANTAR PARTILHADO
com o que cada um quiser trazer

na Paróquia de S. Francisco Xavier de Caparica

domingo, 23 de julho de 2017

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO A)


Mt 13,24-43 No Angelus deste XVI Domingo do Tempo Comum, o Papa dirigiu a sua reflexão aos milhares de fieis presentes na Praça São Pedro, inspirado na Parábola do trigo e do joio, “que ilustra o problema do mal no mundo e destaca a paciência de Deus”. Quanta paciência Deus tem connosco!, exclamou Francisco.
A narrativa se desenvolve em um campo com dois opostos protagonistas, explica o Papa. De um lado o dono do campo que representa Deus e semeia a boa semente; por outro o inimigo que representa Satanás e semeia a erva ruim.
O dono e os seus servos têm comportamentos diferentes diante do crescimento do joio em meio ao trigo. Os servos pensam em arrancá-lo, mas o dono adverte que pode ser arrancado junto o trigo:
“Com esta imagem Jesus nos diz que neste mundo o bem e o mal estão de tal forma entrelaçados, que é impossível separá-los e extirpar todo o mal. Somente Deus pode fazer isto e o fará no juízo final”.
Esta situação é “o campo da liberdade dos cristãos” onde se pratica a difícil tarefa do “discernimento entre o bem e o mal. E neste campo” deve-se conjugar, “com grande confiança em Deus e na providência, dois comportamentos aparentemente contraditórios: a decisão e a paciência: “A decisão é aquela de querer ser trigo bom – todos nós o queremos -, com todas as forças, e portanto, ganhar distância do maligno e de suas seduções. A paciência, significa preferir uma Igreja que é fermento na massa, que não teme sujar as mãos lavando as roupas de seus filhos, mas uma Igreja de “puros”, que pretende julgar antes do tempo, quem está e quem não está no Reino de Deus.
O Papa recorda que com esta parábola o Senhor “nos ajuda a compreender que o bem e o mal não se podem identificar com territórios definidos ou determinados grupos humanos: “Estes são os bons, estes são os maus”, e explicou: “Ele diz-nos que a linha de separação entre o bem e o mal passa no coração de cada pessoa, passa no coração de cada um de nós, isto é: todos somos pecadores. Apetecia-me até pedir-vos: “Quem não é pecador levante a mão!”. Ninguém! Porque todos o somos, todos somos pecadores”.
Jesus deu-nos uma vida nova, com o Batismo e a Confissão, “porque temos sempre necessidade de sermos perdoados dos nossos pecados. Olhar sempre e somente o mal que está fora de nós, significa não querer reconhecer o pecado que existe também em nós”, advertiu Francisco.
Jesus – disse o Papa – também nos ensina a enxergar de modo diferente o “campo do mundo, a observar a realidade”. E enfatiza: “Somos chamados a aprender os tempos de Deus – que não são os nossos tempos - e também o “olhar” de Deus: graças ao influxo benéfico de uma trepidante espera, aquilo que era joio ou parecia joio, pode tornar-se um produto bom. É a realidade da conversão. É a perspectiva da esperança!"
Por fim, Francisco pediu que a Virgem Maria nos ajude “a colher na realidade que nos circunda não somente a sujeira e o mal, mas também o bem e o belo; a desmascarar a obra de Satanás, mas sobretudo a confiar na ação de Deus que fecunda a história”. (JE)

50 ANOS DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL



No passado sábado, dia 15 de julho, o Padre António Morais, sacerdote jesuíta atualmente ao serviço na Quasi-Paróquia de Vale de Figueira, celebrou 50 anos de ordenação presbiteral. 
O dia foi assinalado com a celebração da Eucaristia de ação de graças, presidida por D. José Ornelas, o bispo diocesano.

Ordenado em Fátima a 15 de julho de 1967, o Padre António Morais está na comunidade jesuíta da Caparica desde 2001. Desde aí, esteve ao serviço da Diocese de Setúbal nas comunidades de Sobreda, Vila Nova da Caparica e Vale de Figueira. É nesta última que tem vindo a exercer o seu ministério sacerdotal desde 2003, há 14 anos.
Na Eucaristia do passado dia 15 de julho, D. José Ornelas deu graças a Deus pelos 50 anos de ordenação presbiteral do Padre António Morais e agradeceu a sua entrega à comunidade.
O Prelado deixou ainda uma nota de agradecimento ao trabalho apostólico dos jesuítas naquela zona pastoral e que, no futuro, se concentrará na Paróquia de S. Francisco Xavier e noutras colaborações que estão a ser articuladas para responder às necessidades pastorais da Diocese.
No final da celebração, e antes de um almoço-convívio, o Padre António Morais agradeceu a presença de todos, inclusive dos antigos militares que encontrou em Angola, onde foi capelão militar e missionário ao longo de mais de 25 anos.
“Estou muito grato por todos os estes sinais de amizade e sinto-me pequeno diante de tanta grandiosidade. Deus é grande, e quero hoje agradecer-Lhe pelo tempo que me deu ao serviço dos outros. A vós, deixo o meu apreço por tanto bem que me fazem”, assinalou.
A celebração contou ainda com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Almada, Joaquim Judas.


