domingo, 26 de abril de 2015

REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCO SOBRE O EVANGELHO DO IV DOMINGO DA PÁSCOA (ANO B)


Jo 10,11-18 A liturgia deste IV domingo da Páscoa, fala-nos de Jesus como o Bom Pastor.
Cristo é o pastor verdadeiro, disse o Papa na sua reflexão desta manhã, pois ao oferecer livremente a própria vida, “realiza o modelo mais alto de amor pelo rebanho”. Em contraposição ao verdadeiro, o Santo Padre explica que o falso pastor “pensa em si mesmo e explora as ovelhas”. O bom pastor, pelo contrário, “pensa nas ovelhas e doa-se a si mesmo”:
“Diferentemente do mercenário, Cristo pastor é um guia atento que participa da vida de seu rebanho, não busca outro interesse, não tem outra ambição do que guiar, nutrir, proteger as suas ovelhas. E tudo isto ao preço mais alto, o do sacrifício de sua própria vida”.
O Papa explicou, que na figura de Jesus, bom pastor, podemos “contemplar a Providência de Deus, a sua solicitude paterna por cada um de nós”:
“É realmente um amor surpreendente e misterioso, porque dando-nos Jesus como Pastor que dá a vida por nós, o Pai nos deu tudo aquilo que de maior e precioso poderia nos dar! É o amor mais alto e mais puro, porque não é motivado por nenhuma necessidade, não é condicionado por nenhum cálculo, não é motivado por nenhum interessado desejo de troca. Diante deste amor de Deus, nós experimentamos uma alegria imensa e nos abrimos ao reconhecimento por aquilo que recebemos gratuitamente”.
Mas somente contemplar e agradecer não basta – advertiu Francisco, “é necessário seguir o Bom Pastor”, especialmente aqueles que têm a missão de guia na Igreja, como os sacerdotes, os Bispos, os Papas.