domingo, 15 de janeiro de 2017

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO II DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO A)

Jo 1,29-34 No seu encontro com os fiéis na Praça São Pedro, neste domingo (15/01), o Papa explicou o sentido das palavras do Evangelho deste dia proferidas por João Batista: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, nas margens do Rio Jordão.
Enquanto João batiza as pessoas, homens e mulheres de várias idades, ele afirma que o reino dos céus está próximo e que o Messias está para se manifestar. 
“Para isso, é preciso prepararmo-nos, convertermo-nos e agirmos corretamente”. O batismo é um sinal concreto de penitência. João sabe que o Consagrado está a chegar e o sinal para reconhecê-lo é que Nele repousará o Espírito Santo, que trará o verdadeiro batismo.
“Eis que naquele momento Jesus se apresenta nas margens do rio, no meio do povo, dos pecadores, como nós. É o seu primeiro ato público, a primeira coisa que faz quando deixa a sua casa de Nazaré: desce à Judeia, vai ao Jordão e faz-se batizar por João Batista. Naquele momento, sobre Jesus desce o Espírito Santo em forma de pomba e a voz do Pai o proclama Filho predileto”.
João fica desconcertado pelo fato de o Messias se ter manifestado de modo tão impensável, no meio dos pecadores. O Papa explicou que iluminado pelo Espírito, João entende que assim se realizava a justiça divina, o plano de salvação de Deus, que “como Cordeiro de Deus, toma para si os pecados do mundo”.
Esta cena, segundo o Pontífice, é decisiva para a nossa fé e para a missão da Igreja, que deve indicar Jesus às pessoas, como fazem os padres na missa, todos os dias, quando apresentam o pão e o vinho aos fiéis como o Corpo e o Sangue de Cristo:
 “Este gesto litúrgico representa toda a missão da Igreja, que não se anuncia si mesma, mas anuncia Cristo! Ai da Igreja quando se anuncia si mesma... perde a bússola, não sabe para onde ir. Ela não se leva a si mesma, mas leva Cristo, porque é Ele e somente Ele que salva o povo do pecado, o liberta e o guia rumo à terra da vida e da liberdade”.
Concluindo, o Papa rezou a oração mariana do Angelus e pediu a Maria, Mãe do Cordeiro de Deus, que nos ajude a crer Nele e a Segui-Lo.