domingo, 9 de julho de 2017

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO A)


Mt 11,25-30 Hoje, na alocução que precede a oração mariana, Francisco comentou o Evangelho do dia, em que Jesus diz: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados, e eu vos aliviarei.” (Mt 11,28).
“Jesus sabe quanto a vida pode ser dura: desilusões e feridas do passado, fardos a carregar e incertezas e preocupações pelo futuro”, disse o Papa, acrescentando que diante disto, a primeira palavra de Jesus é um convite a se mexer e a reagir: “Vinde”.
 “O erro, quando as coisas não vão bem, é permanecer onde se está. Parece evidente, mas quanto é difícil reagir e abrir-se!”, afirmou Francisco. Jesus, disse ele,  quer tirar-nos das “areias movediças” de ficar fechado em si mesmo, remoendo quanto a vida é injusta, quanto os outros são ingratos e como o mundo é malvado.
“O caminho para sair está na relação, em estender a mão e em levantar o olhar para quem realmente nos ama”, afirmou o Pontífice. Todavia, advertiu, sair de si não basta, é preciso saber para onde ir, porque muitas metas são ilusórias, são “fogos de artifício”.
Por isso, Jesus indica onde ir: “Vinde a mim”. É sempre válido buscar um amigo ou um especialista quando estamos com um problema, mas não se deve esquecer Jesus.
“Não nos esqueçamos de nos abrir a Ele e de contar-lhe a nossa vida, confiar-lhe as pessoas e as situações. Ele nos espera, não para resolver magicamente nossos problemas, mas para nos fortalecer neles. Jesus não tira os fardos da vida, mas a angústia do coração; não nos tira a cruz, mas a carrega connosco.”
E com Ele, disse ainda o Papa, todo o fardo se torna leve, porque Ele é o descanso que buscamos. E concluiu:
“Quando Jesus entra na nossa vida, chega a paz, aquela que permanece inclusive nas provações. Vamos até Jesus, dediquemos a Ele o nosso tempo, vamos encontrá-Lo diariamente na oração, num diálogo confiante e pessoal; vamos nos familiarizar com a sua Palavra, redescobrir sem medo o seu perdão, matar a nossa fome com o seu Pão da vida e nos sentiremos amados e consolados por Ele.”