O Santo Padre destacou o
mandato missionário deixado por Jesus: partir para anunciar a todos os povos
a Sua mensagem de salvação
No Regina Coeli
deste domingo o Papa Francisco falou da Ascensão de Jesus,
festa celebrada pela Igreja hoje. O Santo Padre concentrou-se sobre o mandato
de Jesus aos discípulos nesta ocasião: partir para anunciar o Evangelho a todos
os povos. Segundo Francisco, “partir” torna-se a palavra-chave da festa de
hoje.
Jesus vai para o
céu, mas isso não significa uma separação, explicou o Papa. Este episódio da
Ascensão mostra ao homem que a meta do seu caminho é o Pai e que Jesus
permanece sempre próximo. “Mesmo se nós não O vemos, Ele está ali!
Acompanha-nos, guia-nos, toma-nos pela mão e nos levanta quando caímos”.
Francisco
destacou que, quando Jesus vai para o céu, ele leva ao Pai um presente: as suas
chagas. Ele conservou suas chagas para lembrar ao Pai que elas foram o preço do
perdão que Ele dá. “Quando o Pai olha para as chagas de Jesus, perdoa-nos
sempre, não porque somos bons, mas porque Jesus pagou por nós. Olhando para as
chagas de Jesus, o Pai torna-se mais misericordioso. Este é o grande trabalho
de Jesus hoje no céu: fazer ver ao Pai o preço do perdão, as suas chagas”.
Esse mandato de
Jesus aos seus discípulos – “Ide e fazei discípulos todos os povos” (Mt 28, 19)
é, segundo o Pontífice, um mandato preciso, não facultativo. “A comunidade
cristã é uma comunidade ‘em saída’, ‘em partida’. Mais que isso, a Igreja
nasceu em saída”.
Por fim, o Santo
Padre lembrou que Jesus, antes de partir, garantiu que estaria com os
discípulos todos os dias até o fim do mundo. Então, não se pode fazer nada sem
Jesus. Nas obras apostólicas, disse o Papa, os esforços humanos são
necessários, mas não bastam.
“Sem a presença
do Senhor e a força do seu Espírito, o nosso trabalho, mesmo que bem
organizado, resulta ineficaz. E assim vamos aos povos dizer quem é Jesus. Eu
não gostaria que vocês se esquecessem qual é o presente que Jesus levou ao Pai:
as chagas, porque com elas faz ver ao Pai o preço do Seu perdão”.