segunda-feira, 13 de outubro de 2014

REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DO XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO A)



Mt. 22, 1-14 O Papa Francisco disse hoje no Vaticano, a propósito da passagem do evangelho deste XXVIII domingo do tempo comum, que a Igreja Católica tem de estar aberta a todos, com particular atenção pelos “excluídos”, numa atitude de "gratuidade" e "universalidade".
“A bondade de Deus não tem limites e não discrimina ninguém: por isso, este banquete dos dons do Senhor é universal, para todos”, declarou, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação da oração do ângelus.
A intervenção sublinhou que todas as pessoas têm a “possibilidade” de responder ao convite de Deus e que “ninguém tem o direito de se sentir privilegiado ou de reivindicar exclusividade”.
O Papa advertiu, por outro lado, que muitas vezes esta proposta é recusada porque se colocam em primeiro lugar “as preocupações materiais” e outros interesses, esquecendo “a amizade, a alegria, a salvação” de Deus.
Partindo desta passagem do Evangelho, o Papa Francisco observou que o convite de Jesus ultrapassa “os limites do que seria razoável” e vai ao encontro dos “pobres, abandonados e deserdados, bons e maus, sem distinção”.
“A sala enche-se de excluídos. O Evangelho, recusado por alguns, encontra um acolhimento inesperado em tantos outros corações”, acrescentou.
O Papa desafiou os católicos a deixar de se colocarem “comodamente no centro” para se abrirem às “periferias”, reconhecendo que “também quem está nas margens é objeto da generosidade de Deus”.
“Todos somos chamados a não reduzir o Reino de Deus aos confins da ‘igrejinha’, mas a expandir a Igreja para as dimensões do Reino de Deus”, precisou.
A condição para entrar neste “banquete” do Reino de Deus, prosseguiu Francisco, é usar a ‘veste nupcial’, “o amor por Deus e pelo próximo”, em especial “pelos mais frágeis”, como é o caso das pessoas perseguidas.