segunda-feira, 17 de julho de 2017

GRUPO DE JOVENS "FRANXISCOS" ORGANIZA CONVÍVIO SURPRESA PARA A COMUNIDADE

No passado sábado (15/07) o grupo de jovens "FRANXISCOS" organizou um convívio para a comunidade. Foi um convívio onde houve grelhados, música, dança e muita animação. O grupo de jovens FRANXISCOS existe na Paróquia há 3 anos.
O grupo é constituído por cerca de vinte jovens oriundos de vários países africanos de língua oficial portuguesa. Dos jovens que inicialmente fundaram o grupo apenas alguns se mantêm “activos” e participam na dinâmica do grupo..
O grupo é bastante animado. Procuram cultivar a amizade sã entre todos - vivendo como uma família- e têm como objetivo o crescimento na formação humana, cristã e cultural, vivendo o Evangelho e anunciando-o.











domingo, 16 de julho de 2017

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XV DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO A)


Mt 13,1-23 Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice disse que “quando Jesus falava usava uma linguagem simples e usava também imagens que eram exemplos de vida cotidiana a fim de ser compreendidas facilmente por todos. Por isso, as pessoas o ouviam com boa vontade e apreciavam a sua mensagem que chegava diretamente ao coração”. 
Não era uma linguagem complicada de entender como as dos doutores da lei daquele tempo, que não se entendia muito bem, pois “era cheia de rigidez e distanciava as pessoas”. “Com essa linguagem, Jesus faz entender o mistério do Reino de Deus. Não era uma teologia complicada e o exemplo disso é-nos apresentado no Evangelho de hoje.”
“O semeador é Jesus. Observamos que com essa imagem, Ele se  apresenta como alguém que não se impõe, mas se propõe. Não nos atrai conquistando-nos, mas doando-se. Ele propaga com paciência e generosidade a sua Palavra, que não é uma gaiola ou uma emboscada, mas uma semente que pode dar fruto”, disse Francisco, se estivermos dispostos a acolhê-la.
“Portanto, a parábola diz respeito sobretudo a nós. De fato, fala mais do terreno que do semeador. Jesus faz, por assim dizer, uma radiografia espiritual do nosso coração, que é o terreno sobre o qual cai a semente da Palavra. O nosso coração, como um terreno, pode ser bom e então a Palavra dá fruto, mas pode ser também duro, impermeável. Isso acontece quando ouvimos a Palavra, mas ela bate com força sobre nós, como numa estrada.” 
Entre o terreno bom e a estrada existem dois terrenos intermédios que, em várias medidas, podem existir em nós. 
“O primeiro é o pedregoso. Vamos imaginá-lo! Um terreno pedregoso é um terreno onde não há muita terra. A semente germina, mas não consegue se enraizar profundamente. Assim, é o coração superficial, que acolhe o Senhor, quer rezar, amar e testemunhar, mas não persevera, se cansa e nunca decola. É um coração sem consistência onde as pedras da preguiça prevalecem sobre a terra boa, onde o amor é inconstante e passageiro. Quem acolhe o Senhor somente quando quer, não dá fruto.”
Depois, há o último terreno, o espinhoso, cheio de sarças que sufocam as plantas boas. 
“O que essas sarças representam? «A preocupação do mundo e a sedução da riqueza», diz Jesus. As sarças são os vícios que lutam com Deus, que sufocam a sua presença: sobretudo os ídolos da riqueza mundana, o viver com avidez, para si mesmo, para o ter e o poder. Se cultivamos essas sarças, sufocamos o crescimento de Deus em nós. Cada um pode reconhecer as suas pequenas ou grandes sarças que não agradam a Deus e impedem ter um coração limpo. É preciso arrancá-las, caso contrário a Palavra não dá fruto.” 
O Papa disse ainda que “Jesus nos convida hoje a olharmo-nos por dentro, a agradecer pelo nosso terreno bom e a trabalhar os terrenos que ainda não são bons. Perguntemo-nos se o nosso coração está aberto para acolher com fé a semente da Palavra de Deus. Perguntemo-nos se em nós as pedras da preguiça são ainda numerosas e grandes. Devemos encontrar e chamar pelo nome as sarças dos vícios. Encontremos a coragem de recuperar o terreno, levando ao Senhor na confissão e na oração as nossas pedras e nossas sarças”.
“Ao fazer isso”, sublinhou Francisco, “Jesus, o Bom semeador, ficará feliz de realizar um trabalho adicional: purificar os nossos corações, removendo as pedras e os espinhos que sufocam a sua Palavra”. 

