Lc. 18, 1-8 No Evangelho deste domingo, Jesus apresenta-nos a Parábola da viúva que insistentemente ía ter com o juíz da sua cidade e lhe pedia que lhe fizesse justiça contra o seu adversário. Diz-nos Jesus que, durante muito tempo, o juíz não quis atendê-la mas que, depois, perante a sua perseverança e constante insistência, acabou por lhe fazer justiça. E Jesus conta esta Parábola, como refere S. Lucas em jeito de introdução, para nos alertar para a necessidade de orarmos sempre (nos bons e nos maus momentos), com fé e sem desanimar. É claro que, às vezes, o Senhor não atende logo mas é preciso insistir e não esmorecer. O timing de Deus não é o nosso timing.
Procuremos, pois, reflectir nisto e principalmente peçamos a Deus que nos ensine a rezar. Rezar não é só debitar fórmulas (Pai-nossos e avé-marias). Rezar é um encontro com Deus, é um diálogo.
O Papa Francisco no Angelus desta manhã disse, a propósito: «No nosso caminho quotidiano, especialmente nas dificuldades, na luta contra o mal fora e dentro de nós, o Senhor está ao nosso lado; nós lutamos com ele ao lado, e a nossa arma é precisamente a oração, que nos faz sentir a sua presença, a sua misericórdia, a sua ajuda.»
Lembro, igualmente, que a nossa própria vida pode ser uma oração se procurarmos, em cada momento, fazer dela um encontro com Deus...
Lembro, igualmente, que a nossa própria vida pode ser uma oração se procurarmos, em cada momento, fazer dela um encontro com Deus...