domingo, 11 de janeiro de 2015

REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DA FESTA DO BAPTISMO DO SENHOR


Mc. 1, 7-11 A propósito do Batismo de Jesus, Festa que encerra o Tempo do Natal, afirmou este domingo o Santo Padre que este evento recorda a dramática súplica do Profeta Isaías: “Quem dera rasgasses o céu para descer”.
Com isto, afirmou o Papa, “acabou o tempo dos céus fechados”, que indicam a separação entre Deus e o homem, consequência do pecado, que afasta o ser humano de Deus e interrompe a ligação entre o Céu e a terra.
“Os céus abertos indicam que Deus deu a sua graça para que a terra dê os seus frutos. Assim a terra tornou-se morada de Deus entre os homens e cada um de nós tem a possibilidade de encontrar o Filho de Deus, experimentando todo o seu amor e infinita misericórdia. Podemos encontrá-lo nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia. Podemos reconhecê-lo na face dos nossos irmãos, em particular nos pobres, nos doentes, nos encarcerados, nos refugiados. Estes são a carne viva de Cristo sofredor e a imagem visível de Deus invisível”.
Com o Batismo de Jesus – observou o Papa – os céus rasgam-se e Deus fala novamente, fazendo ressoar a sua voz: “Tu és meu filho muito amado, em quem eu ponho toda a minha afeição. A voz do Pai proclama o mistério que se esconde no homem batizado pelo precursor”.
A descida do Espírito Santo, em forma de pomba – continuou o Papa – consente a Cristo, o Consagrado do Senhor, “ inaugurar a sua missão, que é a nossa salvação”.
Por isso o Espírito Santo, “o esquecido”, enfatizou o Papa, deve ser mais invocado, “pois temos necessidade de pedir a sua ajuda, a sua fortaleza, a sua inspiração”.
E o Espírito Santo que animou a vida e o ministério de Jesus é o mesmo que hoje guia a existência cristã, que deve portanto, junto com a missão, ser colocada sob sua ação, para reencontrar “a coragem apostólica necessária para superar fáceis acomodações mundanas.