Lc 10,25-37 No Angelus na Praça de S. Pedro neste
XV Domingo do Tempo Comum o Papa recordou a parábola do “bom samaritano”
proposta pelo Evangelho de S. Lucas. Uma narrativa “simples e estimulante” –
disse o Santo Padre – que nos indica um “estilo de vida” no qual no centro não
estamos nós mas “os outros” “que encontramos no nosso caminho” e que “nos
interpelam” – afirmou Francisco.
Um doutor da lei, a propósito do
mandamento ‘amar a Deus com todo o coração e ao próximo como a ti mesmo’,
pergunta a Jesus: “quem é o meu próximo” – recordou o Papa – e Jesus
responde-lhe contando-lhe uma parábola na qual um homem na estrada de Jerusalém
a Jericó foi assaltado, maltratado e abandonado. Passam por ele um sacerdote e
um levita e seguem adiante. Depois um samaritano, ou seja, um habitante da
Samaria que, como lembrou o Papa, eram desprezados pelos judeus, teve compaixão
daquele homem ferido e “tomou conta dele”.
Um sacerdote, um levita e um
samaritano: Jesus pergunta quem é que foi o próximo daquele homem ferido, e o
doutor da lei responde que foi aquele que “teve compaixão” – disse o Santo
Padre – e Jesus diz: “Vai e faz o mesmo”.
Segundo Francisco, esta frase de
Jesus é para cada um de nós pois “depende de mim ser ou não ser próximo da
pessoa que encontro e que tem necessidade de ajuda, mesmo que seja estranha ou
até hostil”.
O Santo Padre afirmou ainda que
“a atitude do bom samaritano é necessária para dar prova da nossa fé”.