domingo, 9 de julho de 2017

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO A)


Mt 11,25-30 Hoje, na alocução que precede a oração mariana, Francisco comentou o Evangelho do dia, em que Jesus diz: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados, e eu vos aliviarei.” (Mt 11,28).
“Jesus sabe quanto a vida pode ser dura: desilusões e feridas do passado, fardos a carregar e incertezas e preocupações pelo futuro”, disse o Papa, acrescentando que diante disto, a primeira palavra de Jesus é um convite a se mexer e a reagir: “Vinde”.
 “O erro, quando as coisas não vão bem, é permanecer onde se está. Parece evidente, mas quanto é difícil reagir e abrir-se!”, afirmou Francisco. Jesus, disse ele,  quer tirar-nos das “areias movediças” de ficar fechado em si mesmo, remoendo quanto a vida é injusta, quanto os outros são ingratos e como o mundo é malvado.
“O caminho para sair está na relação, em estender a mão e em levantar o olhar para quem realmente nos ama”, afirmou o Pontífice. Todavia, advertiu, sair de si não basta, é preciso saber para onde ir, porque muitas metas são ilusórias, são “fogos de artifício”.
Por isso, Jesus indica onde ir: “Vinde a mim”. É sempre válido buscar um amigo ou um especialista quando estamos com um problema, mas não se deve esquecer Jesus.
“Não nos esqueçamos de nos abrir a Ele e de contar-lhe a nossa vida, confiar-lhe as pessoas e as situações. Ele nos espera, não para resolver magicamente nossos problemas, mas para nos fortalecer neles. Jesus não tira os fardos da vida, mas a angústia do coração; não nos tira a cruz, mas a carrega connosco.”
E com Ele, disse ainda o Papa, todo o fardo se torna leve, porque Ele é o descanso que buscamos. E concluiu:
“Quando Jesus entra na nossa vida, chega a paz, aquela que permanece inclusive nas provações. Vamos até Jesus, dediquemos a Ele o nosso tempo, vamos encontrá-Lo diariamente na oração, num diálogo confiante e pessoal; vamos nos familiarizar com a sua Palavra, redescobrir sem medo o seu perdão, matar a nossa fome com o seu Pão da vida e nos sentiremos amados e consolados por Ele.”

DUARTE ROSADO E OUTROS DOIS JESUÍTAS FORAM HOJE ORDENADOS SACERDOTES NA SÉ DO PORTO

Hoje (9/07), na Sé Catedral do Porto, pelas 16.00, por imposição das mãos de D. António Francisco, bispo do Porto decorreu a ordenação sacerdotal de três jesuítas: Duarte Rosado sj, João de Brito sj  e Manuel Cardoso sj. Aqui estão eles no final da celebração na Sé com a alegria estampada no rosto.



DUARTE ROSADO é do Porto e tem 31 anos. 
Antes de entrar para a Companhia de Jesus estudou psicologia. Ingressou no noviciado em 2006. O seu tempo de magistério (dois anos) foi passado na Caparica, onde colaborou com a Paróquia de São Francisco Xavier de Caparica
A poucos dias de ser ordenado sacerdote, confessou: "Já são alguns anos de estrada e pelos vistos não estraguei completamente aquilo que o Senhor foi fazendo em mim. O Senhor cumpre, de facto, a sua promessa e encontrei na vocação à Companhia e ao sacerdócio a liberdade e a alegria que não sabia sequer esperar. Encontrei também o desejo de entregar a vida ao Senhor e ao outro, para responder de algum modo à forma desmesurada com que me sinto visitado e amado."



JOÃO DE BRITO tem 31 anos e é de Odivelas. 
Antes de entrar para a Companhia de Jesus estudou durante dois anos no Instituto Superior Técnico, no curso de Engenharia Biológica.
Com 21 anos, entrou para o Noviciado. Para o agora sacerdote, "ser padre na Companhia de Jesus é, antes de mais, dar lugar na minha vida a um mistério de graça e misericórdia que o Senhor me oferece viver. Recebo essa vocação de ser um meio pelo qual cada um possa chegar a Deus e Deus a cada um, seja qual for a sua circunstância, acompanhando processos e vendo despertar-se a alegria e a reconciliação."








MANUEL CARDOSO tem 33 anos e é do Porto. 
Estudou Medicina Dentária durante dois anos e depois Medicina durante outros dois, ambos os cursos na Universidade do Porto. 
Entrou para a Companhia de Jesus em 2006 e fez o Noviciado em Coimbra.









Rezemos por eles para que amando e servindo possam ser bons pastores à maneira de Jesus. Que o seu ministério seja sempre vivido para maior glória de Deus.

domingo, 2 de julho de 2017

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO A)


Mt. 10, 37-42 Ao dirigir-se, hoje, aos milhares de peregrinos e turistas reunidos na Praça São Pedro para o Angelus dominical, o Papa destacou “os aspectos essenciais para a vida dos discípulos missionários”.
Para tal, Francisco inspirou sua reflexão no capítulo 10 do Evangelho de São Mateus, onde  “Jesus instrui os doze apóstolos no momento em que, pela primeira vez, os envia em missão aos povoados da Galileia e da Judéia”.
O Papa observa que na parte final da passagem, Jesus sublinha dois aspectos essenciais para a vida do discípulo missionário:
“O primeiro, que a sua ligação com Jesus seja mais forte do que qualquer outra ligação; o segundo, que o missionário não leve a si mesmo, mas Jesus, e por meio d’Ele, o amor do Pai celeste. Estes dois aspectos estão ligados, porque quanto mais Jesus está no centro do coração e da vida do discípulo, mais este discípulo é “transparente” a sua presença. Estas duas coisas caminham juntas”.
O Papa explica que quando Jesus diz que “Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim", não quer dizer que isto não seja  bom e legítimo, que “Ele nos queira sem coração e privados de reconhecimento”, mas que isto “não pode se antepor a Cristo”, “porque a condição do discípulo exige uma relação prioritária com o mestre”, tornando-se um com Ele:
“Quem se deixa atrair por este vínculo de amor e de vida com o Senhor Jesus torna-se um representante seu, um “embaixador” seu, sobretudo com o modo de ser, de viver. A tal ponto, que Jesus mesmo, enviando os discípulos em missão, diz a eles: "Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou"”.
Assim – prossegue o Papa – “é necessário  que as pessoas possam perceber que para aquele discípulo, Jesus é realmente “o Senhor”, é realmente o centro, o tudo da vida. Não importa se depois, como toda pessoa humana, tenha os seus limites e também os seus erros – desde que tenha a humildade de reconhecê-los; o importante é que não tenha o coração duplo, isto é perigoso”, adverte Francisco. "Sou cristão, sou discípulo de Jesus, sou sacerdote, sou bispo, mas tenho um coração duplo. Não, isto não está certo".
"Não se deve ter um coração duplo - alerta Francisco -  mas um coração simples, unido; que não tenha "o pé em dois calçados", mas seja honesto consigo mesmo e com os outros”:
“A duplicidade não é cristã. Por isto Jesus reza ao Pai para que os discípulos não caiam no espírito do mundo. Ou estás com Jesus, com o espírito de Jesus, ou estás com o espírito do mundo”.
Nisto o Papa ressalta que “a experiência de sacerdotes nos ensina uma coisa muito bonita e uma coisa muito importante: é justamente esta acolhida do santo povo fiel de Deus, é justamente o “copo de água fresca” – do qual fala hoje o Evangelho - dado com fé afetuosa, que te ajuda a ser um bom padre:
“Há uma reciprocidade também na missão: se tu deixas tudo por Jesus, as pessoas reconhecem em ti o Senhor; mas ao mesmo tempo te ajuda a te converteres cada dia a Ele, a te renovar e purificar dos pactos e a superar as tentações. Quanto mais um sacerdote é próximo ao povo de Deus, tanto mais se sentirá próximo a Jesus. E quanto mais um sacerdote é próximo a Jesus, tanto mais se sentirá próximo ao povo de Deus”.

“A Virgem Maria – concluiu o Papa - experimentou em primeira pessoa o que significa amar Jesus separando-se de si mesma, dando um novo sentido às ligações familiares, a partir da fé n’Ele. Que a sua materna intercessão, nos ajude a sermos livres e alegres missionários do Evangelho”. (JE)

CRISMA

 No Domingo 2 de Julho às 11h numa Eucaristia ao ar livre 
presidida pelo Senhor Bispo D. José Ornelas Carvalho 
 um grupo de 17 jovens e adultos recebeu o Crisma
foi o grupo de jovens que cantou na celebração